Tokyo Angels Friends escrita por Eleanor Devil


Capítulo 12
O estranho comportamento de Sulfus!


Notas iniciais do capítulo

espero que gostem!



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Tokyo Angel’s Friends

Capítulo 11 – O estranho comportamento de Sulfus

Era já pôr-do-sol e a situação que havia ocorrido algumas horas atrás dentro do Café Mew Mew só se agravava cada vez, segundo após segundo, minuto após minuto, hora após hora. Sulfus, o jovem demónio de agora 16 Raios, tinha desmaiado em pleno café na presença dos amigos e o que os preocupara mais naquele momento era o facto de o seu rosto se encontrar completamente encarnado e suado.

Tinham-no levado para um dos quartos que se encontrava disponível no piso de cima do café, dois deles sendo os quartos dos proprietários do mesmo, deitaram-no na cama e deixaram-no descansar, pensando que poderia ter apanhado a febre da sua própria humana, Ichigo, que no dia anterior tinha estado de cama com febre alta.

Mas essa ideia rapidamente foi apagada da lista quando passado cerca de uns minutos o ouviram a gritar, ao entrarem no quarto depararam-se com o jovem demónio a contorcer-se na cama, o corpo completamente suado e o rosto ainda mais vermelho do que antes estava, respirava com certa dificuldade, uma das mãos segurava com força os lençóis da cama e a outra agarrava-se apertadamente à camisola, como se isso lhe pudesse aliviar a dor, o ardor que estava a sentir naquele preciso momento no seu peito. Ardor que em menos de uma hora se alastrou por todo o corpo do rapaz.

Estavam todos preocupados e tinham várias perguntas na cabeça, o que poderia estar a causar isto? Como era possível eles não terem detectado logo que algo mais do que simples febre se tratava? E a questão que mais os preocupava mas que mais os assombrava também era…conseguiria Sulfus sobreviver ao que quer que seja que lhe estava a fazer mal? Nem queriam pensar na possibilidade de ele morrer…era uma possibilidade alta sim, mas que lhes causava uma dor imensa só de pensar nela, principalmente à jovem Raf que todos, bem quase todos as mew mews ainda não sabiam da história de amor entre estes os dois, ali presentes sabiam que o amava mais que tudo e o quanto lhe custava vê-lo sofrer daquela maneira sem poder fazer nada para o auxiliar…

Neste preciso momento, Raf segurava a mão do amado, extremamente preocupada, enquanto este se contorcia de dores, continuamente ela colocava uma toalha molhada com água fria numa tentativa de baixar a febre altíssima que segundo o termómetro estava a chegar aos 40ºC. A cada grito que este soltava era como se um pedaço do coração dela caísse no chão e se partia em mil pedaços sem reconstituição possível.

“Não consigo entender, ainda ontem estava tudo bem, o que é que terá acontecido para o por neste estado…” murmurou a loira, a preocupação era bem visível no seu tom de voz

Keiichiro suspirou “Diz-me Raf, estiveste com ele o tempo todo, ontem?”

A jovem virou-se para ele “Bem…sim…saímos os dois da escola juntos para nos dirigirmos para a casa da Ichigo, depois estivemos com ela até que os outros chegaram lá a casa para a visitar. Saímos de novo os dois juntos e estávamos a dar uma volta pela cidade quando o Pai nos atacou com uns Chimeras em forma de peixe. Depois apareceram a Minto, a Zakuro e os outros e foi aí que nos separámos, eu fui com os outros à procura da Lettuce e da Pudding e ele foi por outra direcção, à procura da Ichigo…creio que era por isso que a Pudding suspeitou que ele pudesse ser o tal Cavaleiro Negro…mas porque perguntas…?”

“Mmm…poderá ter-lhe acontecido alguma coisa durante o tempo que ele esteve separado de vocês…poderá ter encontrado um outro Chimera e ter lutado, ficado ferido e…”

“E?”

“E…possivelmente ter sido envenenado” admitiu o moreno, a jovem anjo arregalou os olhos e virou-se logo para o amado

“Isso explica por que razão ele ficou tão mal em poucos minutos depois de desmaiar…mas…se fosse veneno…não teria tido logo efeito uma vez ejectado no corpo?”

“Apesar das condições em que vivem, os aliens conseguem ser mais avançados que nós, eles podem ter criado um veneno qualquer que apenas comece a ter efeito a partir de um certo dia e de uma certa hora” explicou ele, ela assentiu…”Isso explica então a ferida que ele tinha no braço ainda ontem depois da batalha, pode ter sido ferido quando se separou de vocês-“

“Ferida? Estás a falar na ferida que ele tem no braço esquerdo?”

“Sim, essa mesma, o veneno deve ter sido injectado a partir dessa ferida”

“Não, não é isso que me estou a referir, sim é possível que tenha sido injectado a partir desta ferida mas a verdade é que ele não foi ferido quando se separou de nós, aquela ferida foi-lhe feita quando ele ainda estava comigo!”

“Sulfus cuidado!!” gritou Raf ao ver um dos Chimera-Peixe a saltar-lhe para cima, o rapaz mal teve tempo de se proteger, acabando por colocar os braços à frente do corpo em forma de escudo. Gritou cheio de dor quando a criatura lhe mordeu o braço com os pequenos mas afiados dentes. Assim que pôde, com a outra mão agarrou no animal e atirou-o para longe de si.

