Amor Acidental escrita por Bianca Castilieri
Eram 16h00min.
Todos estavam na cozinha jogando 21, Viola ainda não havia voltado.
- Amanhã vamos embora. – Disse Bryan enquanto pegava mais uma carta.
- Já? – Perguntou Jack.
- Sim – Disse Bryan.
Alison pegava uma carta.
- Passei Droga! Gente onde vocês vão passar o natal?
- Não sei.. Perdedora. – Disse Jack pegando uma carta e passando.
- Perdi – Disse Jack jogando a carta na mesa.
- Vou para Nova York. – Disse Dereck.
- Em casa – Disse Eric.
- Talvez com meus parentes. – Disse Ane.
- Na casa da minha tia aquela que tem um spa que é uma delicia. – Disse Rebeca.
- Bem acompanhado. – Disse Bryan com um sorriso no rosto.
- Legal e eu.. eu vou – Alison dava uma breve pausa. – Vou passar com a Rebeca!
- Alison abraçava Rebeca sorrindo.
- Ai! Não vai não eu não te chamei. – Disse Rebeca empurrando Alison.
Alison olha para Rebeca faz bico e se aproxima de Ane cochichando no ouvido dela.
- Viu depois ela se diz minha melhor amiga.
- Ane olha para Rebeca e ri em seguida ela olha para Eric, ele parecia estar tão tranquilo.
Ela ficava o fitando com os olhos por alguns segundos admirando-o.
Ele olha para ela e pergunta.
- O que foi?
- Ane olha para ele e balança a cabeça e diz.
- Nada. – Ela dava tapinhas na própria testa pensando – Sai do mundo da lua o que você esta pensando?
- Eric olhava para ela estranhando-a e voltava a olhar o baralho.
Logo Eric se levanta jogando o baralho na mesa e dizendo.
- 21. – em seguida ele puxava a Ane pelo pulso e saia dali com ela. - Ei aonde vamos? – Perguntou Ane tentando se soltar. - Te convidei para sair não foi? – Disse Eric enquanto a puxava. Logo eles saiam da casa na rua ele para um taxi e coloca Ane lá dentro e em seguida ele entra. Ane não fazia a mínima ideia para onde Eric estava a levando. Logo eles chegavam ao lugar esperado por Eric, um parque de diversões. O parque não era tão grande era bem simples, havia carrinho de bate-bate, roda gigante, barco viking, tendas de jogos como acertar latinhas com bolas de tênis e barraquinhas para comer. Ane olhava em sua volta e sorria. - Que legal! – Disse Ane empolgada. Eric olha para Ane e solta um sorriso debochado. - Bem achei que esse lugar combinava com você, pequeno, sem classe e Pobre como você! - Ane olhou para Eric com um olhar torto resmungando baixinho. Ele olhou para ela e riu e a puxou pelo pulso para uma barraca de algodão doce. Ele comprava um algodão doce para ela. Ane pegava o algodão e dava uma pequena mordida. - Huuum, tão gostoso faz tempo que.. – Eric a interrompe a puxa dali derrubando algodão dela no chão. - EIIIIIII!!- Gritava Ane enquanto era puxada. Ela se solta e vê o carrinho de bate-bate. - vem. – Ela puxa Eric pela manga da camisa indo até o carrinho de bate-bate. Eles entravam na fila juntos, Ane se levantava ficando nas pontas dos pés para enxergar a placa onde estava escrito o preço. - 3,00 reais cada pessoa.. – Ela coloca a mão no bolço e percebe que só tinha três miseras moedinhas. Ela solta um pequeno sorriso amarelo olhando Eric. - O que foi? – Perguntou Eric. - Lembrei que não gosto de carrinhos de bate-bate. – Ane ia saindo da fila mas Eric segura a mão dela e a puxa. - Eu pago. – Ele olhava nos olhos dela fixamente, ela desviava o olhar corando. Ele também corava e desviava o olhar dela soltando a mão dela. A fila logo começava a andar e os dois davam passos a frente em silencio ate chegar a vez deles. Eric se sentava no banco de motorista e Ane sentava se ao lado dele. - Bem o que eu faço? – Perguntou Eric olhando o volante. Ane olhou para ele e riu. - Você nunca andou nesse brinquedo? - Não, meus pais morreram antes de me ensinar. - Ane se sentiu mal por Eric ao ouvir aquilo ela olhava o rosto dele e era uma expressão triste, ela pegou as mãos dele e colocou no volante e disse. - coloque os pés no pedal é só você apertar e virar o volante. Eric aperta o pedal com os pés e começa a mexer o volante, ele só desviava dos outros carrinhos não tinha muita graça até Ane pegar o volante e vira-lo fazendo-o bater. - Ei! – Disse Eric olhando para ela. Ane ri e diz. - não tem graça se não bater – Ane dizia isso ainda virando o volante para bater nos carrinhos. Eric começa a dar tapinhas de leve nas mãos dela para fazê-la parar, mas Ane não desistia e dava risada de Eric. Logo os minutos deles acabavam e os dois saiam do carrinho. - Agora vamos ali. – Disse Ane puxando Eric para uma barraca que tinha que derrubar latas com uma bolinha de tênis, Eric conseguia derrubar todas em seguida os dois davam voltas pelo parque rindo e brincando um com o outro estava realmente divertido. Logo escurecia e eles estavam um pouco cansados. - Para encerrar vamos para a roda-gigante? – Perguntou Eric. Ane olhou para ele e balançou a cabeça positivamente. Logo os dois estavam na roda-gigante sentados um de frente pro outro. Estavam quietos por falta de assunto talvez. A roda subia devagar até chegar ao alto. A roda-gigante fazia um barulho estranho até fazer um estrondo e parar. Em seguida ouvia-se um aviso de que havia dado problema no mecanismo e demoraria alguns minutos para ela voltar a funcionar. Eric começava a se desesperar forçando a respiração e segurando o banco. - Idiota.. – Disse Ane olhando Eric. - HUH? IDIOTA? SABIA QUE PODEMOS FICAR PRESOS AQUI PARA SEMPRE? - Ane ignora e se levanta olhando a paisagem as luzes das casas e prédios pareciam como estrelas no espaço. Ane sentia a brisa bater em seu rosto. - É realmente alto, as coisas ficam tão pequenas daqui de cima é como se eu pudesse andar a pé por toda a cidade em questão de segundos. - Eric ficava calma e se levantava ficando ao lado de Ane ele olhava tudo de lá de cima e Ane tinha razão era como se pudesse andar por toda a cidade em questão de segundos. - Não é lindo? - Perguntou Ane. Eric olhou para Ane com um olhar de ternura e respondeu. - Sim... - Ane olhou para ele e os dois ficaram quietos por segundos dava para ouvir uma musica de fundo. Hear you me – Jimmy eat World. A cidade naquele momento parecia como um céu cheio de estrelas em um dia sem nuvens e Eric e Ane pareciam estar flutuando acima daquilo tudo. A cabeça deles se aproximava como se fosse algo automático no meio daquele silencio Até seus lábios se tocaram lentamente. A roda-gigante começava a se mover de vagar, eles nem percebiam ela se movimentar, alias pareciam estar flutuando sobre as estrelas. A roda gigante termina de descer e o homem abre a porta dizendo. - Jovens? Ane e Eric paravam de se beijar e olhavam um para o outro e davam as mãos e saiam dali. Ane o abraçava e os dois saiam do parque juntos. Ane agora estava em duvida se ela gostava dele ou era apenas o momento.
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