A História que L. J. Smith Não Contou escrita por july_hta66, JulieAlbano, Haverica


Capítulo 12
Capítulo XII – Passeio Vespertino


Notas iniciais do capítulo

Mais um...



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30 de abril de 1863

- Por que ao invés de ir para o jardim nós não vamos para a praça da cidade? Perguntou Camille descendo as escadas para as outras moças.

- É mesmo... Assim podemos ficar olhando os moços solteiros da cidade. Afirmou Annelise.

- Ai Annelise! Você só pensa em desencalhar, eu queria ir lá devido ao movimento, para Giuliana se habituar mais a nossa cidade. Disse Camille.

Por um milagre Annelise não revidou a observação de Camille.

- Me conte Camille, quais são os negócios de seu pai? Disse Giuliana enquanto atravessavam a porta da Mansão.

- Meu pai é criador de gado, mas sua paixão mesmo são seus inventos. Respondeu Camille.

- Nossa que interessante, um inventor em Mystic Falls, quem diria?! Espantou-se Giuliana.

- Um inventor que não inventa nada que preste. Debochou Annelise.

Foi então que Camille virou-se para Annelise e com o indicador na direção da moça disse:

- É melhor você ficar bem quietinha, não ouse falar do meu pai ou de qualquer membro de minha família. Não pense que sou Lana que te responde e poda ainda utilizando da educação e civilização, pois eu não tenho nenhum pudor ou vejo problema de boas maneiras em sentar a mão na tua cara! Exclamou Camille.

- Selvagem! Exclamou Annelise.

- Você vai ver a selvagem quando eu voar na sua garganta! Disse Camille enquanto Annelise alisava seu pescoço.

- Meninas, por favor, não briguem. Pediu Giuliana. – E o senhor Fell, o que faz? Perguntou ela dirigindo-se à Lana.

- Ele tem uma grande plantação de milho, mas o que ele mais gosta de fazer é cuidar do humilde e recém-criado Jornal de Mystic Falls. Respondeu Lana.

- E o senhor Lockwood, além de ser o prefeito o que mais ele faz? Perguntou novamente Giuliana só que se dirigindo a Patrizia.

- Nada de mais... Uma criação de ovelhas. E o que seu pai faz? Perguntou Patrizia.

- Ele tem uma plantação de uvas para fabricar o vinho que nossa família exporta e importa. Respondeu ela. - E o seu pai Annelise?

- Ah... Ele é dono dos armazéns da cidade. Respondeu Annelise.

Agora as mocinhas já estavam na praça e sentadas em dois dos bancos:

- Olhem aqueles rapazes ali! Exclamou Annelise.

- Onde? Perguntaram as outras.

- Ali no banco que está quase virado para nós. Explicou Annelise.

- Sim e o quê que tem? Perguntou Patrizia.

- Vou fazê-los vir aqui nos cumprimentar, quer ver só?! Disse Annelise.

- Duvido! Disse Lana

- Querem apostar quanto? Perguntou Annelise.

- Nada. Respondeu Camille. – Sempre me disseram que moças direitas não apostam.

- Pois bem, vocês é que vão perder mesmo, estão é com medo. Disse Annelise.

- Eu mesma não! Exclamou Patrizia.

- Então vejam e aprendam! Disse Annelise.

A moça começou a olhar e sorrir para os rapazes, que perceberam mais nem deram importância para ela, mas perceberam as outras senhoritas. As meninas zombaram de Annelise que ficou sem graça. Foi então que Patrizia disse:

- Por favor, que ridículo! Apenas observe e aprenda com a mestra.

Patrizia usou de seu olhar sensual por um segundo na direção dos rapazes, mas logo desviou o olhar, segundo ela os homens não gostam de garotas oferecidas e sim de difíceis para serem conquistadas. Foi incrível os três rapazes começaram a se aproximar e um deles disse:

- Podemos nos juntar a vocês?

- Claro. Disse Annelise toda derretida

- Claro que não! Exclamou Lana.

- Somos moças direitas e de família! Disse Camille.

- Com quem pensa que está falando?! Disse Lana.

E o rapaz se explicava quando foi interrompido:

- Não duvidamos disso, é que nos pensam que...

- Pois pensou errado! Disse Giuliana.

- E pare de nos importunar! Exclamou Patrizia.

- Nos desculpem, com licença. Disso o rapaz se retirando com os amigos.

Depois dos moços estarem bem longe as meninas começaram a rir e gargalhar, com exceção de Annelise ela estava aborrecida e com dor de cotovelo por não ter sido ela o motivo da abordagem dos rapazes.

- Coitadinhos! Disse Lana recuperando-se das gargalhadas.

Annelise resolveu se despedir, não queria ficar mais ali:

- Meninas, agora tenho que ir, vou para o armazém de meu pai. Foi um prazer conhecê-la senhorita Salvatore.

- Igualmente. Respondeu Giuliana

Depois que Annelise se retirou Camille não perdeu a oportunidade:

- Aquela ali já foi tarde!

As outras riram.

- Patrizia, seu irmão disse-me que são filhos de pais diferentes. Disse Giuliana

- É nós somos. Por quê? Concordou e indagou Patrizia

- Não pude deixar de perceber que seu sobrenome é igual ao dele. Como isso é possível? Perguntou Giuliana.

- Ah, esse é um mero detalhe. Meu pai era irmão do primeiro marido de minha mãe, ou seja, meu tio. George e eu somos irmãos e primos ao mesmo tempo, é um pouco complicado de entender. Respondeu ela.

- Não nem tanto. Disse Giuliana.

- Meninas, gostaria que dia 05 vocês fossem a minha residência para minha tea party às três da tarde. Disse Lana.

- Eu adoraria. Disse Giuliana

- Com certeza eu irei. Disse Camille.

- Sinto muito Lana, mas minha professora de canto virá excepcionalmente nesse dia de Richmond para me dar aulas, você entende? Disse Patrizia.

- Claro que sim Pat, você vai toda semana mesmo, eu perdoou desta vez. Disse Lana

- Meninas, está ficando tarde, logo a carruagem vem me buscar. Disse Giuliana.

- Então vamos voltar! Disse Patrizia.

As meninas entraram na Mansão Lockwood e logo foram repreendidas por George que estava sozinho.

- Posso saber aonde as senhoritas foram?

- Claro que não! Exclamou Patrizia.

- Eu te disse que era para vocês ficarem aqui. Disse ele.

- E desde quando você manda em mim, você é só meu irmão não meu pai! Disse Patrizia

-Uhh... acho melhor sairmos daqui. Disse Lana entrando na sala de estar da casa e sendo seguida por Giuliana e Camille.

- E acho bom você ficar quietinho e não contar nada para meu pai, caso contrário digo para a mamãe que você saiu com os irmãos Salvatore para beber! Ameaçou Patrizia.

- Isso é golpe baixo. Disse George

- Golpe baixo é deixar cinco moças indefesas sozinhas.

- Acho melhor eu ir chamar a senhorita Salvatore, a carruagem chegou. Disse ele

- É também acho! Exclamou ela colocando suas mãos na cintura.


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado.. Review?