A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 6
Capítulo VI - Conselhos de irmão


Notas iniciais do capítulo

Mais Um....



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11 de abril de 1863


Era noite, Damon estava sentado na varanda do segundo andar de sua casa passando um pouco o tempo antes de se recolher, quando Stefan chegou e se juntou a ele. Damon percebeu a presença do irmão, mas não disse nada. Eles ficaram uns minutos em silêncio observando a paisagem, Stefan direcionou seu olhar agora para seu irmão que estava a menos de 2 metros dele, percebendo isso Damon disse:

- O que foi Stefan? Quando você se aproxima assim em silêncio é porque quer dizer alguma coisa.

- Nada não Damon. Disse Stefan.

- Vamos lá, pode se abrir Stefan. É pra isso que servem os irmãos, para brigar, brincar, dedurar, ajudar e ouvir o outro. Disse Damon.

\t\t  Realmente os irmãos Salvatore sempre foram muito unidos, não eram só irmãos, mas amigos de verdade, inseparáveis. Mesmo sendo pessoas de gênios totalmente diferentes, eles se davam muito bem, a relação deles era admirável, considerada por muitos conhecidos inquebrável.   

- Quanto tempo você acha que precisa para se apaixonar por uma pessoa? Perguntou ele.

- Não me diga que você... Você não cometeu esse erro, cometeu? Me diga por favor Stefan! Disse Damon.

- Como eu posso mandar em meu coração? Disse Stefan.

- Tá... Tudo bem, só me diga que não é ela! Pelo amor de Deus Stefan! Não é ela! Não poder ser ela! Exclamou Damon.

- E por que não pode ser ela? Perguntou Stefan.

- Você não é homem para ela. Disse Damon.

- E quem é homem para Giuliana, você Damon?

- Eh... Não... Não, nem eu e nem você. Ela é mimada, impulsiva, às vezes egoísta, respondona, inconseqüente, irresponsável, incompreensível, rebelde e principalmente indomável Stefan! Afirmou Damon.

- Eu não vejo nada disso. Disse Stefan.

- É porque você fica distraído com a beleza de seus olhos, da sua aparência angelical, de sua pele...

- Como é que é? Interrompeu Stefan.

- Eu só estou querendo dizer que a imagem que ela lhe passa faz com que sua personalidade passe por despercebida. Justificou Damon.

- Ah... Disse Stefan não muito convencido.

- Ela precisa de um homem que a coloque no lugar dela, e digamos que você não consegue se impor muito bem. Continuou Damon. 

- Você vai ou não me dizer o que preciso fazer para que ela se apaixone por mim? Perguntou Stefan.

- Fazer com que ela se apaixone eu não garanto, mas eu posso dizer o que fazer para conquistá-la. Disse Damon.

- Quem melhor para me ensinar a conquistá-la senão você, sempre foi unha e carne dela. Conclui Stefan.

- Nem tanto... Não mais, isso foi quando ela ainda era uma criança, e acho que nunca mais será o mesmo. Ambos mudamos e mal nos falamos desde que ela voltou. Mas chega de nostalgia, eu vou te ensinar a conquistar qualquer mulher que você quiser! Disse o irmão mais velho.

- Mulheres gostam de ser paparicadas, de serem mimadas. Temos que elogiá-las para que se sintam a mulher mais bonita, ou a única que você acha bonita. Lembre-se de nunca demonstrar que está totalmente de quatro por ela, caso isso aconteça ela não vai te dar nenhum valor. E quando você perceber que ela está começando a gostar de você ignore-a por alguns dias, aí com certeza ela vai grudar em você... Dizia Damon quando foi interrompido por uma voz feminina que se aproximava.

- Você está totalmente errado outra vez. Disse Giuliana.

Stefan e Damon se entreolharam surpresos e assustados, Damon disse receoso:

- É muito feio ficar escutando atrás da porta minha prima.

- Concordo. Disse ela.

\t\t  Stefan não sabia onde enfiar a cara, seu olhar de pânico encarava o irmão.

