POV - Jasper

- Minha vez! – Demetri, meu amigo disse ao girar a garrafa. Estávamos jogando verdade ou desafio. – Agora sim! Jasper, verdade ou desafio?

Eu poderia ter dito verdade, mas eu enfrento qualquer coisa, Alice minha prima e Rosalie, minha irmã, aguardavam minha escolha.

-Desafio Demetri, vai fundo.

-Por isso que gosto de você meu caro. Jasper eu desafio você a beijar a Rose. – eu assenti sem pestanejar. – Na boca, de língua.

-Oi? Bebeu Demetri? Beijar minha irmã? – ok ele esta doido se acha que vou fazer isso.

-Vocês juraram que aceitariam qualquer desafio entes de começarmos. É isso ou bater na porta do síndico sem roupa.

Eu juro que até aquele momento eu gostava da Alice, mas isso mudou, com certeza mudou. Que palhaçada é essa? Rosalie parecia se divertir com a situação, filha da mãe, agora você vai ver.

-Aceito. – Demetri franziu o cenho baixou a cabeça, derrotado. Pega eu Dê, babaca. Alice estava incrédula. Eles acharam que eu iria pagar a conseqüência? Hahaha

-Tudo bem então... Mas tem que ser na nossa frente. – É oficial a Alice quer morrer.

-Você quem manda Gnomo!

Quando olhei para Rose, ela estava vermelha, não de ódio (por que eu conheço minha irmã gêmea muito bem), mas de vergonha.

Me levantei e Rosalie Também, ok estou nervoso, Demetri me paga.

Quando nos aproximamos foi tenso, eu senti um arrepio completamente desnecessário, afinal aquela era minha irmã, minha irmãzinha e eu não devia me sentir assim.

Quando nossos lábios se uniram minha respiração ficou descompassada. Rose também parecia nervosa, e quando senti sua língua na minha o tremor foi incompreensível. Ela era quente e doce, a mesma coisa que as meninas falavam de mim.

Nossa respiração estava abalada, e nós esquecemos que não estávamos sozinhos. Aquele era um momento diferente, estava mudando tudo entre nós, éramos como animais selvagens adolescentes.

O desejo que crescia destro de mim era de transformar o beijo em algo mais. E quando isso me passou pela cabeça, me afastei dela.

-OK! Isso foi nojento, e demorado, diga-se de passagem... – A cara do Demetri me fez rir, eu queria levar aquilo numa boa, mas o que eu senti beijando minha irmã não foi normal. Quando olhei para ela, ela olhava o chão e quando encontro meu olhar virou o rosto e ficou indecifrável.

POV – Rosalie

A brincadeira tinha ido longe demais. Quando meu irmão, na minha mentezinha estranha, havia passado de bonito para sexy? Ok, não foi assim tão de repente. Eu já me peguei olhando para ele sem perceber.

E no jogo, eu adorei o desafio, ahhh que merda.

minhas amigas sempre dizem o quanto ele é lindo, perfeito e o escambal a quatro, mas quando eu passei a olhar se ele realmente era o que elas diziam?

Tudo perfeito, eu aos 17 anos e louca.

Aquele beijo foi surreal, melhor que qualquer um que eu tenha dado. Que legal, será que o que eu quero é viver um incesto?

É melhor eu não responder.

A única verdade que eu acredito e que eu tenho certeza é que o meu limite esta perto.

O jogo durou pouco depois daquilo. Na volta para casa, eu tentava me concentrar na paisagem de fora do carro. A Time Square estava tranqüila.  Nossa eu não me lembrava daquela loja!

Aff, bela distração.

Jasper não disse uma palavra, ficava o tempo todo olhando para a estrada. O cabelo dele estava brilhante, o corte que ele sempre usa; no ombro. Os olhos estavam mais verdes que o costume. E os braços estavam mais definidos... estou mexida pelo meu irmão.

Quando chegamos em casa, nossos pais, Carlisle e Esme, não estavam. E Edward como sempre, de saída.

-Vou sair com meus amigos, papai e mamãe só voltam amanhã, e se a Bella me der mole, eu também. Jasper, você quem da às ordens, e Rose, você obedece. – Já disse que ele é um FDP folgado de 20 anos?

