Verdades Alternativas. escrita por 04364422-8


Capítulo 8
O Perdão.




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Grissom subiu nervoso, com as mãos tremendo.

“Greg, deve ter esquecido alguma coisa.”

Pensou Sara ouvindo a companhia tocar.

A porta continuava tocando.

Ela sabia que Greg só não esquecia a cabeça porque ele andava com ela grudada.

Então ela abriu a porta sem nem ao menos olhar no olho mágico.

Girando a chave rapidamente.

SS: O que você... Grissom!

Ele ficou olhando pra ver se aquilo fazia algum sentido.

Sara resolveu agir rápido pra que ele não tivesse tempo de pensar. 

Pegando as flores que estavam na mão dele, colocando elas em um jarro...  

Correu até o quarto de Jesse colocou ele no colo Grissom. 

Depois ficou olhando pra ver como ele tinha reagido.

SS: Esse... Esse é o seu filho. 

Ela esperava que ele ficasse com raiva. Falasse algo profundo... Mas ele segurou o filho com as mãos tremendo e... “Espera... Ele tá chorando?” Perguntou Sara mentalmente.

SS: Grissom, Tá tudo bem? O que houve?

GG: Eu estraguei tudo! Eu perdi até o nascimento do meu filho.

SS: Eu estive lá. Acredite você não ia querer.

GG: Porque você não me ligou? Meu Deus. Ele se parece tanto com você.

SS: Eu acho ele a sua cara.

Disse sendo honesta.

GG: Sara, eu sinto tanto.

SS: Entra... Me desculpe. Eu tentei te ligar, mas acho que você desligou o celular durante uma de suas palestras...

Mentiu. Sentiu-se mal por não ter ligado.

Ele sentou no sofá segurando o bebê.

SS: Nosso casamento não deu certo. Mas... Nós vamos ficar ligados pra sempre agora.

GG: Eu acho... Que nós fomos ligados pra sempre desde do primeiro dia.

SS: Eu sei.

Ele olhou pra baixo, estudando os detalhes do filho e tentando esconder como estava envergonhado.

Foi quando ele viu com mais clareza. O nariz, a boca...

A cor dos olhos. Sabia que era louca, mas até os ossos da barriga que na família deles faziam os homens sempre ter uma barriguinha a mais.

Ele tinha...

SS: A vida é assim. Cheia de escolhas boas e ruins. Afinal de contas, temos que perder pra saber ganhar, certo?

Grissom e Sara esqueceram a falta de intimidade que deveria existir entre um casal que estava divorciado e começaram a falar...

Conversaram, conversaram... Até de o final da tarde.

SS:... Sei que parece loucura, mas ele já entende as fábulas dos livros infantis.

GG: Não!

SS: Falando sério.

Jesse tinha somente duas semanas e meia de vida, mas como Sara observava cada detalhe.

Ela tinha milhões de histórias sobre os hábitos do pequeno Jessie. Poderia ser a coisa mais insuportável para qualquer um. Mas para eles dois.

Era uma troca de algo tão puro. Tão deles. Tão apaziguador.

Ele decidiu naquele momento que era hora de contar a verdade.

GG: Sara?

Nesse ponto ela tava sentada ao lado dele no sofá.

SS: Sim?

GG: Tem uma coisa que eu preciso te contar.

SS: Vai em frente

GG: Eu não te traí... e eu posso provar.

Ela olhou pra ele com um olhar raivoso e ao mesmo tempo curioso.

GG: Heather não tinha chance de conseguir a guarda da neta dela se outro misterioso incidente relacionado ao nome dele aparecesse.

SS: Então... Você deu um falso álibi pra ela. Eu acho que eu estou mais brava ainda!

GG: Não era falso. Eu realmente estava com ela.

Ele tirou um cd do paletó. Viu que tinha um notebook ligado e colocou o cd.

SS: O que é isso?

Era uma fita de vigilância. Mostrava eles dois jogando cartas.

No dia do ocorrido. Grissom passou mais rápido pra que ela pudesse ver o que ele tinha feito a noite toda. O que era, nada.

GG: Lembra da outra vez que isso aconteceu? Você não queria acreditar em mim de jeito nenhum? Eu imaginei que isso ia acontecer de novo. Então eu gravei.

SS: Porque você só tá me contando sobre isso agora?

GG: Eu não queria te colocar em uma situação delicada.

SS: Como assim?

GG: Você trabalha no laboratório... e eu vi como você estava feliz lá. Então eu pensei que eu estava sendo egoísta se eu te mostrasse.

SS: Depois de TODO esse tempo juntos... Você não confia em mim?

GG: Eu não queria você envolvida nisso.

