Opera Paris escrita por Lauren Reynolds, Jéh Paixão


Capítulo 41
2ª Fase: Capítulo 39 - The War Never Ends.




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Capítulo 4 –The war never ends.

A Guerra nunca acaba.

A chegada da Condessa Cullen no chatêau causara certo alvoroço. Os criados tiveram que, rapidamente, abrir o quarto do Conde Carlisle, já que eles mantinham vários cômodos fechados e com móveis cobertos por tecidos brancos. A condessa, obviamente não se importara em ter que esperar; na verdade, ela estava bem mais tranquila em saber que Gerard tomara atitudes corretas num período turbulento como aquele.

Quando a condessa chegou, tratou de saber dos últimos acontecimentos, primeiro por sua nora e depois por Gerard, que sempre fora o “acobertador” das travessuras de Edward. Ela sentou-se na cadeira marfim, junto a uma mesa colocada próxima a janela. Adelita pedira licença ao entrar no salão.

- Pardon, mademoiselles. - Ela fez uma breve reverência. - Signora, quer que eu sirva seus remédios agora, ou adiará para quando for se recolher?

- Mais tarde, Adelita, merci.

- Fico aliviada em saber que estás bem. - Esme sibilou após bebericar o chá.

- Não o posso dizer completamente.

- Agradeça por estar viva. As dores de um ferimento nada podem ser comparadas a dor da perda.

- Pardon. Madame Renée, minha mestra de ballet, diz o mesmo. - Isabella respondera.

- O que meu filho aprontara dessa vez? E, pior, porque todos estão envolvidos?

Isabella ponderou, devia contar à Condessa sobre o disfarce do jovem conde? Ela mesma não sabia, exatamente, o que levara o conde a criar o monsieur Fantôme; acabaria por explicar apenas uma parte da história.

- Um momento, por favor. - Isabella levantou-se e andou tranquilamente em direção à porta dupla. - Gerard, onde está o rascunho que o Intendente de Arte fez?

- Um momento, senhorita.

O mordomo entrou na biblioteca, remexeu num baú e, logo, voltou com um pergaminho de alguma folha grossa, que estava enrolado. Isabella o pegou, retirou a fita negra que envolvia o pergaminho e voltou à sala de música.

- Por favor, veja. - ela entregou o pergaminho.

Esme levantou-se e desenrolou o pergaminho que a nora lhe entregara. Quando ele estava aberto por inteiro, ela podia visualizar a figura de duas pessoas, uma delas ela identificava como Isabella, trajando um corpete negro, com uma saia de tecido dourado e pequenas medalhinhas de mesma cor. Nesta figura, os cabelos da menina estavam cacheados e caiam pelo ombro nu, e estavam enfeitados com uma rosa vermelha. A outra figura parecia ser um jovem, que trajava uma capa negra, camisa branca e uma máscara, que cobria a região dos olhos. No mesmo instante ela identificou como sendo seu filho.

- Este é o Fantasma da Ópera, vossa graça. Realmente não sei que motivos levaram o senhor seu filho inventar tal disfarce. - Ela contava até onde sua mente podia lhe levar. - Eu cheguei à Ópera quando tinha apenas sete ou oito anos, na verdade, pouco me lembro desta época, apenas lembro-me de alguns dias felizes no litoral. Todavia, quando eu fui para o teatro e entrei para o coro, logo, comecei a receber aulas de um professor misterioso.

"Desde que o ouvi cantar pela primeira vez, parece besteira, mas senti como se meu coração cantasse junto com ele. Mas eu nunca o encontrei propriamente. Passaram-se muitos anos, em torno de uns dez anos; eu cresci aprendendo a cantar com o Monsieur Fantôme, mesmo sozinha num salão, somente com a voz dele ecoando pela maravilhosa e enigmática galeria do Ópera, eu me sentia completa."

A condessa ouvia atentamente as palavras do novo membro de sua família, por assim dizer. Em alguns momentos Isabella necessitava de uma pausa, ora um pouco longa, ora mais curta. Quando ela bebericou novamente o chá, tornou a contar a história.