Assim que ele saiu pela porta, meu inferno pessoal (leia-se Paraíso, eu disse inferno por que é quente.) começou.

-Sobre o que aconteceu hoje Rose... – eu o interrompi.

-Não diga que foi passado por que não dá, ok? Eu ainda estou sentindo minhas pernas falharem...

Meu coração acelerou quando ele deu um passo para frente, em minha direção.

Aquele sorriso sádico que só ele tem me excitou. Ele era meu irmão, mas naquele momento era o homem que eu queria, e eu diria a ele, afinal, irmãos sempre guardam segredos uns dos outros, e nós não tínhamos nenhum, até aquele momento.

POV – Jasper

O que estava acontecendo? Nem eu sei explicar, mas era algo que eu não conseguia controlar, eu talvez eu não quisesse.

Na verdade eu não queria pronto falei.

Eu nunca havia reparado que minha irmã, minha irmãzinha como eu sempre me referia á ela, tinha se tornado uma mulher. Uma mulher que agora estava me deixando louco com aquele sorriso sádico, algo que meu pai diz que temos, mas só se revela quando estamos fazendo algo errado.

Nesse caso é errado e excitante.

Sem pensar nas conseqüências eu a beijei, agora o medo e/ou a vergonha haviam passado. Tudo que eu queria era curtir o momento.

O beijo foi saindo do inocente e adentrando o selvagem, sim, parecíamos dois amantes, que de certa forma era verdade, vivendo algo que poderia ser apenas coisa de adolescente, algo que com o tempo iria desaparecer, mas que naquele momento era algo que estava no auge da loucura.

Sem perceber eu estava, novamente, querendo que aquilo saísse do beijo. Meu inconsciente estava comandando e pelo que eu percebia o de Rose também.

Ela me empurrou para o sofá.

Ela queria o mesmo.

Rapidamente ela tirou minha camiseta, nossos movimentos pareciam ensaiados. Ela me olhava de um jeito diferente, e aquilo me deixou fascinado, não éramos apenas irmãos ali.

Novamente nos beijamos, o fogo parecia danças sobre nós, a sensação de perigo era inebriante, assim como o aroma que ela exalava.

Eu estava prestes a transar com minha irmã.

POV - Rosalie

Seria mentira se eu dissesse que aquilo estava me deixando nervosa. Afinal eu estava em pânico! Aquilo era incoerente, por que era selvagem e civilizado.

Transar com um cara já é tenso, pior se essa cara for seu irmão. Mas tudo aquilo estava me deixando completamente feliz, eu parecia uma criança com um brinquedo novo. Minhas mãos percorriam todo o corpo do Jazz, a cada toque gemidos incoerentes saiam. De repente percebi que sofá não é o melhor lugar para levar adiante aquilo.

Ele também pareceu perceber.

-Meu... Quarto. – ele entre beijos.

Ele me pegou em seu colo e subimos para seu quarto. Lá ele me jogou na cama, e me olhando com luxúria começou a tirar a calça. Eu não consegui desviar o olhar, mas senti meu rosto ferver.

Eu estava de vestido preto, algo fácil e rápido de tirar, obrigada a quem inventou ele!

Ele deitou e me puxou para si. Cada toque, um rastro de fogo. Seus lábios me tocavam com muita intensidade, cada parte do meu corpo era acesa por seu toque.

-Você... – comecei hesitante, mas ele não parou o que fazia. – Acha que estamos... Fazendo algo de errado? – era impossível pensar diante daquele momento as palavras soavam incoerentes.

-Não... Sim... Talvez... Provavelmente... - ele me olhava com intensidade, àqueles olhos verdes me hipnotizavam, a voz rouca pela respiração... - São várias as respostas, resta a você escolher a sua - Eu tinha minha resposta.

-Com certeza NÃO. – ele sorriu e voltou a me beijar, aquele momento era com certeza meu limite, um limite que duraria a noite inteira, e talvez no outro dia, pensaríamos nas conseqüências.

De algo eu tinha certeza, pecado ou não, ninguém iria me tirar daqueles braços naquela noite.