Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 19
Capítulo 19- Prima, Ex e Piegas


Notas iniciais do capítulo

aw gentem, estou aqui again :P
vou fazer uma reclamaçao:
CADE AS OUTRAS LEITORAS? Só recebo review da FeKa, da Vanessa_gp e da BiahTH.
isso nao vale tah?
rum...
e a minha BFF voltou a ler!!! ti meigo isso
ta, vou parar de tagarelisse
enjoy



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/111829/chapter/19

- Hey, Jost- Bill chamou

- Fala- Jost lhe deu atenção

- Queremos ir na boate hoje de novo- ele disse com a voz melosa

- Voce tem o telefone de lá? Não vou fazer a negociação só em cima da hora, quando vocês já estiverem lá. Vocês pagaram caro, sabia?- ele falou serio

- Eu tenho o telefone de lá.- me intrometi

- Voce tem?- Gustav perguntou surpreso

- Sim. Uma amiga minha fez uma vez a festa de aniversario lá, e eu fiquei de marcar o lugar. Então eu sei sim o telefone, esta no meu celular- expliquei

- Ah!- ele cantarolou

- Que bom!- Bill bateu palminhas- Assim nós vamos lá de novo! Lá-lá-lá-lá-lá!- ele praticamente quicava no banco

-Só pra lembrar, dessa vez vai ter mais gente. Jost, por favor, tome mais cuidado se for deixar alguém dentro da boate. O risco de alguém os reconhecer hoje é maior que o de ontem, bem maior.- os alertei

- Sabe, não sei o que seria da gente se não fosse ela- Bill comentou

- Também não sei. Não sei o que seria de MIM sem ela- Tom falou

- Ela é especial- Gustav completou

- E ainda é linda, meiga, fofa e GOSTOSA.- Georg falou na maior cara de pau

- Olha o respeito!- Tom deu-lhe um soco no ombro, fazendo Ge resmungar

Eu, que encarava aquele que falava na vez (?) me irritei

- VOCES PODEM PARA DE FALAR DE MIM COMO SE EU NÃO ESTIVESSE AQUI???- gritei- Bill, eu sei. Muito obrigada.- respondi olhando pra ele que estava assustado com a minha reação- Tom, Também te amo querido- olhei pra ele jogando lhe um beijo.- Gust obrigada, também acho você muito especial, meu baterista favorito.- eu olhei pra ele e sorri, e ele sorriu de volta- Ge eu sei que sou tudo isso,- brinquei-  mas da pra parar de me chamar de gostosa?- pedi mais seria. Ele riu e depois concordou

- Tom, só lamento por você no dia em que tiver que Discutir Relação com ela- Georg brincou.

- Ela é fogo. É muita área pro seu caminhão- Gust abusou

- Ela é perfeita pra ele gente. Ta na cara!- Bill defendeu

- PARAAAA!- gritei de novo

- Ela é quem eu amo, e quem me ama também. Isso é o que importa!- Tom falou

- Own!!!- os três disseram em coro- Momento cuti-cuti do Tom- eles ainda continuaram

Eu o abracei depois dessa.

- Também te amo.- respondi em seu ouvido

- Galera, chegamos no hotel- Jost disse de repente

- Serio?!- todos entoamos ao mesmo tempo

- Sim.- ele disse quase sem humor e revirando os olhos- E a propósito- ele acrescentou enquanto descíamos do carro (quase van, again).- Consegui a boate pra hoje a noite de novo.

Todos comemoramos

- Eu sei, a noticia é realmente boa. Porem...- Jost começou

- Aaaaaah...- nós dissemos em coro de novo. Que coisa pra se fazer repetidamente... pensei

- Pois é. Mas ela só vai estar pronta, depois das dez da noite.- acrescentou por fim

- Sem problema.- Tom se adiantou a responder- É nessa hora que a balada fica boa mesmo, né pessoas?- ele disse animado

- É, concordo totalmente. –apoiei Tom

- Por mim tudo bem.- Bill disse

- Então pronto- Jost completou- Quando todos estiverem prontos, a gente vai.

