A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 17
Capítulo XVII - Tulipas


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem...



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/110943/chapter/17

16 de junho de 1863

À medida que o tempo passava mais Stefan tentava se aproximar dela, ele conseguia, mas o único sentimento que crescia em Giuliana era a amizade.

Giuseppe tentava promover encontros românticos para os dois, mas Stefan mesmo com suas palavras doces e poemas cada vez mais encantadores não conseguia entrar no coração da prima.

Giuliana estava na varanda de casa distraída com alguns pássaros que voavam ali perto, quando Stefan chega com um ramalhete humilde de tulipas vermelhas com alguns detalhes em tom branco.

- Pra você. Disse ele

- Nossa que lindas! Nunca vi esse tipo de tulipas antes. Disse Giuliana.

- São muito difíceis de encontrar assim como garotas iguais a você, são raras. Disse Stefan.

- Muito obrigada Stef. Disse ela

Mal sabia ele que a única flor que ela queria ganhar era a flor amarela do campo atrás da casa e a pessoa que ela queria que as entregasse não era ele.

- De nada. Disse ele ousando fazer uma coisa que nunca tinha feito antes, beijou a bochecha de Giuliana.

Encabulada ela disse colocando a mão sobre o local do beijo:

- Stefan!

- Oh... Desculpe-me, não queria passar por abusado. Disse ele.

- Tudo bem. Disse ela.

Damon que estava vendo tudo atrás da porta resolveu aparecer:

- Oh... Que bonitinho! Um casal cheio de não me toques.

- Vai procurar o que fazer Damon, e nos deixe em paz! Stefan se exaltou.

Giuliana não falou nada, já fazia mais de um mês do acontecido entre eles e todas as palavras que eles trocavam eram oi, tchau, bom dia, boa tarde..., excluindo as pequenas provocações que Damon fazia como esta. Incrivelmente a relação de anos entre Damon e Giuliana parecia não ter existido, eles se tratavam com total indiferença, como estranhos no mesmo teto. Ambos queriam negar e esquecer o que se passara naquela noite, mas era impossível convivendo na mesma casa todos os dias.

- Calma, calma irmãozinho eu só queria brincar. Disse Damon

- Então vá brincar com outras pessoas, eu e Giuliana não estamos interessados. Disse Stefan

- Nossa! Nem estão casados e você já fala por ela... Isso é que é dominação passiva! Retrucou Damon.

- Ele não está falando por mim! Giuliana resolveu falar.

- Parece que estava. Onde foi parar a garota indomável que eu conhecia? Perguntou Damon

- Quem é você para me julgar? Disse ela. – O Damon que eu conhecia não era capaz de se jogar em cima de uma moça comprometida!

- Ah... Então é por isso que você está diferente comigo! Por causa da senhorita Fell. Conclui Damon.

- O que? Qual é o seu problema Damon? Não tem nada a ver com a Lana, a culpa é sua exclusivamente sua e de suas atitudes contraditórias que me confundem e talvez minha também. Você quer me enlouquecer, uma hora quer me irritar e outra quer ser meu amigo. Por favor! Disse Giuliana deixando Damon sem palavras com sua atitude.

- Eu ainda estou aqui. Disse Stefan

- Me desculpe Stefan, mas de repente eu fiquei um pouco indisposta vou para o meu quarto, com licença. Disse ela se retirando e esquecendo o ramalhete que ganhara.

- Você vê Stefan? Esta louca é a mulher com quem quer se casar... Pule fora enquanto há tempo. Disse Damon.

- Sério Damon?! A única coisa que eu consigo ver é que você por algum motivo infeliz quer arruinar meu noivado, mas você não vai conseguir! Exclamou Stefan e também se retirou.

- Eu hein?! Dois irritadinhos, isso sim! Disse Damon conversando sozinho e pegando uma das tulipas para si.

19 de junho de 1863

Giuliana estava sentada num murinho do jardim e observava as flores bem séria, ela viu Damon chegando de mansinho, mas resolveu ignorá-lo.

Ele se sentou timidamente ao lado no muro e a ofereceu uma flor amarela, recém colhida pessoalmente por ele do campo. Ela nem se quer olhou para ele e a flor, continuou ignorando-o.

Ele virou-se para encará-la e ficou nessa posição por alguns minutos, Giuliana continuou ignorando-o. Então Damon resolveu chamar realmente a atenção dela.

- Me Desculpe! Disse ele.

- O que? Perguntou Giuliana surpresa.

- Eu disse humildemente: Me desculpe! Disse Damon.

- Não acredito Damon Salvatore pedindo desculpas!

- Me Desculpe! Repetiu ele.

- Eu já ouvi Damon. Disse ela.

- Você não vai me desculpar? Então eu vou apelar! Disse ele.

Damon segurou a mão dela e se ajoelhou:

- Me desculpe por ser um idiota, às vezes imbecil e incompreensível!

- Está bem eu desculpo, mas levante-se e pare de fazer escândalo! Exclamou Giuliana

Damon imediatamente se levantou e abraçou a prima tirando-a do chão ficando suspensa no ar.

- Ah!!! Me solta!!! Ela começou a berrar.

Agora ele a estava sacudindo para todos os lados e a descabelando toda.

- Para! Para! Giuliana gritava.

E finalmente ele parou e a soltou:

- Idiota! Disse ela dando um tapa no ombro dele. De repente eles começaram a rir descontroladamente. Quando a graça foi acabando Damon deu um beijo na bochecha de Giuliana, entregou novamente a florzinha amarela e a deixou se concertando, com a bochecha formigando.

E lá Giuliana ficou novamente observando as flores só que agora com um sorriso bobo estampado nos lábios, era como se a relação deles voltasse a ser como era antes.



Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Review?