Saga Morbus - I Need You escrita por estherly
Notas iniciais do capítulo
Visitem as minhas outras!
Música aconselhável: Mercy - One Republic
POV Scorpius
Toc toc toc
– Bata mais uma vez e eu acabo com você! – ameacei. Só podia ser o louco do Alvo. Não devia ter dado a senha para ele.
– Sr. Malfoy! – exclamou a professora. Arregalei os olhos. Joguei as cobertas para o lado e abri a porta.
– Professora MacGonall, me perdoe. Eu achava que era o Alvo.
– Sem problemas. É bom saber como vocês se tratam. – brincou ela. Franzi o cenho. Ela se recompôs. – Pois bem. Queria lhe informar que o senhor terá uma companhia na chefia. – disse ela. – A Srta. Weasley.
– Alvo... – murmurei emburrado. Não queria ninguém ali. Principalmente a bonita da Weasley. Desci as escadas pensando em maldições para lançar nele.
– Sr. Malfoy. – chamou Minerva. Suspirei, eu queria matar Alvo, nada demais. – Ele está aqui com a Srta. Weasley. – bufei e subi as escadas.
– Obrigado. Mais alguma coisa? - perguntei. Ela olhou para a porta e depois para mim.
– Cuidado com ela. Boa sorte. – disse ela descendo as escadas.
– Alvo, você é um idiota! – exclamei abrindo a porta.
Estaquei com a cena. A Weasley estava sentada na cama, da cintura para baixo coberto pelo lençol e na sua frente, Alvo. Ele estava com uma bandeja com um café da manhã bem variado. Empurrava um pão para Weasley quando eu abri a porta.
– Eu sei disso. – disse ele se levantando. Beijou a testa da prima. – Coma mocinha. – mandou ele se afastando e se aproximando de mim, colocou a mão no meu ombro. – Esse é o favor que eu vou te pedir. Ela ficará aqui e eu quero que você cuide dela. Eu sei que você não é babá de ninguém. Não deixe ela se matar por favor.
– Por que ela quer se matar? – não resisti e perguntei. Ele olhou para ela e depois para mim e sorriu.
– Descubra. Vou nessa. Faça ela comer por favor. – disse ele batendo no meu ombro e saindo dali. Olhei para ela. Tão... Diferente.
– Já comeu? – perguntou ela. Fiz que não com a cabeça. – Venha. Alvo me trouxe muita comida. – disse ela. Surpreso fui até a cama dela e vi ela ir um pouco para a ponta.
Me sentei ao lado dela e comecei a beliscar um biscoito.
– Por que não quer comer? – perguntou para ela.
– Estou sem fome. – murmurou ela.
– Você precisa comer. – insisti.
– Não.
– Weasley, você está doente?
– Sim. – respondeu ela cabisbaixa.
– E essa doença, tem alguma haver com essas coisas de bulimia e anorexia?
– Tá me estranhando Malfoy? – perguntou ela assustada. Inexplicavelmente eu me senti mais aliviado.
– Você está magra e não quer comer... – justifiquei dando os ombros.
– Estou sem fome. – repetiu ela. Revirei os olhos.
– Não me faça fazer aviãozinho para você. – brinquei. Ela riu e abriu a boca. Deus, o que eu não faço pelos amigos? Peguei um pouco de cereal com leite e dei na boca dela. Ela fechou a boca. – Agora, você mastiga. Sabe fazer isso? – perguntei e ela revirou os olhos. Novamente ela abriu a boca e minutos depois, ela havia comido tudo.
A bandeja estava esquecida na ponta da cama. Ainda estávamos um do lado do outro. Um silêncio de se matar.
– Como foi que você me salvou? – perguntou ela.
– Bom... Eu tinha recebido o seu bilhete suicida e fui tirar satisfações contigo. Peguei o mapa do maroto do Alvo e te achei. Quando cheguei você estava na janela. E quando eu me aproximei, você tinha se jogado. Peguei sua mão quando você bateu a cabeça. – contei. Ela olhava para baixo. – Agora, por que você quis se jogar de lá.
– Eu não agüento mais. – respondeu ela. – Eu me sinto sozinha, incompreendida, rejeitada, tudo. – desabafou ela. Inconscientemente, peguei sua mão.
– Se eu te falar que eu vou estar aqui, você promete que não se matará mais? – pedi. Ela suspirou e aquilo fez seu corpo doer.
– Prometo. Me joguei por que não tinha motivo para continuar viva.
– Acharemos um. Prometo. – assegurei para ela. Ela sorriu e beijou minha bochecha. Se levantou e entrou no banheiro. Respirei fundo e sorri. Daria certo.
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O que acharam?Idéias?Beijos!