- Ah, Jost- chamei

Ele voltou sua atenção pra mim

- Hoje, você pode levar mais seguranças. Temo pela segurança deles hoje.- eu disse envergonhada

- Fala a verdade, ontem, você não queria muita gente perto pra ninguém ver você se esfregando no Tom- Georg entoou fazendo-me corar

Tom lhe deu um pedala e disse

- Se situa garoto!- depois disso, Ge ficou esfregando a cabeça

- Voce ainda vai deixar ele com o miolo mole de tanto bater no coitado- comentei

- Olha, eu não duvido.- Bill disse enquanto corríamos pra dentro do hotel, que agora não tinha mais fãs na porta. Elas deviam ter acreditado que eles realmente foram embora- O Tom bate tanto no garoto desde sempre, que se duvidar, ele já é um sem-celebro total- ele completou apertando o botão do andar em que estávamos

- Tadinho Tom!- pus pressão- Tem dó não?- perguntei. Olhei sua cara e já sabia qual era a resposta, eu já a tinha obtido hoje de manha- Ok, não responda- eu disse selando seus lábios com meu dedo

Ele riu

- Então, todos prontos depois das dez, ok?- Gustav confirmou enquanto todos ainda estavam no corredor

- Por mim...- eu respondi

- Então combinado, as 10 todo mundo pronto.- Bill confirmou

Tudo acordado (acordado de acordo mesmo, sempre tive esse problema: eu sei o que as palavras querem dizer só que as pessoas com quem convivo normalmente não. ( Autora Tatáh falando: sem ofensa))

Quando estava entrando pro meu quarto, depois de todo mundo, Tom me chama.

- Vai me deixar sozinho?- sua cara de pidão, até agora, era a melhor.

Coloquei a mão no canto da boca fingindo que estava pensando. E demorei alguns instantes.

- Ah, quer saber? Deixa quieto- ele disse já entrando pro quarto

- NÃO!- corri pro seu lado- Eu vou ficar contigo, só quero tomar um banho

Sua mão –que estava na minha cintura- voou para meu rosto e colocou uma mecha do meu cabelo atrás na minha orelha.

- Vai, rápido. Correndo. Cada minuto que passa, me lembra que temos menos tempo ainda juntos- ele sussurrou

- Credo Tom! Até parece que nós vamos morrer!- eu chiei

- Eu falo serio- ele realmente transpareceu seriedade com aquele tom de voz

- Tudo bem, então. –disse batendo em seu peitoral- Vou tomar um banho rapidinho e já volto pros braços do meu amor- disse e lhe dei um selinho

Ele me soltou e fui saltitando até meu quarto.

Tomei um banho correndo, teria até sido um pouco mais demorado, se meu celular não começasse a tocar insistentemente.

- Alo?- atendi já de mau humor, enrolada na toalha e com a mão molhada

- Fernanda?- a voz da minha prima ecoou no outro lado

- Não. O Tom.- respondi seca- Fala Carol- continuei seca

- Acordou com a macaca?- ela perguntou brincando

Achei melhor ficar quieta, do jeito que eu era ia acabar falando demais.

- Não. Só de mal humor porque não fui ao show ontem.- menti- Tom foi embora sem saber que eu existo- agora eu menti legal. E ela, obvio, caiu

- Somos duas prima. To chorando aqui- realmente, a voz dela não era das melhores

- Hm. Você ainda que foi ao show- lamentei, ainda fingindo

- Fica assim não, liebe.- “ah ta santa!” pensei sentindo o ódio me corroer. Como ela podia ser tão fingida? Tão metida à santa?

- Olha, agora eu preciso ir ta?- tentei me livrar rápido dela

- Calma- ela gritou

- Isso, grita. É que eu não estou no telefone com você...-falei ironicamente

- Ra,ra. Muito engraçado- ela riu sem humor

- Vai. Fala logo o que você precisa.- eu já estava impaciente com ela

- É que...eu peguei o seu peguete. Pronto falei.- ela disse tudo tão rápido que se eu não conhecesse ela, não teria entendido bulhufas

- Como é? Você pegou o Victor?- perguntei incrédula

- É. Me desculpe, mesmo...- ela começou. Tomara que o Tom nem sonhe com a existência desse garoto obsessivo por mim

- Nem uma palavra!- disse seria, como se eu fosse realmente brigar com ela- Quando? E onde?- perguntei ainda seria só pra ver ela se humilhar pra mim

- Fernanda, me desculpe. Foi ontem a noite, depois do show...- sua voz era chorosa

Agora eu fiquei surpresa.

