A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 21
Capítulo XXI - Bday: Amores


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



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26 de outubro de 1863

Patrizia estaria se divertindo muito na festa se algo não a incomodasse incansavelmente, o espartilho a estava apertando e ela mal conseguia respirar. Ela resolveu ir até uma saleta da casa que estava vazia e se aproximou da janela para respirar um pouco de ar puro:

- Droga de espartilho! Ele pode até modelar mais minhas curvas mais me impede de respirar direito. Ela disse pra si mesma.

Parecia que cada vez mais o espartilho ficava mais apertado e mais difícil ficava inspirar e expirar. De repente as vistas delas ficaram embaçadas e ela caiu no sofá que estava próximo dela. Para sorte da moça um rapaz passava pelo corredor, viu o desmaio e foi socorrê-la.

- Moça, moça, moça! Fala comigo! Moça acorda! Disse o rapaz

  Patrizia começou a recobrar a consciência.

- Eu estou bem, eu só fiquei um pouco zonza. Quando abriu os olhos e viu o rapaz, ela se encantou assim como ele. Era um rapaz alto, moreno e bem apanhado.

- A senhorita desmaiou, precisa de um médico. Disse o rapaz igualmente maravilhado com a formosura da pobre moça que desmaiara.

- Não, não, nada de médico, eu só preciso de ar puro. Disse ela

- Então deveria ir ao jardim e eu faço questão de acompanhá-la. Disse o rapaz

- Está bem. Disse Patrizia

- Deixe eu me apresentar, me chamo Liandro, Liandro Salvatore.

- Meu nome é Patrizia, Patrizia Lockwood.

Os dois foram ao jardim e começaram a conversar sobre várias coisas, como arquitetura, flores, a vida, o amor, etc. Um se encantou com o outro.

As mãos de Patrizia suavam ao ver o sorriso do belo rapaz, ele a encantou com sua educação, cortesia e gentileza. Já Liandro sentia-se incrivelmente nervoso perto da senhorita Lockwood, ela era tão delicada e ao mesmo tempo tão expressiva, nunca nenhuma garota tinha despertado o impressionado assim. Eles conversavam e trocavam sorrisos como se tivessem se conhecido a vida inteira, ambos sentiam-se em uma paz incrível e despreocupados como se não houvesse nada mais importante que estar ali conversando com aquela pessoa que acabara de conhecer. O tempo passava e eles nem sequer notavam, continuavam ali sentados num banco do jardim entre as flores, era inevitável dizer que um sentimento crescia ali.

Enquanto isso dentro da casa, Damon estava pronto para incomodar sua mais nova vítima, Lana Fell.

Ele foi na direção dela que conversava com a senhorita Gilbert.

- Gostaria de dançar? Disse ele.

- Gostar eu não gostaria, mas sou educada demais para deixar você com a mão estendida. Respondeu ela.

Eles mal deram três passinhos no salão e um rapaz cutuca o ombro de Damon:

- Com licença, posso roubar sua parceira de dança? Disse o rapaz

- Stuart! Disse Lana surpresa ao ver o noivo, e um tanto cativada, ele estava muito bonito, não era mais um moleque magrelo e desengonçado que ela tinha visto da última vez. ‘Como a puberdade faz bem a uma pessoa’. Parecia um homem feito, viril e charmoso. – Ele é meu noivo. Disse ela apresentando-o a Damon.

Rapidamente o Salvatore cedeu ao Johnson a senhorita Fell, Damon era descarado, mas não idiota em cortejar uma moça na frente do futuro marido.

Lana e Stuart começaram a rodopiar pela pista enquanto conversavam:

- O que você veio fazer aqui afinal? Perguntou Lana.

- Vim conquistar a mulher que eu amo. Disse Stuart deixando a moça sem palavras

- Ama? Perguntou ela.

- Você deixa minhas pernas bambas, me faz suar em lugares onde eu nem sabia que podia, sinto calafrios no meu estômago quando perto de você, acho que isso é amor. Disse ele.

