Vermelha Perdição - Cicatrizes 2 escrita por Brigith


Capítulo 12
Capítulo 11 - Special Place (?)


Notas iniciais do capítulo

Oi pessoas! o/
Eu não morri... ainda... (?) *olhando para lindos leitores enfurecidos*
Bom meus amores, não vou fazer vocês esperarem ainda mais, então, nos falamos lá embaixo!
Espero que gostem .-.



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- Bom dia, mi bambina. – sussurrou Damon, enquanto acariciava os cabelos de Isabella, que estava deitada em seu peito.

- Huum... – grunhiu a garota, abrindo os olhos – Bom dia... já é dia?

O vampiro deu um leve risinho e assentiu.

- São 9 horas da manhã, pequena. – disse – Hum, você parece meio esgotada.

A menina riu, revirando os olhos.

- E adivinha só de quem é a culpa, Senhor Salvatore! Nove horas você disse? Charlie...?

- Seu pai chegou em casa às seis e agora está roncando, bem alto, diga-se de passagem, em seu quarto – Damon sorriu de lado – Acho melhor levantarmos ou iremos perder esse raro sábado de sol.

E assim foi feito. Silenciosamente, o casal tomou banho e se vestiu, indo para a cozinha.

- Isabella? – chamou Damon em um sussurro, enquanto a menina se servia de cereal.

- Sim?

- É meu dever informá-la de que você está perigosamente sexy nessa roupa... – disse o vampiro, sorrindo maliciosamente.

- Obrigada pela informação, Damon – respondeu a garota, piscando sedutoramente – Se você se comportar, talvez hoje a noite eu possa vestir algo ainda mais especial.

O rapaz riu, pensando em como aquela menina estava passando de gatinha a tigresa tão rapidamente.

- Nesse caso, vou me comportar perfeitamente bem. – sorriu – Quais são os planos para hoje?

*                                                             *

- Onde foi que ele se meteu?- perguntou Elena enquanto desligava o celular, irritada – Seu irmão deve ter tomado chá de sumiço, Stefan.

O vampiro sorriu, ao responder:

- Duvido muito que ele tenha passado a noite bebendo chá, mas Damon é Damon, logo, não duvido que ele esteja no país das maravilhas.

Elena riu.

- É, e concerteza Isabella está junto. – murmurou a vampira – De qualquer maneira, eu deixei recado dizendo que passaremos o dia fora.

Stefan, levantando do sofá onde estava, foi até Gilbert e a abraçou, surpreendendo-a.

- Elena... eu amo você.

Ela sorriu, sentindo seu corpo arrepiar-se com as palavras.

- Eu também... eu também te amo, Stefan. – disse, e então acrescentou – Mas já estamos atrasados. Vamos?

*                                                          *

- Certo... tem certeza de que você quer fazer isso? Quero dizer... vai que nós demos de cara com um Pé Grande no meio da mata? - perguntou Damon enquanto parava sua BMW.

Isabella riu, saindo do carro.

- Duvido muito que haja um Pé Grande aqui, então... vamos Damon, ainda temos um quilômetro pela frente.

O vampiro sorriu, encarando a menina.

- Que foi? – perguntou ela

- Nada... apenas gosto de como meu nome soa em sua voz.

A garota sorriu irradiante.

- Ta bom, mas podemos ir?

O rapaz revirou os olhos com a impaciência, e começou a andar mata a dentro, enquanto murmurava:

- Se encontrarmos um Pé Grande, não diga que eu não avisei.

*                                                             *

A clareira estava diferente. Extremamente diferente. Tinha mudado, supôs Bella, assim como ela estava fazendo. O verde se fora e agora só restava a lembrança do que um dia fora perfeito.

- Sabe, Isabella, quando você disse “podemos passar a tarde em uma linda clareira verdejante”, eu achei que o lugar fosse um pouquinho mais... bem, verdejante – disse Damon, olhando ao seu redor com um meio sorriso – Não estou dizendo que não gostei da ideia, mas acho que seria ótimo você visitar o oftalmologista com mais frequência.

A garota revirou os olhos e caminhou para frente, puxando o vampiro pela mão.

- Costumava ser verde, quando eu... – suspirou ela – vinha aqui com ele.

O rapaz parou de andar e puxou Swan pelo braço, fazendo-a olhar para ele.

- Um dia, você sabe, você vai superar.- disse

Isabella encarou os olhos do vampiro e ergueu uma sobrancelha, de maneira tão cética quanto sexy.

- Você superou? – questionou em resposta

Damon sorriu, um sorriso verdadeiro, daqueles que não pedem passagem, apenas surgem nos lábios.

- Ótimo argumento. – retrucou e, antes que a garota pudesse falar algo, ele a beijou.

