Never Leave Me escrita por katia, Baby-V
Notas iniciais do capítulo
Desculpa a demora pra postar , mas as provas não me deixam tempo ): vou fazer de tudo pra postar um por semana pelo menos , espero que gostem ! :)
– Hã? – ela franziu o cenho fazendo uma careta.
– É, o Lucas. – apontei pro celular jogado na sua cama.
– Tá, calma. – ela começou a segurar uma risada e andar em círculos, por fim soltou uma gargalhada estrondosa que preencheu todo o lugar, fazendo com que eu ficasse confuso, mais do que eu já estava se isso fosse possível.
– O que foi? – perguntei quando ela se conteve.
– Lucas é meu agente, ele é gay e nem se eu o quisesse ficaria comigo, totalmente do babado, o Lu. – ela continuava rindo.
– Erm... – senti minhas bochechas corarem e baixei a cabeça – Bem... Que embaraçoso.
– Tudo bem, você ainda pode pedir desculpas com um café. – ela sorriu então no fundo eu reconheci minha pequena, em algum lugar daquele corpo totalmente novo, ela estava bem ali, em um lugar que só eu poderia achar.
– Ta certo. – me levantei acompanhando-a até a saída.
– Meu carro esta estacionado na frente do hotel Kat. – eu disse apontando pra direção contrária a que ela estava indo.
– Matt para de ser tão preguiçoso, o café é aqui do lado – ela disse sorrindo.
– Desde quando você é tão saudável hein? – perguntei levantando a sobrancelha.
– Desde que isso me trouxe dinheiro. – ela gargalhou – To brincando, é só pra gastar meu tempo com você, posso? – era provável que isso fosse só mais um sarcasmo, mas eu tinha certeza que aquele tom não era nem de longe sarcástico.
– Claro que pode. – envolvi meus braços nos seus ombros, então ela me fitou por alguns segundos, abaixou a cabeça e riu.
Nós andamos pouco até chegar ao café, entramos e sentamos no lugar mais reservado que havia por ali.
– AAAA que fome. – ela disse pegando o cardápio.
– Você continua comilona, vai virar modelo full size. – eu gargalhei comigo mesmo enquanto pegava o cardápio e recebia um olhar furioso de Katie.
– Olha aqui pra sua informação eu não pretendo ser modelo minha vida inteira. – ela continuou séria – Eu só faço isso porque é conveniente pro meu futuro. – ela disse por fim voltando seus olhos pro cardápio.
– Desculpa, você quer fazer o que? – perguntei com uma curiosidade sincera.
– Eu quero viajar mais, conhecer o resto do mundo e, sei lá, parar em qualquer lugar quando for conveniente. – ela suspirou – Mas eu preciso de dinheiro pra isso. – ela sorriu por fim – E pra ter dinheiro eu preciso trabalhar um pouco com essa profissão que você acha fútil.
– Não. – respondi sem sequer pensar direito – Eu não te acho fútil, você sabe que eu nunca te achei kat.
– Eu sei Matt. – ela se virou e beijou minha bochecha – Agora sua vez, o que você fez enquanto eu estive fora?
– Ah o de sempre, eu moro com os caras da banda e com a Leana ainda em uma casa nova e maior, meus pais brigaram comigo no começo por eu não querer fazer faculdade nenhuma, mas depois me apoiaram, e acho que deu certo, agora eu tenho uma banda e consigo viver só fazendo isso.
– Fico feliz por você Matt. Ah, eu me esqueci de dizer que o show foi foda demais, e obrigada pela música. – suas bochechas ficaram rosadas e seu sorriso tímido apareceu.
– Bom, pra falar a verdade aquela música sempre foi sua. – mantive meus olhos focados em seu rosto, não sabia o porquê eu estava sendo tão verdadeiro, mas eu sabia que eu a queria de volta.
– Você fala isso pra quantas fãs hein? – ela riu.
– Pra nenhuma, na verdade eu nem lembro o nome delas. – cocei a cabeça.
– Matt! – ela deu um tapa no meu braço.
– O que? Vai dizer que isso não foi romântico. – sorri passando a mão onde ela havia batido.
– Aí, fica quietinho vai. – ela disse enquanto chamava a garçonete.
– Já sabem o que vão pedir? – a garçonete loira perguntou me fitando.
– Um cappuccino e um croissant. – Katie disse olhando no cardápio.
– E você? – ela piscou pra mim.
– Só um cappuccino. – respondi me virando para encarar Katie.
– Me desculpe perguntar, mas você é o Matt do Avenged Sevenfold, né? – ela se aproximou.
– Aham.
– Aqui está meu telefone. – ela estendeu um papelzinho com o número enquanto Katie apenas acompanhava a cena.
– Ta certo. – peguei o papelzinho e a garçonete se virou saindo em direção ao balcão.
– Nossa, ta famoso mesmo. – ela disse sem graça.
– Eu não quero isso. – eu disse estendendo a mão e jogando o papel no lixo ao lado.
– Hm. – ela apenas resmungou mexendo no celular.
– Ficou com ciúmes? – perguntei baixinho desacreditando que aquelas palavras haviam escapado.
– Um pouco. – ela disse com uma sinceridade que me assustou – É estranho isso, partir em um ano, voltar e tudo estar mudado, não consigo me acostumar com a sua fama. – ela riu.
– Se eu te convidasse pra sair, você esqueceria essa cena e aceitaria então?
– Como um pedido de desculpas? – ela parou de mexer no celular e voltou a me fitar.
– Não, como um encontro. – eu disse firme a fitando
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