Rock Me escrita por GrabMeStabMe


Capítulo 11
Capítulo 11- Antes do Show


Notas iniciais do capítulo

snif snif
voces sao do mal comigo!
só recebi 3 reviews no ultimo capitulo, to postando agora, só pq prometi as meninas desses tres Reviews que postaria hoje
voces sao do mal!
anyway, espero qe curtam essa capitulo



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- Bill, me explica uma coisa?- perguntei enquanto o carro arrancava

- Pergunte- ele falou e voltou seus olhos cor de amêndoa para mim

- Lembra ontem, no banheiro quando nos encontramos e você sugeriu que ligasse para a minha mãe para ver se ela me deixava ficar com vocês a semana inteira. E você disse que não existiam os shows em outros países?

- Sim lembro. O que tem?- ele perguntou

- Aquilo era verdade?

- De certa forma. O show lá vai realmente acontecer, só que não nas datas programadas entende. A gente vai falar que teve que adiar, por problemas familiares, técnicos, ou algo assim. Não sei realmente o que Jost vai dizer.

Eu fiquei quieta. Como eles podiam fazer aquilo com elas? Como assim?!

- Por que essa cara?- ele perguntou arqueando a sobrancelha

- Como vocês têm coragem?

- Coragem do que?

- De fazer isso com as suas fãs?

Ele ficou todo desconcertado

- Eu Espero que elas entendam. - ele disse e abaixou a cabeça

- Já sei, porque vocês não fazem os shows e depois voltam pra cá?- sugeri

- Seria muito complicado. Todos saberiam que estamos aqui por diversão, que não vamos fazer mais shows, entende

- Ah, sim. Tudo bem. - e deixei quieto. Mas ainda achava injustiça isso. Eu era egoísta demais para insistir que eles fossem fazer os shows como o programado

Passados alguns minutos, parece que chegamos. Pois ouvimos gritos escandalosos e barulhos e até alguns flashes. É, parece que vamos ter flashes a todo o momento nesses dias.

- Esta muito ansioso pelo show?- perguntei enquanto entravamos no Via Funchal

- Demais. Quero ver como as fãs brasileiras são. E acredito que não só eu, mas todos da banda; o Jost; e até a equipe que viaja com a gente. - ele falou

- Espero que de tudo certo- eu disse lhe dando um abraço

- Ai Fernanda você é muito linda, fofa, e meiga! Te adoro, muito! E vou gostar de te ter como cunhada- ele acrescentou.

Eu abaixei a cabeça para que ele não visse o meu olhar de quem realmente queria aquilo.

O carro parou e nós descemos. Tom, Georg, Gustav e Jost esperavam por nós.

- A bela adormecida finalmente acordou- Georg exclamou pra mim

- Georg! Como vai? Ansioso?- perguntei dando lhe um abraço

- Bastante. – ele respondeu

- Gustav! E você?- abracei-o também

- Demais.

- Jost, tudo certo para o show certo?- perguntei enquanto lhe abraçava

- Espero que esteja se não estou demitido- ele disse com uma voz seria

- Deixa disso. Eu não deixo eles te demitirem!- e todos rimos

- Bill, me mostra o seu guarda roupa?- perguntei fazendo graça

- Sim. E você vai me ajudar nas trocas de roupa pode ser?- ele me pediu

- Claro- eu respondi

- Nada disso. Primeiro a gente vai passar o som. Já que não ensaiamos. - Tom puxou Bill pelo braço

- Tudo bem. Vou adorar ver isso também. E com exclusividade.

- E, Fernanda. - Tom me chamou e me entregou uma câmera digital- Eu achei isso hoje mexendo em umas daquelas malas que tinha no meu quarto

- Jura?!- perguntei pegando a câmera

- Pegue- ele pediu- Pode usar pra tirar fotos nossas durante a semana.

Eu peguei a câmera, e a liguei

- Sendo assim- falei- Juntem-se todos. - pedi

Eles se juntaram e tirei uma foto.