De fato, quando puxou-a para si, o vampiro esperava que aquele beijo fosse um de tirar o fôlego, mas ninguém sabe o que o futuro reserva para nós...

- Ah, que maravilha! – disse Stefan, olhando sarcasticamente para seu irmão, que soltara Isabella e virara para encarar os dois visitantes inesperados.

- O que vocês estão fazendo aqui? – perguntaram Bella e Elena, em uníssono.

- Nós estamos passeando. – respondeu Damon, sorrindo – E vocês? Vieram visitar alguma família esquilo para se desculparem por terem matado Joe, o esquilo pai?

Bella conteve um sorriso enquanto os irmãos começavam a se alfinetar. Ah,como era lindo o amor fraternal!

Entretanto, enquanto Stefan e Damon estavam ocupados ‘discutindo’ entre si, Elena pôde sentir algo que, como notaria mais tarde, jamais teria percebido se ainda fosse humana.

Seus sentidos se aguçaram. Alguma coisa se movia rapidamente pela floresta, alguma coisa com um cheiro inebriantemente doce e talvez um pouco nauseante.

- Stefan... – a garota começou a dar o alerta, mas já era tarde de mais. Subitamente, um lindo homem estava parado no meio da campina, encarando-os.

Ele era lindo, o cabelo negro fazia um contraste maravilhoso com sua pele moreno pálido e suas feições angulosas. Tudo naquele homem parecia se encaixar perfeitamente, exceto, é claro, a falta de batimentos cardíacos.

Damon puxou Isabella para si, tão logo se deu conta que o único ser humano presente naquela imensidão seca era ela – seu recém-descoberto tesouro.

A humana não protestou, entretanto, seu rosto se moldou em dor e então em surpresa.

Os dois Salvatores e a vampira recém criada estavam tensos, encarando o homem, sem saberem ao certo que passo dar.

- Laurent? – perguntou Swan, a voz tingida de descrença e um leve prazer, para a surpresa geral.

O moreno tirou os olhos das três pessoas que o encaravam em desafio – de maneira muito, muito estúpida, pensava ele – e encarou a pequena garota que havia pronunciado seu nome.

Num primeiro momento, o homem não a reconheceu, porém, seu cheiro era impossível de ser esquecido. Mesmo que o cabelo estivesse mais escuro, com apenas algumas mechas em seu tom chocolate natural e que as roupas usadas pela menina fossem totalmente diferentes das de antigamente, o vampiro jamais se esqueceria do inebriante cheiro do sangue daquela humana.

- Bella – falou ele, com uma voz grossa e sexy – Não esperava vê-la aqui.

Isabella ergueu as sobrancelhas, sarcasticamente, fazendo Damon sentir uma pitada de orgulho pela recém-adquirida confiança de Swan.

- Eu moro aqui. – disse ele – Já você... não tinha ido para o Alasca?

O vampiro inclinou a cabeça.

- Sim, eu fui para o Alasca, entretanto... não esperava voltar para Forks e encontrar a casa dos Cullens vazia. E, devo admitir, estou muito surpreso em vê-la confraternizando com meros humanos, Bella. Achei que Edward tinha planos melhores para você.

Como se as palavras fossem flechas, a garota se encolheu.

- Cara, - disse Damon, os olhos fixos em Laurent – não é educado falar sobre o ex- namorado de minha namorada. Eu posso ficar enciumado.

O vampiro riu, olhando novamente para as três pessoas que acompanhavam Bella. Insolentes, pensou ele, não tem noção do perigo, realmente não têm. Riu, imaginando como seria fácil matar todos naquele exato momento, porém, se conteve. Era muito divertido brincar com a comida.

- Ora, ora, ora, Bella. – disse o homem – Achei que seu amor por Edward fosse eterno! O que aconteceu? Tsk, tsk, tsk. Victoria ficaria muito satisfeita em saber que anda desprotegida, pequena Bella. Infelizmente, ela nunca saberá...

Isabella, lutando para manter sua postura reta e ignorando bater dolorido de seu coração, perguntou:

- Você mantém contato com Victória?

O vampiro acentiu.

- É claro... Ah, você não imagina quantos planos a ruiva fez para você, Isabella! Realmente, você deveria me agradecer por matar você e a seus amigos agora. Prometo que não me demoro, você praticamente não vai sentir.

Stefan começou a rir.

- Desculpe, mas acho que à um desentendimento aqui – disse, encarando o vampiro, que parecia entediado – ninguém vai morrer hoje.

Damon pigarreou e revirou os olhos.

- O que meu irmão quis dizer, Laurent, é que ninguém aqui vai morrer hoje... exceto você.

