Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 30
I'd give up forever to touch you~




Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/106709/chapter/30

Estava frio, mas isso não me incomodava muito. Só quando o vento me golpeava e me fazia estremecer. Mas eu comecei a agradecer silenciosamente ao frio quando o Minho me abraçou por trás, me aninhando como um bebê e beijou minha bochecha.

– Melhor? – perguntou ele brincando com uma mecha do meu cabelo.

– Bem melhor – respondi sorrindo e afagando seu antebraço.

Estava tudo tão perfeito. Menos o fato de ter mosquitos ali. Mas uma picadinha ou outra não mataria ninguém.

Ouvi Maggy e Key gargalhando em algum lugar por ali e depois vi os dois correndo. Ás vezes eles pareciam um casal de crianças de cinco anos... E eu admirava isso, quer dizer, eles eram engraçados, mas eu apenas os admirava. Aliás, cada um tem sua maneira de amar, eu amava o jeito do Minho.

Ok, ok, eu era completamente louca por ele. E não por ele ser um popstar, ás vezes eu até me esquecia desse detalhe. Mas sim por tudo que ele é: moreno, alto, esportista, intenso, fofo e muito gos... legal.

Agora eu estava tirando a tampa de plástico da bandeja da torta de banana com chantilly e leite condensado que eu tive que choramingar para eles parem no caminho e comprar para mim. Porque se era para essa noite ser especial de alguma forma, não poderia faltar, de jeito nenhum, uma torta deliciosa.

Eu inocentemente coloquei a tampa apoiada em uma pedra e quando me virei eu senti o geladinho do chantilly na ponta do meu nariz.

– Por quê? – perguntei rindo passando um dedo no chantilly na ponta do meu nariz e o levando a boca.

Minho riu. A risada dele era tão gostosa.

– Não gosta de chantilly? – disse ele passando um dedo no chantilly.

– Eu gosto, mas... – Ele passou o chantilly nos lábios e depois passou a língua. – Mas... – Eu esqueci o que eu ia falar. Aliás, naquele segundo eu esqueci até qual era meu nome, e onde eu estava.

Mais uma vez ele passou o dedo na torta e passou no lábio inferior. Eu esqueci até da gravidade. E de respirar também. Até perdi o controle sobre meus movimentos, e agora eu estava me inclinado para lamber o chantilly no seu lábio inferior.

Minho fechou os olhos e sorriu. E comecei a me perguntar de que maneira eu iria viver sem isso tudo. Sabe, sem aqueles rosto, aqueles olhos, aqueles lábios carnudos, aqueles olhos grandes e castanhos, aquele sorriso que me arrancava o fôlego e até mesmo a sua voz. Meu coração doía só de pensar. Também imaginava se ele iria sentir falta de mim. Quer dizer, o que eu sou exatamente? E o que fez ele se apaixonar por mim se não por falta de opção (já que Maggy e Anna já estavam suficientemente cativadas por Key e Taemin)? É tão fácil ele encontrar uma garota perfeita, até mesmo uma dessas popstars.

E eu também não fazia ideia de quando o veria de novo quando voltasse para Manhattan...

– No que você tá pensando?

Ergui meus olhos que estavam perdidos na grama que dançava delicadamente com o vento e encontrei o Minho olhando para mim. Melhor, me analisando.

– Eu... – Comecei a sentir minhas bochechas queimarem. – Eu – Bufei e sorri. – Não é nada demais.

Ele me deu um sorriso fraco e ergueu a mão para acariciar meu rosto.

– Fala – insistiu ele com a voz suave.

Era difícil negar um pedido dele quando ele pedia desse jeito. Mas eu também não queria entrar naquele assunto, era ridículo. Completamente ridículo e infantil.

– Por favor – murmurou ele.

Tá, definitivamente não dá para negar.

– S-só estava pensando no quanto eu vou sentir sua falta quando for embora. E... – suspirei. Seus olhos estavam grudados em meu rosto e isso só dificultava as coisas. – também estava imaginando se você sentiria minha falta também. – Mordi os lábios e encolhi os ombros. – Quer dizer, é fácil você encontrar uma garota melhor do que eu e... – Me interrompi balançando a cabeça me arrependendo amargamente do que tinha dito.

Minho ficou em silencio por longos e torturantes segundos.

MINHO’S POV

Dentre todos os defeitos da Sunie que eu posso dizer que amo, como, por exemplo: ser competitiva, infantil, completamente viciada em doces, péssima contadora de piadas e preguiçosa, a única coisa que realmente me magoava era sua insegurança sobre mim.

Deixei minha mão cair e suspirei. A essa altura ela não olhava mais para mim, mas parecia subitamente interessada em brincar com os cadarços – que acredito que um dia foram brancos – do seu All Star, enquanto eu tentava pensar em uma resposta.

– Por que você pensa assim? – finalmente perguntei. Ela abaixou a cabeça e colocou uma mecha dourada do seu cabelo para trás da orelha. – Todo esse tempo eu acho que eu me esforcei o bastante para não lhe dar brecha para pensar que eu não te amo o suficiente. – Eu engoli em seco. – Talvez eu tenha deixado de fazer alguma coisa, talvez eu tenha deixado uma coisa passar por despercebida. Mas eu tenho certeza de que não fiz nada de errado.

Ela olhou para mim, relutante. Sua boca pequena abriu e fechou inúmeras vezes enquanto ela tentava por palavras para fora, mas nada saía.

– Sunie – Segurei seu rosto. – Eu te amo.

Seu lábio inferior estremeceu.

– Eu te amo – continuei quando percebi que ela não ia falar nada – de verdade.

– Minho...

– E não quero que pense mais sobre essas coisas.

– Me desculpe – sussurrou ela.

Eu sorri.

– Essas não são exatamente as palavras corretas.

Ela mordeu os lábios e ergueu seus olhos verdes fitando os meus, exibindo o sorriso mais doce que eu já vi em toda a minha vida.

– Eu também te amo, Minho oppa, de verdade. 

Ela tamborilou o dedo indicador no lado esquerdo do meu peito. E eu aproveitei para prender sua mão ali. Tempo o suficiente para que ela sentisse as batidas frenéticas do meu coração e assim não ter de dizer nenhuma palavra.

Deixei minha mão deslizar para a sua nuca e a beijei. O movimento de sua língua dentro da minha boca me extasiava, e cada toque seu era suave e eletrizante. Era como se ela tivesse magia na ponta dos dedos, e agora isso estava vazando para minha pele.

Sua mão passeou por meu peito, subiu pela minha clavícula e meu pescoço e parou acariciando meus cabelos. Eu puxei ela pela cintura beijando o canto da sua boca, mordiscando sua bochecha e depois seu pescoço.

– Awwh – fez ela como um gatinho e riu.

Eu sorri e voltei a beijá-la.  


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!




Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Pigananda!!!" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.