Who Knows? Oori Doori escrita por iruka_chan


Capítulo 16
Me sinto o biscoitinho sem recheio (POV MAGGY)


Notas iniciais do capítulo

Iam me bater se eu demorasse mais para postar esse cap xd
E não tenho nada para falar por causo di quê to deprimida com vocês T-T
Cadê minhas leitoraas? :O /tijolada



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/111852/chapter/16

Se me contassem juro que não acreditaria, mas como meus dois olhos enxergam bem, vou acreditar neles, até porque eu e mais cinco pares de olhos vimos o mesmo: Sunie e Minho. Se pegando. Deitados em colchonetes no chão da sala. Em posições tensas.

Cara ela é a mais novinha de nós, como ela pôde?!

Bem, nós chegamos em casa – fazendo o maior barulho, aliás – e quando entramos na sala eles dois estavam... estavam... Uau, eles não pareciam a mesma pessoa. Sunie estava – é difícil dizer isso – embaixo de Minho. Ele estava sem camisa! E ela estava com suas mãozinhas descendo e subindo pelas costas dele. Por Deus, vê a gravidade das coisas por aqui? Acho que seria melhor se todo mundo parasse de se pegar e a gente voltasse a ter nossas vidas normais, sem SHINee, sem garotos-perfeição e SEM amores que dão trabalho.

Depois que nos viram, Minho cobriu seu corpo com almofadas e Sunie parecia que ia explodir de tão vermelha e sem-graça.

- Sunie, suba pro quarto. – eu falei com um tom de voz sério como o que as mães usam para os filhos que aprontam.

Ela não deu um pio, subiu as escadas correndo sem olhar para cara de mais ninguém. Se eu senti pena? Acho que a Anna sentiu um pouquinho, mas eu não. Não mesmo, meu instinto materno falava mais alto e ela precisava ouvir sermão. A Anna passa muito a mão na cabeça dessa garota depois a culpa é toda minha! Maggy isso, Maggy aquilo, blá blá blá.

Sunie ficou silenciosa enquanto eu falava.

- Não foi o que você está pensando. – ela disse chorosa depois de alguns minutos de silêncio que eu tinha parado para tomar fôlego.

- Não quero saber de nada, Sunsetty!

Ela se calou e fingiu dormir tampando seu rosto com o travesseiro. Criança petulante! Enquanto trocava de roupa para dormir Anna me deu um olhar desaprovador de “pega leve”, mas eu só respondi com um “você só diz isso porque gostou de fazer o-que-quer-que-seja com Taemin”. Se você conhece uma pessoa por um bom tempo e ela é sua melhor amiga, você pode até passar um texto só com o olhar que ela entenderá.

- Boa noite. – Anna disse apagando a luz.

- Boa noite. – respondi.

Sunie fez pirraça e não respondeu. Eu sabia que ela estava acordada, mas não falou nada. Nenhum pio. Nem um ronco.

Eu tentei dormir, mas minha atenção estava toda no barulhinho irritante do relógio em cima da mesinha de cabeceira. De repente, com o silêncio, o som do tique-taque se tornou irritante. Rolei na cama uma, duas, três... sete vezes – e eu estava contando! – até que resolvi levantar e descer.

Não tinha ninguém em casa, então eu não precisava me preocupar de outros verem meu pijama. Desci a escada sem fazer barulho e fui até a sala, deitei no sofá e fechei os olhos para tentar não pensar no que tinha provavelmente tinha acontecido na casa co Minho e Sunie. Comecei a me sentir como o último biscoito do pacote. O biscoito amassado, quebrado e sem recheio que ninguém quer comer. Porque normalmente assim que são os biscoitos que ficam por último, eles são esquecidos e comidos sem prazer. Isso quando são comidos e não vão para a lixeira. Da próxima vez comerei os últimos biscoitos com muito carinho...

- Sem sono?

Eu me assustei, e na tentativa de levantar do sofá num pulo eu quase... encostei no rosto do Key. Isso porque o bobo tinha colocado seu rosto em cima do meu.

- Hum, é. Fiquei... tensa. Com aquilo tudo. – respondi me ajeitando no sofá.

-Minho não deu uma palavra. – Key sentou-se ao meu lado, mas não olhava para mim.

- Sunie também não falou muito. – soltei um suspiro pesado. – Acha que eles...?

- Hum? O quê? Minho? Com Sunie? Caia na real, Maggy. É claro que não. Minho não... uuh, não. – ele conseguiu rir.

- Não é engraçado. – olhei para ele cerrando os olhos.

Ele parou de rir e esboçou seu sorriso mais sacana.

- O que é? – senti minha voz áspera.

- Você está com inveja. Ciúmes talvez.

Eu soltei um xingamento baixinho.