- Ele estava no show? Desde quando ele curte Tokio Hotel?- perguntei boquiaberta

- Não sei, mas ele me disse que ele foi La, porque tinha esperança de encontrar contigo e de te reconquistar.- ela disse naquele tom de fuxico

- Mas é um desocupado mesmo.- explodi- Eu já disse que não quero mais nada com ele- falei com meus botões

- Mas ele disse que faria de tudo pra ficar com você- ela insistiu

Aquilo estava me cheirando à armação. No mínimo, ela implorou para que ele ficasse com ela, e ele aceitou contanto que ela tentasse fazer com que eu voltasse pra ele.

- Quando você encontrar ele de novo, por favor pede pra ele ir me procurar no cemitério, porque pra ele eu já morri faz tempo- disse curta e grossa- Agora, eu vou tenho coisas pra fazer- eu disse

- Mas você não quer saber como foi o...- ela começou, mas não tava a fim de ouvir ladainha dela e desliguei na sua cara

- Porcaria de prima que eu tenho- resmunguei

- O que tem a sua prima?- a voz de Tom me surpreendeu na porta do quarto

- TOM!!- gritei, quase deixando minha toalha cair

- Desculpe!- ele ergueu as mãos se desculpando.- Voce estava demorando, e vim ver se você ainda estava viva, mas se quiser que eu vá...- ele apontou por cima do ombro para a porta

- Não! Você só me assustou. Sem problemas. Vou pegar um roupa aqui- fui em direção ao guarda roupa- E vou me trocar no banheiro- fui na direção dele e lhe dei um beijo rápido- Volto logo.

E fui me trocar.

- Voce é muito apressado. –brinquei sentando-me ao seu lado na cama

- Quando se esta apaixonado, sabendo que em poucos dias tudo pode virar de cabeça pra baixo, todos os segundos se tornam horas- ta, aquilo agora foi mais fundo do que qualquer declaração do dia. E a intensidade com que ele me fitava, quase como se quisesse me engolir com os olhos para que eu ficasse pra sempre com ele, era assustador.

- Tudo bem, vamos esquecer que daqui a uns dias vamos, talvez nos separar? Pode ser? Ainda é só uma possibilidade- pedi

- Assim espero que seja- sua mão acariciou meu rosto

- O que vamos fazer agora?- perguntei já mudando de assunto

- Primeiro, seguindo o que nos “combinamos” hoje, me explique a frase “Que porcaria de prima que eu tenho” que eu ouvi quando cheguei?- ele imitando o que eu havia dito foi hilário, mas o fato dele querer saber sobre a minha prima era meio constrangedor devido ao que ela tenha feito ontem, e ao que ela me contou hoje. Fiquei pensativa, até Tom me chamar

- E ai? O que tem ela?- ele perguntou de novo, querendo que eu fale

- Olha, só vou conseguir falar isso depois que você souber que a minha prima era aquela que estava erguendo a blusa pra ti no show- eu abaixei a cabeça para evitar de mostrar o quanto eu estava enraivecida.

- Voce tem certeza que era ela?- ele perguntou, escondendo o riso

- Sim, tenho. Mas eu deveria imaginar, aquela vaca não ia perder essa oportunidade de fazer você saber que ela existe.- resmunguei, agora olhando em seus olhos

- Serio?- ele agora estava não exatamente zombeteiro, mas sim com muita vontade de rir

- Sim. Tom, eu e ela sempre preferimos você. Sempre. Nós duas brigávamos feio porque as duas queriam ficar com você. Sempre, desde que soubemos da sua existência.- admiti

- Tudo bem. Que maravilha! Normalmente elas preferem mais ao Bill do que a mim. E que bom que você sempre gostou mais de mim. Isso é mais um sinal de que fomos feitos um para o outro- ele parecia que falava mais consigo mesmo do que comigo

- Sim, também acho. Mas isso ainda não é motivo para aquela vaca, mostrar os peitos pra você- o ódio transpareceu na minha voz.

- Que linda você. Com ciúmes da sua prima.- ele me puxou pra si rindo e me fazendo carinho na cabeça

- É. Mas é terrível sentir ciúmes de alguém sabia?- perguntei chateada

- Sim, acha que eu nunca senti ciúmes na minha vida?- ele olhava pra mim, eu sentia, só não via.