O vampiro riu, se divertindo. Que humanos mais patéticos, pensou ele, pouco antes de curvar-se e atacar um dos homens.

Damon viu o vampiro colocar-se em posição de caça e atacá-lo em menos meio segundo. Quase rápido demais. Quase.

No momento em que o homem pulou nele para matá-lo, Damon desviou-se rapidamente e, em um movimento tão perfeito quando o de um dançarino profissional,agarrou um dos braços do vampiro e puxou com toda sua força.

Laurent urrou, ao sentir um de seus braços sendo arrancados. Então, a realidade da situação o atingiu.

- Mas... como? – perguntou, grunhindo, para as três pessoas que agora avançavam para ele – Vocês são... humanos.

Stefan sorriu e seu rosto de transformou. Seus olhos ficaram vermelhos e seus dentes se tornaram presas.

- Tem certeza? – inquiriu o irmão Salvatore mais jovem, avançando para um Laurent boquiaberto.

Elena, que até então permanecera do lado de seu amor, percebeu que havia outro lugar em que deveria estar e correu para o lado de Isabella, que observava tudo de um canto próximo a um tronco de árvore.

Damon, impaciente, pulou no vampiro, que se esquivou, mas foi logo alcançando por Stefan, que o mordeu no ombro, quase arrancando outro braço.

Laurent urrou novamente e começou a correr o mais rápido possível, mas algo o fez mudar de direção quando começara a entrar novamente na floresta. Algo que era tão ou mais perigoso que os estranhos seres que agora estavam com Isabella Swan.

Damon e Stefan correram para perto de Elena e Isabella, enquanto viam o até então confiante vampiro correr desesperado para o lado oposto de onde estava, sendo seguido por uma matilha furiosa de lobos gigantes, que o seguiu mata adentro.

Entretanto, um lobo ficou para trás. Parou e encarou os vampiros, abaixando levemente a enorme cabeça.

- Totó, - disse Damon em tom de ordem – vá ajudar a matilha a matar aquele desgraçado!

O lobo rosnou, mas seguiu floresta adentro, não sem antes encarar os doces olhos cor de chocolate de Isabella Swan e ver em seu rosto a luz do reconhecimento.

- Era Jacob... – sussurrou Isabella, segundos antes de sentir toda sua força esvair-se e tombar nos braços de Damon.

E então, o seco gramado da campina enegreceu, e tudo se transformou em escuridão, enquanto Isabella perdia os sentidos nos braços de seu mais novo salvador. 


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Notas finais do capítulo

Olá de novo!
Antes de mais nada, eu preciso me desculpar. A última vez que postei um capítulo desta história foi em janeiro, e já estamos em setembro! Deuses, eu sou um monstro, eu sei. ;/
Eu poderia dizer que a escola tem me mantido quase que integralmente ocupada, que eu não estava muito bem, que minha criatividade resolveu tirar férias e que eu juro que tentei escrever esse capítulo trilhões de vezes - tudo seria verdade. Entretanto, não acho que nada possa me redimir melhor do que o simples "me perdoem"?
Eu não vou jurar que nunca mais farei isso, pois eu sei que algumas coisas não podemos controlar, por isso, peço que apenas tenham paciência com essa autora chata e suuuper atrasada.
Mas ok, chega de blá,blá,blá.
O que acharam do capítulo? Hein, hein? Eu preciso confessar que quando eu imaginei esse capítulo, ele parecia muito melhor do que realmente ficou. E isso é culpa minha, por que eu sou realmente terrível em escrever cenas de ação, né?
Enfim, espero que, mesmo assim, tenham gostado.
AH! Eu já mencionei que amo muuuuuuuuuuuuuuito todos vocês? Não? Então tá, amo muuuuuuuuuuuito todos vocês! É sério. Eu nunca recebi tantos comentários maravilhosos em nada!Eu fico muito boba lendo os comentários de vocês.
Então, muito obrigada mesmo por todo o suporte que vocês me dão!
Agora, gente, isso aqui acabou ficando com muitos "muito", né não? Bem, ignorem.
Então é isso.
Mas ah, eu quero mandar um agradecimento super especial para: Adria Waylla Lima, Raphaella Paiva, Damond06, euamotwilight, Anne Cullen, aninha031, Nyssa, NielliCris, Verah, gabhi_cullen, Nathalia Lisboa, Giulia Salvatore, jessykasouls, vwinchester, Luana LS, maykamimura,caah_322, BruhH Mikaelson, Gislayne, nanda_lokamo, Josi, Bakaneko e Bia Salvatore.
Valeu mesmo gente!
E desculpem por esse texto enorme.
Beijos dessa autora meio pancada da cabeça,
Bri.