Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 32
Capítulo 32


Notas iniciais do capítulo

Gente, por favor não me matemm
Desculpa a demora, mas se voces soubessem o tanto que ando atarefada...
Não vou enrolar e vou matar logo a curiosidade de voces, que deve ter corroidos todas vcs durante esse tempo néh?
ja calei a boca
Enjoy



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Tom chegou e pegou o telefone da minha mãe bem delicadamente – espero que sintam a ironia.

Ele chorava naquele momento. E senti as lagrimas em meus olhos também.

Por que ela não respondeu? Ela se jogou? Meu Deus! O que seria de Tom sem ela? Cristo...

Georg*

Após o telefonema, o telefonema que ainda não tinha acabado, o caos se instalava ali, junto com a tristeza. Tom quase matou Jost, Fernanda aparentemente se matou, pois não respondeu aos gritos bem baixos, que ele sempre da. E é claro que eu estava sendo irônico.

O telefone, até onde eu entendi estava mudo, e Tom arrancou o telefone da mão do Bill. e pelo fato de estar mudo, eu congelei. Não consegui mais imaginar um mundo em que a Fernanda não exista, que por consequência o Tom não exista e o Bill entra na onda porque não vive sem o irmão. Isso quer dizer que se a Fernanda morreu: nosso mundo acabou. Simples

Como vai ser isso?

Gustav*

Percebi que todos estavam sem ação. Tom estava desesperado, enquanto Georg e Bill não se moviam. Tom gritou mais algumas vezes com o telefone.

Eu, por minha vez, não sabia se me preocupava com a Fernanda ou se me preocupava com os garotos.

Por fim, resolvi cuidar de Tom, pois era o mais descontrolado da trupe.

Ele estava quase largando o celular no chão, e estava praticamente cedendo a dor, que eu imaginava que sentia. Ele andava pela parte mais escura que tinha ali.

- Tom... –fui em sua direção, mais calmo e decidido a acalma-lo também. Ele chorava inconsolável, e senti meus olhos também se umedecerem por causa dele. Tom me abraçou chorando, uma atitude que nunca esperei dele, nunca mesmo.

Tom estava completamente sem ação, assim como os dois bobocas ali atrás que nem pra ajudar servem.

Levei Tom até onde Bill e Georg- estáticos- haviam sentado. Jost ainda estava operacional e foi buscar agua para todos.

Voltei até onde Tom esteve, e peguei o celular que agora estava no chão.

Levei-o até o ouvido, a tempo de ouvir um baque surdo: a certeza de que tudo estava bem, tudo ficaria bem.

Fernanda*

Eu não conseguir mais responder. Eu só conseguia pensar em Tom, e na idiotice que eu cometeria, teria cometido seria a palavra mais correta.

Relâmpagos  de tudo o que eu já vivi passaram por minha mente naquele momento: 

- Mamãe, a titia Felipa me ensinou alemão!- eu disse correndo para os braços da minha mãe depois de 2 meses sem vê-la

 - Serio filhinha? E você a agradeceu?- minha mãe me corrigiu

 - Obrigado tia”

“ – Você é louca? Que tipo de musica é essa?- perguntei a minha colega de sala

 - Tokio Hotel. Já ouviu?- ela perguntou

- Não. Interessante...- apenas respondi”

“- Fernanda!- Carolina me chamou- Tenho um presente pra você! Corri aqui e abre

Corri pra lá de imediato

Abri a embalagem e eu tinha ganhado um adesivo de parede com os números ‘483’ para colar na minha parede”

“-Eu odeio Tokio Hotel! Nunca mais me fale nesses garotos!- gritei enfurecida para a minha mãe, quando tinha 15 anos. Nesse momento peguei um fosforo e queimei o adesivo de parede dos meus sonhos”

“- Papai! Papai! Eu consegui! Eu consegui! Olha só, esta sem rodinhas!- eu gritei desesperada pro meu pai quando finalmente consegui tirar as rodinhas

- Parabéns filha!- ele disse batendo palmas

Depois, eu desci da bicicleta e fui abraça-lo

- Essa é a minha garota!- ele sussurrou para mim”

“- Filha, lembra que o papai disse que ia viajar de carro e que você queria ir, mas era perigoso?

- Sim mamãe, eu lembro

- Ele sofreu um acidente de carro, e morreu. Agora ele ta lá no céu...”

“Entrei no elevador, e a ultima coisa que eu vi foi Tom. ele apareceu na porta, e acenou um pequeno “adeus” com a mão. Eu levei a mão a boca, para conter o choro.”

Depois da ultima lembrança, eu apaguei. Senti-me caindo no chão duro do meu quarto. E eu chorava silenciosamente.

Minha mãe veio me abraçar e eu não retribui. Não conseguia ter forças para mover meus músculos.

Chorei muito. Minha mãe acabou por me deixar ali, depois que me levou para a cama.