- Não é só isso.- minha voz estava estranha

- É o que então?- sua voz transmitia compreensão, ou pelo menos a tentativa dela

- Sabe... você nunca foi aquele que parece se importar com os sentimentos dos outros. – ergui minha cabeça para encará-lo- Parecia não ligava para o que acontecia com todas aquelas com quem ficou, parecia que você, até certo ponto, não tinha um coração disposto a amar...- minha voz soava estranha e triste

- Mas realmente nunca estive disposto a amar, nunca quis isso novamente.- ele, por sua vez, abaixou a cabeça.- É impressionante como você me conhece, é até assustador- ele agora estava pensativo- Mas a cada coisa que você diz que conhece sobre mim, me faz ter mais certeza de que você e eu nos merecemos. – ele agora ergueu o rosto e me fitava, novamente, com intensidade como se tentasse decifrar algo em meus olhos, que nem eu mesma sabia o que poderia ser.- E eu sei, que ultimamente, ando meio, não, totalmente piegas.- acrescentou soltando um sorriso lindo que iluminou meus pensamente, expulsando qualquer confusão, tristeza ou algo do gênero.

- E a cada confirmação, de que a as minhas suposições sobre você estavam certas, tenho em mim a certeza de que, por mais longe que você esteve todos esses anos, eu sempre soube sobre você, sempre te amei como ninguém, sempre te amarei.- eu acrescentei, antes que aquele clima se dissolvesse.

- Isso sim é pieguisse.- falei fazendo-o rir.

- Ta. Mas você ainda não me disse porque a sua prima é um “vaca”.- ele voltou ao assunto

- Ah- suspirei- Eu não cheguei a comentar com você, mas tem um cara com quem eu fiquei a um tempo atrás que é totalmente vidrado em mim, pirado mesmo por mim. E ontem, ele foi no show de vocês, porque tinha certeza de que iria me encontrar lá e ia me implorar pra voltar pra ele. Só que ele só achou a vaca da Carolina, e ela, provavelmente, chantageou ele pra ele ficar com ela.- falei, Tom não merecia os detalhes sórdidos

- Que tipo de chantagem?- agora seus olhos, alem da sua voz, mostravam curiosidade

- Ela, deve ter falado que se ele ficasse com ela, ela faria de tudo pra nos juntar de novo. E ele, bobo e tapado como só  ele, deve ter aceitado.- lamentei

- É com esse tipo de gente que você anda aqui?- ele perguntou sarcástico

- Pois é, pra você ver.- reclamei mais um pouco

- Mas eu ainda não entendi porque ela é uma “vaca”. É porque ela ficou com seus ex, ou se é porque ela chantageou ele pra ficar com ela?- ele perguntou

- To começando a achar que o seu “tico-e-teco” não funciona muito bem- brinquei. Ele fez uma cara de confusão

- Esquece- desisiti- Mas respondendo a sua pergunta, é porque ela foi “vaca” ao ponto de ficar com o cara, só porque ele me queria. Só porque, ela teria um motivo pra chantagear ele pra ele ficar com ela. Ela, ao invés de ser sincera e tudo mais, não. Usou uma coisa que não tem nada a ver com ela pra tirar proveito. Por isso ela é uma vaca- conclui

- Hm. Ta explicado então- sua voz, não estava mais curiosa e sim, pensativa.

- E o que vamos fazer agora?- perguntei batendo em sua coxa

Ele me olhou, e olhou pra minha mão. Quando, meus pensamentos pervertidos pensaram besteira, eu suspirei. Acho que ele deve ter pensado que eu pensei besteira, pois me beijou e me jogou na cama.

- Não vou fazer isso. Ainda não. –ele disse segurando minha mão presa ao colchão, e ele montado em cima de mim. Me beijou de novo.

- Tudo bem, então o que faremos?- perguntei já me sentando ao seu lado

- Vamos conversar?- ele pediu

Eu o encarei.

- O que?- ele olhou pra mim confuso

- Nada. – falei sem graça

- Se não fosse nada, você não teria me olhado assim- ele indagou

- Nada não. Deixa quieto

- Não deixo não. Quero saber, vai anda. Fala logo o que foi

- Nada demais. Só que você não parece exatamente o tipo de pessoa que gosta de uma “reden” entende?- falei mais sem graça ainda

Ele riu

- Ta, eu sei, sou uma palhaça mesmo.- eu  disse rindo- Posso pedir pipoca?- perguntei já com a mão no telefone

Ele riu e assentiu


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

e eu mereço reviews? de todo mundo? espero que sim
até o proximo
483 küsses



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Rock Me" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.