Pigananda!!! escrita por almightymag


Capítulo 19
Close your eyes and let it happen...


Notas iniciais do capítulo

Demorei a postar? Deeemorei u___u Fiquei magoada porque algumas de minhas antigas e fiéis leitoras me abandonaram T__T Mas enfim... sejam bem-vindas novas leitoras :D E sigam o twitter @_pigananda o/
Confesso que, apesar de está tudinho montado na minha cachola, eu num tenho tido inspirarão para escrever... E isso é culpa de vocês /lixa
Então tentem postar reviews que me deixem inspirada (?) *O* Assim eu até posto mais rápido o// -proposta u_u kkkkkk'
Bom, agora estou de volta com a Maggy o// e boa leitura :D



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Já passava das 5:00h da manhã.

Não é que eu tenha acordado muito cedo, mas sim porque eu simplesmente não consegui pregar os olhos, por mais que tentasse.

Agora eu estava sentada no peito largo da janela da sala abraçando minhas pernas e com meu rosto entre meus joelhos. Eu assistia silenciosamente os meninos dormindo e roncando baixinho enquanto eu era envolvida pela brisa gélida do alvorecer e a Roo lambia meu dedão e balançava o rabo para mim – eu a invejo por isso, ela está sempre alegre.

Um momento melancólico... Não que eu não esteja feliz agora (bom, enquanto eu estiver com eles e, é claro, com as minhas amigas eu estarei feliz), o problema é que eu me dei conta de que essa felicidade tem um prazo.

A Gwenoli – gerente da Gongdongo Kape – nos paga por hora. Não sei se é porque ela realmente nos achou muito bonitas e acha que é por isso que a lanchonete tem enchido mais que o normal ultimamente, ou se ela sabe que nós somos americanas que tiveram a sorte (aaah, agora é sorte!) de se perder na Coréia e que queremos (agora não queremos tanto assim) dinheiro o suficiente para a passagem de volta a Manhattan, ou se ela é simplesmente muuuito legal. É uma dúvida cruel.

Ah, eu não quero voltar para Nova York (e aposto tudo que tenho que Anna e Sunie também não querem), mesmo sabendo que é preciso já que eu tenho uma vida lá – nós temos.

Mas também há cinco motivos pelo qual eu preciso ficar aqui.

5. A Coréia é bem mais impressionante do que eu imaginei. Embora não seja um lugar que as agencias de turismos comentam com vigor como, por exemplo, Paris, Grécia, Austrália...

4. Acho que realmente estou aprendendo a falar coreano. Já aprendi todos os comprimentos (ressaltando que há um tipo de comprimento para cada idade, tipo, há um oi para quando você fala com uma pessoa mais velha que você e há um oi para quando você fala com uma pessoa mais nova). Já aprendi a falar “obrigada” e também “haedang doseoga teibeul wie issda” que significa “o livro está sobre a mesa” – cômico, não? O Onew tem muita paciência com a gente.

3. Nunca vi a Sun tão radiante assim apesar de ela ser a mais alegre. E a Anna... Qual é! Eu nunca vi a Anna ser tão... criança (só que um jeito bom, claro), mas um garoto coreano de dezoito anos conseguiu transformá-la nisso.

2. Eu ADORO os meninos. Sem nenhuma exceção. Simplesmente amo todos eles como se fossem meus irmão – claro, eles são implicantes sempre que tem a chance. E eu também não consigo mais imaginar o meu dia-a-dia sem o sorriso ou a gargalhada deles.

E o motivo número um que me prende a Coréia – quase que fisicamente – como se fossem cabos de aço:

1. Eu nunca me apaixonei assim antes. E mesmo se me apaixonasse, futuramente, não seria do mesmo jeito. Não mesmo. Eu tenho certeza absoluta que nunca e em canto nenhum desse mundo eu encontraria um garoto igual (ou pelo menos parecido com) ao Key. Sabe, o Key é cruel (não maligno, mas cruel de uma forma bem legal – sem ferir ninguém), sarcástico, irônico e sexy, só que ao mesmo tempo ele é gentil, fofo, romântico e um ótimo amigo. Sim, eu disse um ótimo amigo porque o que rola entre mim e o Key não apenas um lance físico – só na maior parte do tempo...

Eram 5:20h quando o sol exibiu seus primeiros raios de luz.