- Agora você vai lá com eles- Jost disse e tirou a câmera da minha mão.

Eu fiquei entre Bill e Tom. Tom colocou sua Mao nas minhas costas como se quisesse tomar posse de mim. Bill sorriu. E Jost disparou a câmera

- Pronto. Agora vamos passar o som- Gustav disse

- Vamos- eu disse, peguei a mão de Bill e de Tom. Jost foi fazer algo que eu desconhecia totalmente

Bill me adorou e eu adoro ele. Isso era bom. Tom olhava toda hora pra mim com um sorriso tímido. E eu, toda vez, corava.

- Sabiam que vocês dois são fofos?!- eu perguntei antes deles subirem ao palco.

- E você, é a melhor amiga que o Bill podia ter. - Tom disse

- E você também é a única que... - e ele se calou

- QUE O QUE, BILL KAULITZ?- eu, Tom, Gustav e Georg perguntamos curiosos

- Nada não gente. Nada- ele falou tentando nos contornar

-Tudo bem- eu fingi que acreditava-, sendo assim vocês podem fazer o que fazem de melhor: Tocar

E eles assumiram as suas posições e começaram a tocar

Bill reclamava a toda hora sobre o microfone. Tom tentava dar pedalas robinhos em Jost por causa da afinação da guitarra. Georg ficava mexendo em seu cabelo liso e brilhoso a todo o momento. Gustav só mandava todo mundo calar a boca e tentar ajustar os instrumentos. E eu, eu? Só ria de felicidade, e de cômica eu era toda vez que Tom tentava bater em Jost.

Como eu amo essa banda.

De qualquer forma, eu estava realizando um dos meus maiores sonhos: Tokio Hotel tocando, quer dizer quase isso, só e unicamente para mim.

Legal

A cena ainda era muito parecidas a cada mudança das musicas, então eu me matava de rir de tudo e, as vezes, eles me olhavam com cara de interrogação. E eu apenas perguntava:

- Ainda vai se dar ao trabalho de perguntar?

Logo, eles desistiam de me encarar em meio aos risos.

- Como vai ser a playlist de vocês?- perguntei depois que eles já tinham terminado

- Surpresa!- Tom passou por mim tocou o meu nariz ao dizer isso e saiu correndo. Bill veio logo em seguida e o apoiou

- Isso mesmo. Você não vai saber.

- Que ótimo!- eu disse sem animo nenhum

- Fica assim não, menina- Georg me disse sorrindo

- Tudo bem- eu disse abrindo um sorriso em resposta

Andamos um pouco pelo local em que vai ocorrer o show. Ele não era muito grande.

- Será que vai encher?- Bill perguntou todo nervoso

- Não sei. - Tom respondeu- Mas eu sei, quer dizer, estou sentindo que vai rolar uma grande adrenalina aqui hoje.

- Vai mesmo- Georg concordou

Eu olhava aquilo: eles nervosos, pareciam crianças. Pareciam que iam fazer o primeiro show de suas vidas e aquilo era fofo. Eles eram fofos. Demais.

Eu tenho que parar com isso: ficar falando que eles eram lindos; que a semana ia ser inesquecível; que eu os adorava; e esse tipo de coisa. Eles já sabiam, ou pelos menos se eles não sabiam, eu sabia e já estava de bom tamanho.

- Fe, e você esta nervosa com hoje?- Tom perguntou se virando pra mim

- Fernanda?-Bill arqueou a sobrancelha- A senhorita esta chorando?- arqueou ainda mais

Eu tive que rir. Nem eu percebi que estava chorando.

- Serio?- perguntei ainda rindo e enxugando uma lagrima

- Sim- Bill se aproximou- O que houve?

- Nada- eu respondi. E ele ia argumentar, mas eu o interrompi deixando-o de boca aberta- E não vem dizer que eu estou mentindo, porque dessa vez eu sei sim, mais é que, o motivo é tão banal e simples, que não vale a pena vocês saberem

- Agora você deixou-nos curiosos- Gustav disse- Pode ir falando

- Droga! Eu e minha boca grande.