- Sinto lhe informar, mas esses parecem ser sintomas de doença, você deveria procurar um médico e não vir me falar bobagens! Disse Lana tentando ficar no controle da conversa. Stuart riu.

- Até que eu iria se o doutor tivesse um sorriso igual ao seu. Disse ele abrindo um sorriso que curiosamente deixou Lana por um instante sem ar.

Lana não entendia o que estava acontecendo. “Por que meu coração ficou acelerado?” Pensava ela.

- Espero que tenha sentido minha falta, pois eu não contava os dias para te ver de novo. Disse Stuart.

- Não, nem percebi sua ausência. Disse ela tentando atingir o noivo. – Foram meses agradáveis até agora.

- Espero que tenha desfrutado bastante desses dias, pois agora só vou embora quando você for junto. Disse ele um pouco magoado.

- Já vamos marcar a data do casamento? Perguntou Lana surpreendida.

- Não, mas eu não pretendo ir embora cedo. Disse ele

- Bom... Problema seu. Disse ela desdenhando mais gostando do que ouvia.

- Não é problema nenhum, assim eu vou ficar mais tempo perto de você. Disse Stuart abrindo outro sorriso e tirando o fôlego da noiva.

Passeando pela festa, Francesco não se divertia, e nem se interessava em cortejar nenhuma das moças, até que ele viu uma bela senhorita conversando com sua irmã e foi até elas.

- Giuliana, não vai me apresentar sua amiga. Disse ele

- Claro que sim. Está é Camille Gilbert, e Camille este é meu irmão Francesco.

- Prazer. Disse Camille

- Não, o prazer é todo meu. Disse Francesco

- Posso ter a honra de dançar com a senhorita a próxima valsa? Claro se não for incômodo roubar a amiga de minha irmã por um minuto.

- Claro que não é incômodo. Disse Giuliana.

- Eu... Eu... Adoraria. Disse Camille toda boba com a beleza do rapaz.

Eles dançaram uma, duas, três, quatro valsas, e não conseguiam se separar. Para Francesco, Camille era como um ima que o puxava, seus sentimentos estavam a flor da pele, e ao tocá-la ele percebia que eram recíprocos. Para Camille, Francesco era com um príncipe de cavalo branco e tudo, estava completamente perdida nos olhos dele. Às vezes a moça sentia a força do rapaz que momentaneamente não se controlava e apertava a cintura dela ao valsar.

- Desculpe. Disse ele ao perceber que machucava a acompanhante

- Não tudo bem. Disse Camille sem transparecer interesse em continuar nas mãos dele.

- É que às vezes eu não sei ser cuidadoso com seres tão graciosos como a senhorita. Disse ele

Camille era uma senhorita de fibra, bonita e com um temperamento bipolar, sua natureza era bruta e precisava ser lapidada. Francesco sentia isso apenas em tocá-la, e ao invés de assustá-lo como os outros rapazes, ela o instigava e interessava mais ainda.

- A senhorita é a mais bela da festa! Disse ele.

- Não seja galante. Ela riu toda derretida. - O senhor também não é feio. Agora disse sem demonstrar interesse.

- É o que dizem. Disse ele rindo.

Finalmente eles pararam de dançar. Resolveram ficar a sós em uma saleta da mansão e acidentalmente Francesco disse em voz alta:

- Essa festa está ficando cada vez melhor.

Camille fingiu não escutar e ruborizou.

Eles ficaram lá até o resto da festa se conhecendo mais e mais, e principalmente se apaixonando um pelo outro.

- Senhorita, temo estar me precipitando, mas meu coração implora para lhe falar, estou completamente enfeitiçado e apaixonado por vois, tenho medo de não conseguir voltar para Itália. Disse ele

- Quantos irmãos o senhor tem? Perguntou Camille desconcertada e incrédula no que ouvia, pois sentia o mesmo, só que ela tinha medo de não conseguir voltar para casa. Francesco era tão sedutor e tinha conseguido com certeza total domínio sobre ela.

                                                             


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Notas finais do capítulo

Aiai... O amor está no ar...
Pobre Giuliana, só foi figurante nesse capítulo.. rsrsrs...
REVIEW?