Bolyee Treh Vekov, do Sih por Kukly escrita por Darko
Zdravstvuĭte, ·eer Ivan (Olá, Senhor Ivan)
V ih glazah stekla, kakie mechty... (Em seus olhos de vidro, que tipo de sonho...)
Vy vidite? (Estás vendo?)
Opyatʹ zhe, moe serdtse razbito, a takzhe... (Mais uma vez, meu coração se quebra, e jorra...)
"Ispravitʹ", govorit vospominaniya zastryala v treshchine. ("Conserte-o", dizem as memórias presas na fenda.)
Vy ne otvetili. (Você ainda não responde.)
Apertou os olhos, achando mais uma vez que o relógio lhe enganava. Cada vez que deixava de olhá-lo, ele parecia adiantar-se - deixando cada vez mais perto da hora que ele viria.
Olhou pela janela, desejando tocar a neve de lá de fora novamente. Na sua visão, as janelas eram grades e aquela porta fazia do quarto sua prisão.
Tentou ir em direção ao vidro. Arrastou-se até conseguir sustentar o corpo e, com passos fracos, foi em direção a janela. Poder ver nevar pela aquela fresta era sua única "alegria".
Foi ao chão quando seus grilhões lhe forçaram a parar. Puxou os tornoselos, esticando o braço o máximo que podia. Com suas poucas forças queria tocar a neve.
Nunca fez questão de compania, e agora mais do que nunca queria estar sozinho. Aqueles floquinhos que caiam do céu foram sua única compania por tempos, e desejava-os novamente.
A porta foi destrancada com um clique baixo. Seu corpo tremeu pela aquela barreira de madeira ser quebrada - era prisioneiro em seu próprio quarto, mas quando ele chegava, aquela prisão anteriormente era o melhor lugar do mundo.
Os olhos lilazes do maior, mais escuros do que os seus, o miraram e depois a janela aberta. Fechou-a com força, e o som do vidro ecoou em seus ouvidos.
Agarrou no braço do menor e o atirou contra a parede. Apesar da clara expressão de dor ele não fez som algum. Cada vez que simplesmente encostava nele achava que iria se desfazer em suas mãos. E adorava isso.
Tinha um claro medo naqueles olhos claros. Mesmo sendo machucado todos os dias, ainda parecia o ser mais puro de todos - somente parecia, as diversas cicatrizes e sangue o cobriam.
Afastou o casaco largo que ele usava, buscando por aquela pele inocente. Arranhou-lhe o peito com bastante força, fazendo filetes de sangue aparecerem. Ele já não resistia mais e estava fraco.
Pretendia marcar todo o corpo dele. Mas mesmo assim ele não falava.
Todos os dias o vermelho manchava-o, as lágrimas marcavam-lhe o rosto.
Mesmo com toda aquela dor, sentimental ou não, nunca respondia. Possuía o reflexo da janela em seus olhos de vidro, almejando a libertade, o sangue corrompia-o.
Ivan era só um boneco nas mãos de Yul.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
;A; Ok, não ficou bom...
Mas eu tentei. D:
Pra quem não viu ele em outras fics minhas, Yul é o Mongólia. ^^
"os territórios foram atravessados pelos invasores mongóis, que formaram o estado da "Horda de Ouro", e pilharam os principados russos durante mais de três séculos." (Wikipedia)
Isso que me fez escrever isso, e desculpem por não ter ficado bom... =A=
A música eu traduzi no Goole Tradutor, não garanto que esteja certo. ^^''
*Morre*
Russia: Kolkolkolkol... *Pra autora e pro Mongolia*
Autora: o.o *Foge*
Mongolia: Ivanzinho, amor, como você cresceu! ^^'' *Medo* << Mais baixo que o Russia agora
InnerChibiRussia: Ivan, calma! Você era meigo, acredite no perdão... çç E... *Olha pro Mongolia* Deixa... Acaba com esse cara.
Mongolia: *É catado pela trança e arrastado para um lugar escuro* AHHH! Por favor!! ALGUÉM! Esse cara é louco, ele vai me matar! Eu sou muito jovem para morrer! ... Não, não sou, mas não quero morrer mesmo assim! DX NINI!! CHINAAAA!! Socorro!!!
Reviews?~