- Mas eu não escutei nada, quando me aproximava apenas presenciei a forma completamente equivocada de como se conquistar uma garota. Continuou Giuliana.

\t\t  E um sentimento infinito de alívio pousou sobre os ombros de Stefan, e de Damon também.

- Então diga-nos sabichona, como se conquista uma mulher?

- Pois saiba você que eu sou a melhor opção do que os dois para ensinar isso. Não sei se perceberam, mas eu sou uma mulher. Disse ela sentindo-se ofendida.

- Você não é uma mulher, é uma menina! Exclamou Damon. – O que pode saber sobre a arte da conquista?

- Muito mais que você com certeza, seu xucro! Disse ela enfezando-se.

- Pois saiba que muitas mulheres caem de amores por mim. Disse Damon.

- De fato, posso apostar que são desmioladas! Retrucou ela.

- Uma delas é a sua irmã, Grazia. Revidou Damon.

\t\t  Giuliana bufou e riu:

- Aquela ali não serve de parâmetro, ela morre de amores por qualquer um que use calças.

- Chega! Vocês dois só vivem discutindo, já basta essa Guerra Civil que não tem fim, e ainda vem vocês com ofensas e revidações, já ouviram falar em paz? Stefan interrompeu a conversação, para o espanto de Damon e Giuliana.

- Tens razão Stefan. Chega disso. Vou dizer como conquistar uma mulher. Concordou Giuliana.

- Primeiramente seja você mesmo, nunca finja ser o que não é, ninguém gosta de ser enganado. Nada de agradar se essa não for a sua vontade, mimar somente nas horas propícias. Nunca minta, pois valorizamos muito a sinceridade, seja sempre muito educado e carinhoso, mas não force espere os momentos adequados. Não vá com muita sede ao pote como o grosso aqui tentou dizer, mas nunca destrate uma mulher, nós queremos nos apaixonar por um cavalheiro e não implorar a atenção de um cafajeste. Disse ela insinuando seu olhar na direção de Damon. – E assim você pode entrar devagarzinho no coração de uma mulher!

- Obrigado prima. Disse Stefan.

- Não há de que. Sorriu ela.

- Quanta besteira! Disse Damon.

- Quanta besteira? Vamos Sr. Expert, me diga quantas mulheres no planeta amam você de verdade, excluindo essa prima boba que te adora muito e que não agüenta mais brigar? Disse Giuliana

- Ah, prima... Eu também te adoro e não agüento brigar mais também! Disse Damon.

- Por favor, assim eu não agüento, uma hora vocês se odeiam outra hora se amam. Eu vou me recolher, é o melhor que posso fazer. Boas noites! Disse Stefan.

Os três riram, Damon e Giuliana disseram: - Boas Noites! E Stefan se retirou.

- Proponho uma trégua. Disse Damon.

- Eu aceito. Disse Giuliana.

Os dois se abraçaram fortemente, igual foi o abraço de despedida dos dois a seis anos atrás.

- Eu senti sua falta, disse Damon.

- Eu também, disse ela.

- Eu fui um idiota com você anteontem, não deveria ter sido tão rude. Damon tentou se explicar.

- E eu não deveria ter sido tão mimada e mal educada, como pude não agradecer ao meu salvador e herói. Disse ela.

- Você me desculpa? Perguntou Damon.

- Só se você me desculpar também! Exclamou Giuliana.

- Claro! Exclamou Damon. E os dois se abraçaram outra vez.

- Te vejo amanhã no nosso velho esconderijo? Perguntou Giuliana.

- Três da tarde como de costume? Perguntou ele. 

Giuliana consentiu com a cabeça:

- Boas Noites. Disse ela.

- Boas Noites. Disse ele, e mais um abraço foi dado.

- E a propósito, muito obrigada por ter salvado minha vida!

- Não por isso! Disse ele. Os dois riram.


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Notas finais do capítulo

Logo posto mais... RevieW?