– Bom dia – sussurrei quando os olhos do Key ameaçaram a abrir. Acho que não consegui desgrudar os olhos do seu rosto desde que desisti de tentar dormir e vim para cá, às 2:40h da madrugada.

Ele piscou antes de olhar para mim.

– Bom dia – respondeu ele sorrindo, sua voz meio grogue, sonolenta e mais rouca do que costume, e seus olhos ameaçando a fecharem novamente. – O que você está fazendo acordada? – Ele olhou para o relógio de parede. – Ainda nem são sete horas.

– Eu não consegui dormir – Só então percebi que minha voz também estava rouca e embargada, mas não de sono.

Key jogou o edredom em cima do Taemin enquanto se espreguiçava. Ele bocejou e se levantou cambaleante arrastando os pés até a mim e se sentou no peito da janela colocando a Roo no seu colo, ela balançou o rabinho com mais força e lambeu o queixo do Key o fazendo rir.

– Você está chorando? – perguntou ele agora olhando nos meus olhos e ficando subitamente sério, sua voz estava aguda agora, mas, ainda assim, rouca.

Eu desviei o olhar para o céu púrpuro.

– Não, é só sono... É porque eu não dormir, sabe – respondi. Mas ele continuava olhando nos meus olhos insatisfeito com a minha resposta. – Ok, eu estava – Key colocou a Roo no chão e se inclinou para mim pousando seu rosto entre meus joelhos. Eu olhei para ele e ele ergueu uma sobrancelha. – Certo, ainda estou – falei enxugando as novas lágrimas que viam.

Key colocou uma perna para fora fazendo com que as minhas pernas dobradas ficassem entre suas pernas. Então ele voltou a pousar seu rosto entre meus joelhos abraçando minhas panturrilhas.

– E eu posso saber por que você está chorando? – perguntou ele num tom gentil, mas quase deprimido.

Eu respirei fundo sem me desviar do seu rosto porque agora, mais do que nunca, eu queria gravar cada traço dele.

– Por causa de sentimentos futuros... – Suspirei – Percebi que não dá para viver sem você... e nem sem nenhum de vocês. – Limpei minha garganta. – Eu não quero ir embora, Key.

– Então não vá – disse ele sorrindo, como se isso pudesse resolver tudo. Seria bom se pudesse. – Fique.

Mais uma lágrima deslizou sobre meu rosto.

– Quem me dera se as coisas fossem tão fáceis. Mas, Key, você precisa entender, minha vida está lá – Foi mais difícil dizer a mim mesma do que para ele, tenho certeza. – Do mesmo jeito que você tem a sua vida aqui.

Ele ficou me olhando por um tempo com aquele olhar de derrotado-pela-verdade.

Key ergueu seu rosto de meus joelhos encostando-se ao batente da janela, pegou minha mão e a colocou sobre seu peito.

– Consegue senti-lo? – Sob a minha mão direita havia um coração acelerado. E, secretamente, sob minha mão esquerda havia o meu coração batendo exatamente no mesmo ritmo.

– Uhum – sussurrei.

– Ele é seu – disse Key fazendo novas lágrimas escorrerem sobre meu rosto – E não importa onde você estiver, ele sempre será seu.

Eu funguei sentindo um nó na garganta. Com uma coisa dessas é difícil não se render a lágrimas. Fala sério! Eu nunca chorei assim. Ok, se eu já chorei por um garoto? Claro. Várias vezes, mas não desse jeito. Na verdade eu evitava o máximo às lágrimas porque em hipótese nenhuma eu me deixava sentir-me fraca.

Mas agora as coisas eram diferentes.

Eu desdobrei minhas pernas pondo-as por cima das pernas do Key e o abracei. Um abraço confortável, quente e aconchegante.

Key beijou minha testa e minha bochecha ensopada de lágrimas enquanto uma de suas mãos acariciava meus cabelos e a outra subia e descia deslizando sobre meu braço. Cara, ele tem uma mão deliciosa para fazer carinho, sério. E com isso o nó foi se desfazendo e as lágrimas secando.

Seus dedos deslizaram para trás da minha orelha e ficaram um tempo na minha nuca. Depois eles escorregaram pra o meu maxilar logo erguendo meu rosto.

– O que estamos fazendo? – perguntou Key.

Eu pigarreei para tirar os vestígios de nó na minha garganta.

– Eu estou meio mal – respondi com a voz ainda embargada – e você está me consolando... e isso estava funcionando até agora.

Key sorriu.