- Alguns meses depois que eu entrei, de fato, para o ballet principal, algumas coisas começaram a acontecer e Tanya, a nova soprano, começou a ter alguns problemas nos ensaios... Até o momento em que nós tivemos um problema com um ensaio, onde uma das cortinas caiu sobre ela. - Isabella vagava pelo dia em que cantou pela primeira vez para os administradores e para o maestro Lefevre. - Foi a primeira vez que eu cantei, foi minha estreia como soprana. 'Ele' disse-me que minha voz era cristalina.

"Nesta noite eu o vi pela primeira vez, cantei com ele, estive com ele. Desde então eu tenho tido alguns problemas com o Visconde De Chagny, acabou que descobri a verdadeira identidade dele, ao passo que já me encantava pelo Conde." ela suspirou pesadamente e pousou uma mão sobre uma região no abdômen.

- E como a senhorita saiu ferida?

- Uma multidão em fervo, um tiro do visconde que me acertara. Tive apenas tempo de ver Edward fugir. Sua camisa estava manchada. Acho que o acertaram ou o Visconde o acertou. - ela pausou. - PardonMadame, receio que seja mea culpa, eu poderia ter dado um basta em tudo, mas não o fiz.

- Não é sua culpa. - A condessa sorriu gentilmente, embora ainda estivesse dando passos no escuro em relação a este assunto. - Creio que eu tenha alguns assuntos a resolver, pelo menos, não vou deixá-la aqui por muito tempo.

-O que quer dizer?

- Assim que os comunas entrarem em Assembleiapartiremos para Londres.

O sangue de Isabella gelou. Sair da França significava deixar para trás seu amado, sua melhor amiga e tudo o que conhecia, mesmo que sua vida, ou boa parte dela, tivesse caído por terra junto aos escombros do Ópera de Paris. O que aconteceria se ela seguisse a Condessa e fosse para Londres? Esqueceria Edward Cullen e tudo o que enfrentara para ficar ao lado dele e partiria para o reino inglês e recomeçaria sua vida?

- O que acontece que a senhorita ficara tão calada? Minha proposta por acaso não lhe agrada? - Esme perguntara um tanto relutante. - A França não está segura.

- Sei bem disso, mademoiselle. Entretanto reluto em deixá-la para trás; tenho medo de deixá-los, todos aqui, ou então nunca mais ver Alice ou Rosalie, ou até mesmo Edward.

- Nem mesmo sua preciosa casa no litoral ficará segura.  - A condessa tentava convencê-la de que partir era a decisão certa a se tomar. - Edward, onde quer que esteja, saberá nos encontrar. Creio que Alice esteja com Jasper, então podemos esperar que eles estejam bem. O mesmo para Emmett.

"Em Londres Carlisle poderá tratar melhor dos seus ferimentos e a senhorita terá todo espaço que precisa para dançar, tocar ou cantar. Devemos partir o quanto antes, e a casa deverá ficar trancada. Os criados terão cuidado, eles sabem o que fazer."

- Não relutarei. Seria um desperdício a senhora ter enfrentando tantas desventuras para vir ver alguém que, nem mesmo, tem seu sangue. - Isabella sibilou, com uma pontada de tristeza na voz.

- Meu filho a escolheu, não me importo com o sangue. - ela sorriu maternalmente. - Considero-a como minha familiar, assim como a jovem Alice e a senhorita Rosalie.

- Obrigada.

- Agradeça quando estivermos bem em Londres, dentro das muralhas de meu marido.- Ela acrescentou sorrindo, fazendo Isabella tentar imaginar como era a residência oficial deste tão poderoso clã. - Vou lhe ajudar a subir, precisa de cuidados mais específicos.

Paris continuava sob ataque dos comunas da Assembleia Nacional. Alguns comunas andavam com tochas, lampiões alimentados por azeites, espadas, floretes presos a uma bainha na cintura e armas de fogo. No centro da cidade luz, um regime militar fora instaurado, juntamente com uma coerção psicológica jamais vista pelos residentes da cidade.

- ... E talvez devêssemos começar a expandir nosso domínio, vamos evitar que o Imperador fuja.

