Avc - Amor, Vida, Carma? escrita por bellaferreira


Capítulo 1
A escuridão chega e você está longe.


Notas iniciais do capítulo

Oi, minha primeira fic com a Isa!
Espero que vocês gostem, estamos nos esforçando muito para que fique muito boa a história.
Por favor, comentem e digam o que acharam!
Beijos!



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Capítulo I – A escuridão chega e você está longe.

Eu estava mais uma vez em casa preocupada com Edward, já se passara da 1 da manhã e ele não havia chegado. Quando eu fico nervosa eu fumo muito – não consigo parar -, não era o primeiro maço da noite, pelo contrário, eu estava no 28° cigarro quando cansei de esperar eu já sentia dor no pulmão. Fui me deitar e adormeci muito rápido.

Dormi bastante mal, de um tempo para cá a falta de ar me persegue.

No outro dia, acordei com um bilhete na almofada.

"Bom dia, Bella, eu tive que sair mais cedo, volto para o almoço. EC."

Aquilo já vivara uma rotina para ele, Edward sempre chegava tarde e sempre saia cedo, eu cada vez pensava que ele se afastava mais e isso me deixava muito triste porque um dia aquele Edward foi o cara todo romântico que fazia de tudo para ficar comigo o máximo de tempo possível e agora eu realmente não sabia com quem eu estava casada.

Cadê todo aquele amor que ele dizia sentir por mim desde que nos conhecemos? Acabou tão rápido? Eu sempre li que o amor um dia acaba e que teríamos que nos conformar com isso, mas sempre fui do tipo melosa que acreditava em amor para sempre e que pensei que meu marido estaria ao meu lado quando eu estivesse bem velhinha com a casa cheia de netos, história clichê, eu sei.

Eu já estava fumando novamente, um hábito que eu devia parar urgentemente já que a cada dia eu só fumo mais e mais. Isso não era tão freqüente antes de meu casamento, eu fumava raramente-nunca.

Me levantei para ir à cozinha e senti meus braços e pernas fraquejarem, mas o braço do que a perna, graças a Deus.

Minha visão ficou embaçada, não que isso nunca tivesse acontecido, tem sido até comum, na verdade. Pensei em procurar um médico, mas como o Ed é um quis esperar que ele tivesse algum tempo para mim. Mas como ele mesmo diz “médico não tem vida, Bella, eu não posso controlar meus horários” e eu até aceito muito bem isso.

O caminho da sala até a cozinha não era nem um pouco longo por isso cheguei lá rapidamente. Observei o relógio e constatei serem dez para meio-dia, Edward não demoraria a chegar, suponho que até meio-dia e meia ele já esteja aqui.

Peguei uma caneca vermelha da época do Ensino Médio – que não faz muito tempo – e despejei o resto da cerveja que estava na geladeira.

 “Belo café-da-manhã, Isabella Cullen” – pensei.

Foi então que a tontura de uma semana atrás voltou e dessa vez eu parecia não ter controle do meu corpo. Minhas pernas e braços continuaram fracos, só que agora bem mais. Minha face pesou. Minha visão piorou bastante, mais de 50%, na verdade.

 Tentei gritar, pedir ajuda para que um vizinho me ajudasse, qualquer coisa assim, mas nada. Minha voz saia com muita dificuldade, o fio de voz que eu tinha mau era escutado por mim e pareciam coisas indecifráveis por mais que eu soubesse o que era dito.

 Minha cabeça começou a doer mais e mais. Desconfiava que era pela cerveja logo de manhã, mas não era tão estranho assim para mim. E nem o enorme número de cigarros da noite anterior, da outra, da outra e da outra. Muito menos da pequena quantidade dessa manhã.

Com bastante dificuldade a caneca foi colocada na pia e para minha surpresa tudo ficou mais preto e eu fui levada para uma escuridão.

Com um pouco de dificuldade murmurei de um modo indecifrável:

“Eu te amo, Edward Cullen”

A escuridão terminou de me envolver.


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Notas finais do capítulo

Obrigada à todos que leram
O próximo capítulo já está quase pronto e por favor, digam o que acharam...