- Você fala palavrão?- Tom perguntou- ô Bill! Ela fala palavrão! –ele falou sarcástico

- E isso é palavrão?- Georg disse em duvida

- Mas você ainda não respondeu- agora foi Tom quis saber- Por que você estava chorando?

- Gente, por nada que vocês já não saibam

- Então refresque a nossa memória- Gustav disse

- Eu amo vocês, não sei por que estou repetindo isso, mas ainda assim. Amo vocês, vocês vão se cansar de me ouvir falar isso essa semana

- Fernanda. Eu sei que não falo muito- foi Gustav que tomou a palavra- eu vou tomar a liberdade de falar: todos nós te amamos. Você é uma pessoa impossível de não gostar. Serio você é uma coisinha fofa que nós conhecemos. É isso

Todos ficamos quietos. Não sei o que se passava na cabeça deles, mas na minha era um turbilhão de emoções, misturando tristeza e alegria, carinho e emoção, felicidade e vontade de durar para sempre. Eu não sabia ao certo porque repetia aquilo tantas vezes, talvez por que fosse impossível acreditar que eles tivessem gostado tanto assim de mim. Não sei o que vai ser de mim depois dessa semana, mas tenho certeza de que lembrar dela vai ser a melhor coisa da minha vida.

O silencio durou muitos minutos pelo o que percebi. Todos me olhavam como se eu fosse uma bonequinha que quebra com o toque. Eu os olhava com a intenção de gravar bem cada milímetro da face de cada um. Como gostaria de saber o que eles estão pensando.

Logo todos deram as costas. E eu os segui como se fossemos robôs ou como se estivéssemos na Alemanha nazista e não podíamos mexer a cabeça e nem respirar profundamente.

Logo depois, todos estávamos normais de novo. Bill uma pilha de nervos por causa do show. Gustav delirando, fingindo já tocar bateria. Georg passando as mãos no cabelo. Tom, olhando as suas guitarras.

- Bill- chamei ele

-Diga- ele se virou pra mim

- Me leva até o seu camarim?- pedi

- Ah, claro. Você é louca pra ver as nossas roupas não é?- ele falou já erguendo a Mao para me puxar pelo pulso.

- Sou sim.

- Então vamos- ele me pego pelo braço e fomos ao seu camarim.

Logo chegamos a um corredor onde tinha uma porta aberta. E umas vozes femininas lá dentro. Bill deu passos mais rápido e La dentro disse: - por favor me dêem licença, sim?- com uma voz gentil mas que podia botar medo em qualquer um

Elas saíram apressadas e passaram dando risos por mim.

- Elas pensam que você é gay?- perguntei antes de entrar na sala

-Provavelmente- ele respondeu indiferente

Ele me esperava na soleira da porta. E meu coração quase explodiu ao imaginar que eu ia chegar perto das tão comentadas roupas da tour Humanoid City Live.

Eu entrei e olhei peça por peça até chegar em uma que, serio, merecia um comentário nem que fosse ruim ( ou seja, o meu)

- Bill, isso é realmente necessário?- eu mostrei o cabide em que o, por assim dizer, monstruoso casaco com luzes de LED.

Ele não soube me responder.

- É claro que é- ele por fim disse- Você não gosta? Ele perguntou torcendo o nariz, medindo a minha opinião

Agora eu é que fiquei sem graça

- Bill. Vou falar o que eu acho, e TENTAR ignorar o fato de que você provavelmente vai se irritar e se chatear, pode ser?

- É assim que eu prefiro.- ele respondeu serio

- Isso daqui é estranho, pra dizer o mínimo. – despejei de uma vez

Ele foi mais vermelho, e eu não sabia se era de raiva ou de vergonha

- Tudo bem que você gosta. Mas é a minha opinião.