– Eu tenho o dom de fazer você rir – falou ele se levantando, só que para o lado de fora e não para sala.

– Então fique a vontade – minha voz estava mais suave agora.

Key mordeu o lábio inferior me pegando no colo, um braço nas minhas costas e o outro por de baixo da dobra dos meus joelhos.

– Key, o que você está fazendo?

Então ele começou a correr comigo no colo e a rir.

– Ai meu Deus, Key! Não!

Mas já era tarde demais.

Quando minha boca abriu para gritar “não!” meu corpo já estava perto de sentir o impacto com a água gelada da piscina. E como estava gelada! Se essa água não congelar minha tristeza eu não sei mais o que fazer.

Confesso que demorei um pouco a achar a superfície, e quando a encontrei eu estava ofegando.

Key estava na minha frente. Seus cabelos molhados colavam na testa e ele não parava de rir enquanto olhava para minha cara. Era para eu estar furiosa, porque a água está mesmo gelada. Mas eu não estava.

E ele também não parecia se importar com a água gelada da piscina. Então ótimo.

Pousei minhas duas mãozinhas em cima da sua cabeça e usei toda a minha força para afundá-lo transformado sua gargalhada e um monte de bolha e glugluglu de baixa d’água. Mas como o Key é inteligente ele fez o favor de me puxar pelas pernas me afundando junto com ele.

Eu ri e voltei à superfície junto com ele.

– Eu disse que tenho o dom – gabou-se ele.

– É... Você se esforçou bastante – Franzi os lábios para prender o riso.

Ele me encarou sério.

– É melhor você tomar fôlego – falou ele.

E eu não pensei muito antes de fazer o que ele pediu.

Logo ele me afundou, só que ele mergulhou junto comigo e... bom, beijos subaquáticos são deliciosos. E isso porque além de eu ter os lábios macios e doces do Key eu também tinha o benefício do frescor da água que também deixava o beijo mais molhado, e – só percebi depois de alguns minutos – só dificultava minha respiração (e isso, seriamente, poderia me levar a morte considerando o fato de que eu não queria me desgrudar dos lábios dele. Mas tive que fazer isso por zelo a minha vida).

Voltamos à superfície respirando com dificuldade.

Mas ele não perdeu a oportunidade de segurar meu rosto para mais um selinho e uma mordidinha no lábio inferior – ele adora fazer e eu adoro quando ele faz isso.

Eu ainda estava tentando regularizar minha respiração, mas isso é meio difícil enquanto o Key fica olhando nos meus olhos.

– Vamos aproveitar que todos estão dormindo – sussurrei. Era para ser mais uma frase para eu guardar na obscuridade da minha mente (como eu faço com a maioria das coisas que penso quando estou sozinha com o Key), mas ela saiu pela minha boca, mais uma vez, sem permissão.

Key sorriu para mim e segurou meus braços me empurrando até a parede da piscina. Ele puxou pelas sobras dos meus joelhos de forma que minhas pernas ficassem em volta da sua cintura e me beijou. E tudo foi tipo “uaaaal” porque meu cérebro ficou total em stand by. Sabe, eu não raciocinava muita coisa enquanto meus seios encontravam-se esmagados contra o peito do Key. A única coisa na qual eu conseguia pensar era “é melhor aproveitar isso agora Maggy, porque em Manhattan você não terá isso” – então eu fiz jus ao meu pensamento.

Descolei a camisa do corpo do Key – a camisa estava colada porque estava molhada, e isso dificultava muito as coisas, mas prosseguindo... Meus dedos estavam parados no meio das suas costas quando ele se afastou de mim para tirar a camisa e jogá-la no deque. Logo suas mãos vieram para minha cintura com o mesmo intuito. Ou não.

Suas mãos passeavam por debaixo da malha de algodão da minha blusa enquanto ele ainda me beijava e então pararam no fecho do meu sutiã. Na verdade, suas mãos estavam concentradas no fecho do meu sutiã. Concentradas até demais.

Ah, e minha boca estava ocupada para o caso de eu querer questioná-lo por isso, então deixei rolar...


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Notas finais do capítulo

E então, gostaram? :B Cara, isso é KEGGY! o// kkkkkkkkkkk' Mesmo num cap que era para ser beeem dramático eles são engraçados e ... aaah danadinhos *O*
Vão lá, postem reviews o/ Aposto que vocês querem ler o próximo cap para saber o que aconteceu, certo? :3 kkkkkkkkkkkk' -parei >.