A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 26
Capítulo XXVI - Ruínas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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04 de janeiro de 1864

Engana-se quem não acreditou que Giuliana convenceria seu pai e seu tio, ela conseguiu a permissão para visitar sua amiga do internato. Como o próprio Damon dizia ela era mimada e caprichosa, ela tinha consciência de sua influência e até mesmo ele não ousava subestimá-la.

Enquanto não viajava Giuliana evitou Damon o máximo que pode, ele tentou uma ou duas vezes conversar, mas ela sempre estava trancada no quarto ou indisposta, então ele aparentemente desistiu.

Chegou o dia da partida dela, se despediu de Stefan, do tio e da ama que por milagre não ia junto por decisão de Alonzo. Ela foi embora à sorrateira para não encontrar Damon. O rapaz apenas viu a carruagem se afastando no horizonte e sentiu o coração apertar em seu peito, sentia como se nunca mais fosse vê-la.

Ele então saiu correndo na direção da carruagem e gritou:

- Por favor, não vá! Eu amo você! Volta, eu já consigo assumir meus sentimentos! Não vá!

  A carruagem estava muito longe a moça nem sequer ouviu o que Damon gritou.

07 de janeiro de 1864

Giuliana já estava entrando na suposta propriedade Pierce, ela colocou a cabeça para fora do meio de transporte e não acreditava na cena que via. Era um lugar no meio do nada, com um casarão em ruínas, realmente caindo aos pedaços, descolorido, madeira sendo comida por cupins, acompanhado de um jardim seco e sem vida. Ela avistou a senhorita Pierce e Emily na porta da casa que parecia abandonada.

Ao descer da carruagem ela foi de encontro à Katherine e Emily.

- Senhorita Pierce, Emily! Senti falta de vocês. Disse Giuliana

- Nós também. Respondeu apenas Emily Bennet.

- Katherine, o que estamos fazendo nesta casa, ela é horrenda. Disse a senhorita Salvatore.

- Não fale assim. Pode magoar o senhor e a senhora Pierce, que foram muito gentis comigo emprestando essa casa velha e suas suculentas veias cheias de sangue. Disse Katherine apontando para dentro da casa que estava aberta.

Giuliana resolveu olhar para o lugar que a senhorita Pierce apontou atordoada:

- Veias suculentas? Sangue? Do que Katherine está falando? Ela se perguntava.

Ao chegar mais perto da entrada principal da casa Giuliana viu dois corpos deitados, um de mulher e outro de homem, estendidos na sala de estar da casa que estava toda cheia de poeira e teias de aranha, no mesmo instante ela gritou e tentou sair correndo, mas a senhorita Katherine com uma rapidez e força sobrenatural agarrou Giuliana pelos braços, disse com uma voz persuasiva e um olhar hipnotizante:

- Você não vai a lugar nenhum, essa casa é a mais bonita que você já viu, quando anoitecer você vai trancar as portas da casa, espalhar o querosene que estão naqueles barris por toda a casa e se banhará com o que sobrar, ascenderá um fósforo e jogará no chão. Quando o fogo começar a te queimar tudo o que irá sentir são cócegas e você cairá em gargalhadas até morrer, fará isso sem questionar. Disse Katherine. – Agora repita o que você vai fazer.

- Eu não irei a lugar nenhum, essa casa é a mais bonita que eu já vi, quando anoitecer eu vou trancar as portas da casa, espalharei o querosene que estão naqueles barris por toda a casa e me banharei com o que sobrar, ascenderei um fósforo e jogarei no chão. Quando o fogo começar a me queimar tudo o que irei sentir são cócegas e eu cairei em gargalhadas até morrer, farei isso sem questionar. Repetiu Giuliana em um transe impressionante.

Katherine se sentou numa cadeira no meio da sala de estar e começou a redigir apoiada em uma mesinha uma carta destinada a Giuseppe Salvatore contando como os escravos revoltados incendiaram a casa.

- Ai... Estou com sede você não quer me oferecer seu sangue? Perguntou Katherine usando do mesmo olhar hipnotizante e sombrio.

Giuliana ofereceu seu braço, foi então que a senhorita Pierce revelou suas presas e veias escuras pareciam saltar da regiam de seus olhos que estavam negros por inteiro como as trevas. Giuliana sentia uma dor aguda onde Katherine afundou seus dentes e sentia também seu sangue sendo drenado, lutava por dentro tentando se libertar, mas sua mente estava dominada.

- Seu sangue é ótimo! Pena que não posso bebê-lo todo, pois preciso de alguém para acender o fósforo. Disse a vampira caindo numa risada diabólica. – Você já esteve com um homem?

- Não senhorita Pierce, eu nunca nem fui beijada. Disse Giuliana.

- Sinto muito, odeio ter que matar pessoas que ainda nem curtiram a vida. Katherine se desculpou.

- Então não a mate. Tentou intervir Emily

- Não isso nunca, ela é minha chave para chegar a família mais importante de Mystic Falls, e eu quero fazer daquela cidade meu meio de sair definitivamente da mira de Klaus e dos Originais. Além do mais, eu não vou matá-la, ela vai se matar. Justificou Katherine. – Vamos Emily, terminei de escrever a carta, amanhã iremos mandá-la por correio e em menos de um mês aposto que estarei tomando chá na varanda da Mansão Salvatore e me entretendo com os rapazes da casa.

- Tchau Giuliana, foi um prazer conhecer você. Só sinto que você não sente o mesmo. Katherine riu. – Ah... E obrigada pelas informações que me deu. Não se preocupe vou cuidar muito bem dos seus primos Damon e Stefan.

                                                          


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Notas finais do capítulo

=/ Nem todo mundo pode ter um final feliz... Mas continuem lendo ainda não é o final... Vou surpreender vocês com um Gran Finale!

Review???