- Deixe de ser idiota, Kibum. – foi a primeira vez que o chamei assim. – Estou só protegendo minha amiga.

- Minho já faz isso por você. – ele fez um biquinho sexy.

Eu quis batê-lo.

- Você não está ajudando.

- De nada. – ele sorriu de novo e olhou para mim.

Nós ficamos em silêncio. Apenas o abajur estava ligado e a luz era fraca, mesmo assim temi que alguém visse a luminosidade lá de cima e viesse conferir.

- Não está sentindo falta de nada? – Key cortou o silêncio.

- Do quê? – me virei para ele com o cenho um pouco franzido.

- Nada. – ele mordeu o lábio. – Uau, você está tensa de mais Maggy.

Eu ia abrir a boca para falar quando seus dedos tocaram minha barriga me fazendo cócegas. Cócegas tão fortes pela minha barriga, minha cintura, minhas costas que meu rosto deveria ter mudado de cor e ficado vermelho. Eu tentei segurar o riso, mas minhas bochechas já estavam infladas como as da Sunie quando ela faz biquinho.

- Key! – tentei não gritar para não acordar os outros. – Não consigo... – eu ria desesperadamente sentindo cócegas. –... respirar. – mais cócegas. – Pára!

Ele parou rindo de mim. Tentei puxar o ar que estava há tanto tempo longe dos meus pulmões.

- Idiota! – eu tentei parar de rir aos poucos.

Key parou de sorrir enquanto eu enxugava a água que caía do meu olho e chegou mais perto de mim. Eu fiquei imóvel sem rir enquanto Key se aproximava com seus olhos num ponto mais abaixo do meu nariz que tentei não pensar em ser minha boca, mas estava difícil pensar assim. De repente o sentimento de o último biscoitinho do pacote sumiu e eu não me lembrava o porquê fui parar na sala àquela hora. Desta vez eu quem tinha tomado as rédeas. Não continuei imóvel, de jeito nenhum! Quando Key estava numa distância mínima de mim, minha mão puxou sua nuca e coloquei seu rosto junto ao meu, movimentando meus lábios nos seus com energia e intensidade. Os lábios de Key eram agridoces, uma mistura de chantilly e menta, suaves e refrescantes e eu descobri do que eu estava precisando. Ele estava certo, eu estava com dor-de-cotovelo de Anna e Sunie e acabei ficando paranóica com essa solidão toda. Eu estava carente, e agora Key estava comigo.

Estava perdendo o fôlego de novo e pensei que morreria – de verdade, morrer de falecer – sem respirar quando Key passou sua mão macia pelas minhas costas acariciando-as por debaixo da blusinha de alcinha do meu pijama. Minhas mãos puxaram sua camisa e eu a arranquei do seu corpo deixando seu tronco nu. Minhas mãos dançaram ansiosas pela sua pele tocando cada espacinho desnudo ainda desconhecido por elas, o toque fez ele se arrepiar. Key mordiscou minha orelha e eu meus pêlos se eriçaram também.

- Está sentindo falta de algo agora? – Key sussurrou no meu ouvido e eu precisei respirar antes de responder.

- Não. – murmurei. – Apenas de uma coisa.

- O quê? – ele parou de beijar meu pescoço.

- Dos seus lábios.

Meus olhos estavam fechados, Key segurou meu rosto numa mão enquanto a outra estava na minha cintura puxando meu corpo para o seu. Eu sentia a pulsação do seu abdômen em cima do meu e meu coração... ah, eu nem sentia mais a velocidade dele.

Pela primeira vez Key não fazia brincadeirinhas, ele estava sério e concentrado em... bem, me fazer feliz. Ou talvez esse não seja o intuito dele, mas ele está conseguindo fazer isso mesmo não querendo.

- Key? – eu chamei enquanto ele beijava meu pescoço.

- Hum? – ele continuou.

- Você gosta de mim? – murmurei.

Ele parou com os beijos e levantou seu corpo de cima do meu me olhando nos olhos. Tive medo de a resposta se negativa, porque seus olhos estavam muito sérios e pareciam dizer isso, negar que ele gostava de mim.

- Que tipo de pergunta é essa? Eu não faria... – seus olhos desceram até meu... busto. – Não faria nada disso se não gostasse de você.

- Isso é um sim?

- O que você acha?

Ele não me deixou responder, passou seus braços por meu corpo me abraçando enquanto mordiscava meu lábio e eu fazia o mesmo com o dele. Seus beijos eram calorosos e deliciosos. Seu corpo morno e convidativo. Eu poderia amanhecer nos seus braços sentindo seu hálito refrescar meu rosto e seria feliz eternamente. Poderia.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Gostaram? :3
Keggy é fogo, cara. Tenhomedo.com xd
E os reviews suas lindas? *O* /apanha
Kissu!