- Eu sei. Não tem problema- ele disse voltando ao normal

- Você ficou chateado, não né?- eu perguntei já arrependida do comentário

- Não. Imagina. Comentários não fazem mal nenhum. Eu sei que isso sempre acontece. Mas não em problema.

-Ainda bem!- eu soltei o ar que eu não tinha percebido que o prendia. E o fui abraçar

- Fe. Eu sei o que todos acham de mim, sei até que algumas fãs, como você, não gostam de tudo o que faço ou visto, mas é o meu jeito. É o que eu gosto – ele disse bem baixinho em meu ouvido

- Eu sei. E me desculpa, mesmo.- eu pedi novamente

- Tudo bem, tranqüilo.- ele me soltou do abraço

- Sendo assim, me mostra o resto do guarda roupa? Ainda to curiosa pra ver o resto das suas roupas. E ...- eu ia falar uma coisa mas tinha que ter certeza que ele não contaria a Tom

- E...?- ele perguntou curioso

- Promete que não conta ao Tom?- perguntei

- Claro que prometo- ele falou sincero

- Eu quero ver aquele colete preto que ele usa em todos os shows. Sabe qual é?

- Sim, sei.

Os dois sorrimos

- Qual é o problema do Tom saber disso?- ele indagou depois de alguns minutos

- Quase nenhum.- respondi já me preparando para a pergunta que vinha em seguida

- Com assim “quase nenhum”?- ele arqueou a sobrancelha

- Sabia que ia perguntar isso.- eu falei- É que...- não acredito que vou admitir isso!- Eu...é... tenho que falar disso agora? Tem certeza que quer saber? Agora? Eu posso te contar no hotel se quiser, e assim pelo menos, vou te contar tudo- eu falei com a intenção de convencê-lo

Ele me encarou com uma cara seria. Mas logo depois, acho que ele deve ter deduzido o que era pela minha cara de sem graça, e os seus olhos se iluminaram no que foi um misto de esperança e alegria. E seus olhos já lindos, ficaram zilhoes de vezes mais bonitos com aquela alegria neles. Com isso, ao perceber que ele já “sabia”, eu corei

- Tudo bem- ele disse

- Que bom, agora me mostra o resto do guarda roupa.- peguei a sua mão

Nós terminamos de ver todo a sua parte do guarda roupa.

- Tudo bem- ele disse- Agora, aquela arara ali- ele apontou para uma arara com algumas roupas e logo identifiquei o colete- são as roupas do Tom

Corri até lá, tirei o colete e abracei

- AH-MEU-DEUS!- exclamei

- Você gosta disso né?- ele perguntou

- Do que exatamente esta falando?

- Disso. Estar perto da gente, das nossas coisas. Estar perto do Tom... das coisas dele.- ele falou um pouco mais insinuante do que eu realmente queria

Eu abaixei a cabeça, tinha essa mania pois minhas feições costumavam me trair quando eu queria falar alguma coisa mas transparecia outra ou então quando eu queria pensar em algo para dizer com calma

- Sim... Mas como eu já te pedi, vamos falar disso só no hotel? Por favor?

- Tudo bem- ele concordou

- Então, agora que já sei de tudo sobre seu guarda roupa, das coisas de Tom também. Vocês tem que se preparar, o show começa daqui a pouco.

- Vamos chamar os garotos então.- ele pegou a minha mão e me arrastou até o resto da banda.


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Notas finais do capítulo

é isso, foi mal qualquer erro.
Bom, a fe fica sempre corada e sem graça, voces perceberam. Mas isso tudo é como ela age, ou tenta agir, com todo mundo. Ela é uma menina quo ODEIA atençoes demais e tambem ela acha tudo isso surreal demais para ser verdade, ela sente-se envergonhada, por ter seus sentimentos expostos a pessoas conhecidas por mais que elas sejam as suas favoritas.
Espero que tenham entendido
posto o proximo só semana que vem. e ( agora vou abrir a minha boca grande) O Proximo esta MUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUUiTO FOFO!



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