Ela começou a andar em círculos.

SS: Você quer dizer... Que pra ajudar essa vagabunda, você...

Sua voz ficou chorosa.

SS: Você abriu mão do nosso casamento? Isso muito pior do que sexo!

GG: Eu ia te contar, mas quando ia explicar você já tinha tirado suas coisas do nosso apartamento.

Ela estava começando a falar alto. Isso fez ele voltar no tempo.

SS: Porque você não foi atrás de mim?

GG: Eu fui... Você desligou o celular, telefone. Disse pro porteiro que eu não podia entrar.

GG: Eu tentei falar com você no trabalho, mas as pessoas sempre diziam que você estava fora.

Ele esperou por qualquer palavra vindas de seus lábios.

Ele viu que ela não ia dizer nada. Estava chocada e nervosa. Ele não aguentava ver ela assim.

Levantou do sofá e foi até o quarto do bebê.

Deu um beijo na testa dele e colocou ele no berço.

Sara tinha uma grande interrogação estampada no rosto. Tudo girava.

O que era mentira, o que era verdade?

SS: Você tá indo embora?

Perguntou quando viu ele indo em direção da porta.

GG: Eu só faço você chorar. É melhor eu ir pro meu hotel.

Sara estava parada no corredor. Pensando nas conseqüências para o que estava prestes a pedir.

SS: Gil...

Ela pediu no tom de voz mais doce que tinha. Grissom conhecia bem. Ele não podia dizer 'não' para aquele tom de voz.

Ele não podia dizer 'não' pra ela...  

Ele entendeu exatamente o que ela precisava. eles tinham esse tipo de comunicação através de linguagem corporal. 

Grissom pousou seus lábios suavemente na testa de Sara. Ela fechou os olhos e no mesmo instante uma lágrima insistente caiu dos seus olhos.

SS: Fica comigo essa noite?

GG: Fica comigo pra sempre?

Ela não respondeu com palavras. 

Não sabia se poderia organizar seus pensamentos o suficiente para isso.

Eles se olharam com olhos molhados. Parecia brotar um perdão recíproco deles.

Sara colocou a mão no rosto de Grissom. Acariciando de leve. Decidiu que era hora de tomar uma decisão... Ir em frente ou desistir? 

Como já tinha feito milhões de vezes antes. Decidiu ir em frente. 

Sara jogou Grissom com força moderada contra a parede.

Ele sorriu lembrando do dia da corrida de formigas. Eles queriam passar horas lembrando de cada detalhe de seus corpos.

Cada nuance de sensibilidade...

Ele conhecia de cor no corpo dela. Sara a mesma coisa.

Mas sempre sentia como se fosse a primeira vez.

Desde a separação ele tinha feito um compromisso de não dormir com ninguém mais até sua cabeça voltasse a velha ordem.

Sara estava tão deprimida que não saía de casa nem pra fazer compras de comida, ainda mais pra tentar alguma coisa.

Ele foi tirando sua blusa, botão por botão. Até que sobre a respiração pesada de Sara, apareceu seu sutiã. Ele nem reparou que era um de maternidade.

Sempre teve uma pequena obsessão pelos seios de Sara. 

Só queria tocá-los e acariciá-los.

Suas mãos estavam tremendo quando tirou o sutiã.

Conseguiu fazer isso com uma mão só.

SS: Espera.

GG: O que?

SS: Eu tive o Jesse há duas semanas. Mesmo sendo parto normal eu estou com um pouco de medo.

GG: Eu vou devagar. Prometo.

Ela tirou a camisa dele. Começou a beijar o pescoço, isso fez ele fechar os olhos depois foi descendo... Descendo.

Ajoelhou-se e tirou o cinto abaixando a calça. Sara reparou em como ele estava ereto. Conseguia ver através das calças...

Depois que tirou ficou mais evidente.

Queria tirar aquela cueca e provocá-lo aos poucos com a língua e mão... Mas sentiu uma urgência de sexo tradicional. 

Queria ficar em baixo dele. 

 com a parte de cima dos dois descobertas e se tocando enquanto Grissom retribuía os beijos no pescoço que Sara tinha dado.

Tinha uma urgente e paixão misturadas com uma vontade de ficar o dia inteiro tocando de leve um ao outro. 

Sara colocou as pernas em volta da cintura de Grissom... Aquelas longas e perfeitas pernas em torno dele.

Era o que Grissom tinha sonhado durante anos e anos...

Ele não acreditava que quase tinha perdido.

Sara Gemeu ao suporte que as fortes mãos de Grissom deram as suas costas.

Eles foram esbarrando nos móveis até chegarem ao quarto.

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