- Malditos aristocratas! Uma fuga a lá Louis XVI não será cogitada! – Um general batia continência perante seu subalterno.

- Quais as ordens, senhor?

- Junte as tropas e traga-os para o pátio principal. Nós vamos enviar tropas para todas as saídas e entrar nas propriedades maiores. Todo e qualquer nobre será trazido para a Assembleia e será julgado. Se for condenado, terá a cabeça exposta em praça pública. Dispensado soldado. – O General dispensou seu subalterno e ele saiu rapidamente do recinto.

Aquele era Levian Du Pont, um jovem de vinte e três anos, alto para sua idade, braço direito do General Lacroix. Ele saiu dos corredores principais do quartel, localizado numa ala de um palácio qualquer na cidade, e reportou as ordens de seu imediato. Quando saiu, Levian deixou a Assembleia e percorreu as ruas, observando o estrago que faziam.

- Não consegue ficar parado, não é Du Pont?

- Não, monsieur. – Ele respondeu ao homem mais velho. – O Imperador está aí, em algum lugar escondido. Logo ele sai ou alguém dá com a língua nos dentes.

- Tão ávido por pegar o Imperador. O que pensa sobre toda essa revolução, jovem Du Pont? – O homem que o questionava era um dos tenentes do pelotão que fazia as rondas pelo centro de Paris, seu nome era Julien.

- Estou somente cumprindo ordens, senhor.

- Passar bem, Du Pont. Avise ao Segundo Tenente que o centro está sob controle.

- Sim, senhor.

Levian Du Pont seguiu seu caminho pelas ruas de Paris, após o toque de recolher. Ele sabia que havia pessoas que estavam escondidas, esperando o momento oportuno de correr para outros esconderijos e que sua função era pegá-los, mas não o fez. Ele apenas evitou olhar para os lados e seguiu pela lateral da rua, até onde tinha que seguir.

O asfalto das ruas, ou pelo menos na maioria delas, estava manchado de vermelho. Havia listas espalhadas pela cidade, com os nomes dos procurados e com os nomes dos mortos. A frente do Palácio das Tulherias, onde a Assembleia se instalara, estava repleta de cabeças sendo comidas por corvos e um cheiro de carniça atraia roedores e pestes. E algo não muito distante acontecia nas ruas da cidade.

O jovem soldado verificou as ruas desertas e adentrou numa pequena viela, onde alguém o esperava escondido entre capas negras.

- Bon soir. – O rosto escondido por trás da capa negra murmurou. – Vosmicêdemoraste.

- Pardon, monsieur. Tive um pequeno contratempo e não devo me demorar agora. Nem o senhor. – Levian sibilou.

- Más notícias?

- Sim. Logo pela manhã, tropas vão ser enviadas a todos os cantos da cidade. Se tiver que partir, parta hoje pela madrugada. – Ele informara ao homem misterioso.

- Merci, jovem Levian. Creio que eu tenha colocado o senhor numa situação pouco confortável. Obrigada pelos seus serviços.

- Apenas cumpra sua parte no acordo e faça esta notícia chegar a Isabella Swan, bailarina do Ópera. – Ele abaixara a cabeça.

- Ela não está no Ópera.

- Como não? Onde mais poderia estar se não lá?

- Isabella está aos cuidados de... Algumas pessoas. – O Homem misterioso hesitou. – Farei com que ela deixe a cidade esta noite. Quem é o senhor, somente para informá-la?

- LevianDwyer e não Du Pont, como eu havia dito. – Ele disse de repente. – Sou afilhado de Madame Renée. Sai do Opera há alguns anos quando fui recrutado, mas quando a revolução estourou, estou fazendo de tudo para manter aquele lugar a salvo. Fiquei sabendo que os comunas foram responsáveis pela morte de muitas pessoas, na noite da confusão no Ópera.

- Obrigado pela ajuda, senhor Du Pont. – O homem misterioso falou. – Se não fosse o senhor, minha amada estaria em maus lençóis, ou até mesmo morta.

- Morreria para defender aquele lugar. Preciso ir. Passar bem, boa sorte.