Bill*

Depois que Gustav ajudou Tom, estávamos todos estarrecidos

- Meninos! O show!- Jost nós lembrou

- Tom, precisamos ir- eu me agachei na sua frente, depois de me tocar que tinham milhares de fãs (provavelmente milhões pela internet) lá fora esperando a gente, e sem entender lhufas do que estava acontecendo- Por favor, nós temos nossos fãs lá fora. Eles vão nos ajudar se preciso. Mas agora, precisamos ir. Por eles

- Bill tem razão Tom- Georg me apoiou- temos que ir agora, por eles.

- Me desculpe –Gustav começou- Mas se o seu amor te abandonou, eu sei que não foi isso, mas no momento eu não sei como explicar, é melhor ter nossos fãs pelo menos por perto.

- Gustav está certo. Pode ser que nós não consigamos superar, mas sem ajuda dos fãs vai ser ainda mais difícil.- Georg completou

- E se nós não voltarmos, eles vão julgar nossas atitudes e talvez não nos acompanhem mais.- eu disse- Eu sei que é difícil, mas é necessário.- abracei Tom que nem chorava de tão abatido e chocado que estava

Voltamos pro palco, Tom foi arrastado e sem pronunciar palavra alguma.

Começamos a tocar e Tom puxava a musica muito rápido, e todos corremos para acompanhar. Tinha momento que eu chorava, quer dizer, quase chorava, porque algumas musicas me lembravam a Fernanda ali no canto, olhando ternamente para todos, mas principalmente para Tom. Quando descemos para tocar Zoom Into Me, Tom quase que se recusou e imagino porque. Antes de tocar, passamos por Fernanda e ele dedicou a musica para ela.

Não dissemos mais nada até o fim do show, e depois que ele terminou fomos para o carro em silencio e assim ficamos até o resto da noite. Ninguém queria falar nada, e ninguém tinha coragem de ligar para confirmar o que já se sabia.

Fernanda*

Eu acordei pouco tempo depois. Com a minha cabeça doendo muito, provavelmente dor na consciência. Sentei-me na cama, não tinha coragem de olhar para a cara da minha mãe, mas uma coisa eu precisava fazer urgentemente. Peguei o celular que Tom me dera, eu precisava pedir desculpa para todos.

Era necessário falar com ele.

Tom*

Ouvi meu celular tocando. Eu ainda não acreditava que ela fez isso, se... matar. Era doloroso pensar assim.

O telefone continuava a tocar. Peguei ele sem ver nem sequer o numero.

- Alo?!- disse mal humorado

- Me desculpe!- a voz de Fernanda ecoou do outro lado. E eu paralisei de imediato. Minha respiração acelerou, junto com meu coração que faltou saltar do peito, senti a culpa e a tristeza saindo do meu corpo de repente.

- Você... esta...bem...- sussurrei

- Tom, me desculpe mesmo Eu não fiz por mal eu só quis acabar com a minha dor eu não pensei em ninguém eu fui egoísta por favor me perdoe.- ela disse tudo num jato, sem ponto e nem pausa para respirar e nem pra mim processar a informação

Eu não conseguia me mover. Ela estava viva, estava bem. Meu coração estava seguro, sem nenhuma fratura novamente...

- Tom?!- ela perguntou

- Oi?- disse automático

- Você está bem? Você me perdoa?- ela pediu

Eu não acreditava que ela estava bem.

- Sabia que era melhor ter pulado, me matado logo. Assim ninguém sofreria por mim, nem eu mesma- ouvi ela sussurrar

- Por favor, nunca mais diga isso- eu disse de imediato- Me prometa que nunca mais vai tentar fazer isso. Você tem noção do meu desespero? Você tem noção do que eu pensei? Noção do que eu quis fazer só pra tentar impedir você de pular? Saber que você podia não...-respira fundo-  Existir mais, me apavora, me faz muito mal. Por favor não diga isso.- eu supliquei

- Desculpa mesmo meu amor. Eu não tive essa intenção. Só que ta tão difícil estar longe de você, que eu me torno irracional. Me desculpe, mesmo...- senti que ela começava a chorar

- Fernanda...shhh, shhh. Calma meu amor, tudo vai ficar bem. Eu prometo, e se eu quebrar a minha promessa. E eu te perdoo, eu teria feito a mesma coisa no seu lugar. Tenho vivido cada dia com uma cruz nas costas, viver sem você, depois de te encontrar, tem sido realmente insuportável

Ela sorriu do outro lado.

- Muito obrigada, mesmo.- ela sorriu com a voz

- Eu te amo, muito- disse

-Eu te amo mais, muito mais- retribuiu

- Eu sei- sorri feliz e aliviado.


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Notas finais do capítulo

Mais curto que os outros néh?
Mas agora voces sabem o que aconteceu e por favor, não me matem.
como ja me disseram: tudo acaba bem, se não esta bem é porque não acabou
Mereço review???
=*



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