O homem misterioso deu as costas ao jovem soldado e ficou imaginando qual seria o destino dele; se fosse encontrado fazendo este tipo de serviço, provavelmente morreria e, de fato, morreria pelo lugar que tanto tentava proteger. Afugentando esses pensamentos, ele continuou andando furtivo pelas ruas da cidade, que agora dormia sob o comando de um toque de recolher. A capa negra do estranho esvoaçou levemente quando ele chegou a uma viela cheia de caixas e quinquilharias de algum comércio local; ele adiantou-se e olhou ao seu redor, verificando se continuava sozinho.

Havia uma porta de madeira, quase invisível naquela hora da madrugada, com uma tranca e maçaneta de ferro escuro. Ele empurrou com pouquíssima força e adentrou o lugar.

- Você se arrisca muito saindo a esta hora. – A voz suave feminina ecoou baixo, quando ele entrou.

Sob a luz trêmula da chama de dois pequenos lampiões, havia uma sala quadrada. No centro jazia uma mesa, com três cadeiras; no canto direito uma poltrona e um aparador ao seu lado; e próximo à parede em que estava a porta de entrada do cubículo, havia um balcão com uma bacia cheia de água, uma torneira, panos úmidos e um pequeno fogareiro. Ao todo, era um ambiente muito simples, de móveis feitos com madeira barata.

- Mas era preciso. Sinto muito se lhe preocupei, Anita.

- Não vejo problema nisso, visto que você precisava fazê-lo, Nicolai. Encontrou o que precisava? – Anita estava sentada na poltrona, com os olhos fechados, ouvindo atentamente os ruídos externos ao cubículo em que estavam.

Nicolai retirou a capa, jogou-a num canto qualquer e sentou-se na cadeira. Seus olhos avaliavam o estado em que Anita se encontrava.

- Parece melhor. – Ele concluiu.

- Mikhail conseguiu algo para comer. – Ela sibilou.

- Precisamos sair daqui esta noite. Amanhã, logo no alvorecer algumas tropas fecharão a cidade. Será arriscado ficar.

- Tenho visto algum movimento na casa da bailarina. – Mikahil sibilou. - Ela foi levada para a mansão Cullen, como imaginávamos.

- É para lá que iremos, pelo menos até a maré baixar.

Nicolai pegou a capa de Anita, assim que ela levantou-se, vestiu-a nela e saiu porta a fora para buscar dois cavalos. Mikahil esperou ao lado de Anita, do lado de fora do pequeno cubículo. Ele jogou algumas moedas de ouro sobre a mesa do lugar e fechou a porta. “Espero que o dono do lugar as encontre.”, pensou consigo mesmo, quando comandou o cavalo lentamente pelas ruas silenciosas.

Era preciso ter silêncio. O trote do cavalo fazia barulho demais e às vezes havia guardas andando pelas ruas. Nicolai e Mikahil tinham os sentidos aguçados naquele momento. Suas faces ocultas pelos mantos eram observadas de longe por moradores amedrontados.

Quando três batidas soaram na porta dupla da mansão branca, a Condessa Esme assustou-se, pois imaginava que receber visitas não estava dentro de seu cronograma, ainda mais quando já era madrugada. Entretanto, acompanhada de Gerard, ela abriu a porta.

- Bon soir, monsieur Gerard. – Mikhail disse solenemente.

Esme Cullen estreitou os olhos perante os visitantes noturnos. “Talvez conhecidos de meu filho,” pensou por alguns instantes, antes de pronunciar-se em voz alta.

- Senhora, estes são conhecidos do jovem Edward.

- Entrem, por favor. – Ela sorriu. – Se são conhecidos do meu filho, fico feliz em ajudar no que estiver ao meu alcance.

Assim que o mordomo os guiou pelo corredor principal, até a biblioteca, fechando a porta dupla atrás de si, ele finalmente tomou liberdade para falar normalmente.

- Senhora, estes são Mikhail e Nicolai, e esta é Anita.

- Condessa Cullen, presumo. – Anita fez uma reverência. – Muito prazer em conhecê-la, vossa graça.

- O prazer é todo meu. Em que podemos lhes ser útil, senhores e senhora?

- Recebi a informação de que as tropas revolucionárias vão começar a vasculhar cada canto desta cidade, atrás do imperador. – Nicolai disse baixo. – Mesmo as propriedades nobres vão ser averiguadas. E as saídas da cidade serão fechadas.

- Devem partir, imediatamente, senhora Cullen. E levar Isabella consigo. – Anita adiantou-se. – O quanto antes.

- Esta noite?

- Sim, monsieur Gerard. Esta noite ainda.

- Gerard, acorde os criados. Mande-os aprontarem-se, não devemos carregar peso, apenas o necessário. Madeline deve acordar a senhorita Swan. – Esme ordenara numa voz firme. – Iremos para Calais, de lá pegaremos um Navio a vapor para Londres.

- Sim, milady. – Ele saiu rapidamente, deixando-a com os convidados.

- Estão deixando a França também?

- Sim, senhora. Ainda esta noite. – Nicolai respondera.

- Então nos acompanhem, serão bem vindos em minha casa na Inglaterra. – Ela convidou-os.

Nicolai entreolhou-se com Mikhail e Anita, a mesma assentiu e disse serenamente:

- Ficaremos honrados, senhora Cullen. E virá muito a calhar. Eu gostaria de ficar próxima a Isabella. – Ela sibilou sorrindo. Imediatamente, Esme sorriu em resposta, percebendo os reais motivos por trás da vontade da estranha conviva.

Em pouco tempo, todos os empregados já estavam acordados e a espera de uma ordem da Senhora da Casa. Esme apenas esperava que Madeline descesse com Isabella, que também estava pronta para partir rumo a capital do reino inglês.

Todos saíram pelos fundos, após a verificação de todos os cômodos da casa. Quando as janelas estavam trancadas, os móveis cobertos com tecidos de linho e algodão branco e todas as lamparinas apagadas, o mordomo Gerard trancara a porta dos fundos. Eram ao todo dez empregados.

- Martín e Bernard - ela dizia baixo para um dos cocheiros. – Vocês deve seguir o sul, vá para a propriedade de Bordeaux. O sul não está sob ataque, vocês ficarão seguros por lá. Dispersem-se, façam caminhos diferentes, porém seguros.

- Sim Milady. – Eles fizeram uma curta reverência. – Foi um prazer servi-la, senhora. Espero que façam uma viagem segura. – Martín, o mais velho, dissera.

- Cuidem-se todos, partam agora. Protejam aquela propriedade, não importa o quê aconteça. Nossa vida está naquele lugar. – Esme disse num tom mais baixo, porém enfático.

- Adeus, senhorita Bella! – Adelita deu um rápido abraço na jovem. – Espero vê-la em breve. Fique segura, por favor!

- Adeus, Adelita, muito obrigada pelos seus serviços. Ajude-os no que precisar. Você está sob a custódia da família Cullen agora. – Isabella retribuiu o abraço e despediu-se da jovem governanta.

A senhora Cullen, autoritária em certos momentos, porém doce como mel e educada como uma menina de uma corte, ficara observando as duas carruagens partirem. Era perigoso levar todos aqueles criados França a fora, ainda mais numa época turbulenta como aquela, entretanto, não podia negar-lhes segurança. As carruagens cabiam cerca de cinco pessoas cada uma, a parte traseira tinha uma cobertura em lona escura; este tipo de carruagem geralmente era usado para transporte de mercadoria e, naquele momento, era a melhor opção.

Uma terceira carruagem, da mesma forma que a primeira e a segunda, foi trazida pelo outro cocheiro.

- Vamos viajar desta forma. É mais discreto e não precisaremos de outro transporte. – Gerard anunciara.

- Se dermos sorte, chegaremos a Calais pouco depois do amanhecer. E se conseguirmos um navio, chegaremos a Londres no início da madrugada de amanhã. Vamos rezar para que aqueles portos estejam abertos.


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Notas finais do capítulo

Oi, oi :)
Desculpem a demora. :x
Espero que tenham gostado do capítulo. :D
Comentem bastante o/
beijinhos,
n.



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