O anjo rapidamente se pôs ao seu lado quando este agarrou no braço magoado “Estás bem?” perguntou

 “Sim estou, não é nada de mais…é apenas uma feridinha, nada que eu não aguente, isto cura-se” respondeu ele

“Estou a ver…” murmurou o homem de cabelos castanhos “Ryou, vem aqui” disse ele, chamando o loiro para dentro do quarto, os dois meteram-se a um canto onde Raf deduziu que lhe estava a contar o que ela mesma tinha acabado de contar a Keiichiro. Depois viraram-se ambos para a rapariga, que os mirou com olhar interrogativo.

“Raf, nós temos uma pequena ideia do que possa ajudar o Sulfus a recuperar-se do veneno” disse Keiichiro, esta levantou-se logo

“A sério?! Como?!”

“Calma, ainda não é nada certo mas para testar vamos precisar de lhe tirar um pouco de sangue, se funcionar, então daremos a possível cura para ele” disse Ryou

Raf assentiu, esperançosa, tornando ao seu lugar “Só vos peço que se despachem, por favor…” em poucos minutos o loiro tinha saído do quarto e voltado com um pequeno estojo que continha seringas e outros afins. A jovem ajudou a erguer a manga da camisola de Sulfus para que lhe pudesse então ser removida a pequena amostra de sangue. Em poucos segundos já a tinha, foi então que os amigos dela e dele também entraram no quarto.

“Raf, é melhor voltarmos para a escola, está a ficar tarde e se não voltarmos, as professoras vão preocupar-se” disse Dolce

“Eu sei mas não sou capaz de o deixar…” disse a loira

“Ele terá de voltar para a escola convosco mas enquanto nós procuramos a cura, ele terá de ficar em repouso absoluto…” disse Ryou

“Como fazemos para o transportar sem o mexer muito? Para evitar que o veneno se espalhe mais…”

“Veneno?!?!” exclamaram logo os outros que não sabiam deste pequeno pormenor

“Eu depois explico-vos melhor quando estivermos na escola” garantiu a loira

“Talvez o Gas ou a Misha que são os que melhor conseguem com ele, o devem transportar às costas, assim ele não se mexerá muito” sugeriu então Urie

“Eu faço-o” disse Gas ao aproximar-se da cama onde o amigo estava deitado, e com cuidado e ajuda dos outros demónios, conseguiram coloca-lo às costas deste sem que o corpo se mexesse muito. De seguida todos abandonaram o local, voando de novo para a escola, deixando os outros dois humanos a pesquisarem a cura para o demónio, oxalá a encontrassem a tempo…ou então não haveria mais nada a fazer pelo demónio…

~*.*~*.*~

“Estou a ver, então ele terá de ficar em repouso absoluto…” disse Hitomi após os seus alunos lhe terem contado a situação actual de Sulfus, não lhe disseram claro que o jovem na verdade tinha sido envenenado pelos aliens, já que nem ela nem Mitsuki sabiam desta luta com os aliens, apenas lhe disseram que o jovem se tinha sentido mal e estava agora com febre. Hitomi olhou para o seu estudante que jazia na sua cama, não suspeitava de nada, por sorte os ataques de ardores que sentia tinham acalmado um pouco e por isso não levantava quaisquer suspeitas.

“Sim, ele…ele vai recuperar depressa! Não é uma febrezinha que vai deitar abaixo o grande Sulfus! Vai ver que ele amanhã já está de pé!” disse Kabalé, tentando esconder o tremor na sua voz…depois de Raf lhes ter contado o que tinha acontecido ao jovem, tinham ficado todos em choque. Esperava ela e todos os outros que o que acabara de dizer fosse verdade que amanhã, Sulfus já estaria de pé…

“Bom, se for necessário alguma coisa, avisem-me” disse a professora antes de abandonar o quarto do estudante, os quatro demónios suspiraram de alívio, agradecendo às Baixas Esferas que esta não tinha suspeitado que algo de muito mais grave tinha acontecido a ele. No entanto, viraram-se logo preocupados para o parceiro quando este começou a murmurar qualquer coisa no seu sono.

“Raf…” murmurou ele, os outros quatro aproximaram-se logo dele pensando que ele estava a ter outra crise de ardor no peito, receando que o veneno se estivesse a alastrar cada vez mais “Raf…”

“Ele está…a delirar…?” murmurou Cabiria

“Não, nada disso” disse Misha “Ele está a chamar pela…Raf?”

“Ele está a acordar!” exclamou Gas, apontando para o rapaz que se estava a esforçar para abrir os olhos, a sua vista estava completamente enevoada, via tudo desfocado…olhou em sua volta mas tudo o que via era figuras desfocadas de vermelho , laranja, roxo e preto

“Raf…onde é que…ela está…?” disse tentando levantar-se da cama mas rapidamente o empurraram de volta ao colchão

“Nem penses nisso! Por acaso queres que o veneno se espalhe mais depressa?!” exclamou Kabale, o rapaz nem respondeu, voltou a fechar os olhos e a encostar o rosto sobre a almofada

“Vai chamar a Raf” ordenou então Misha, surpreendendo os outros três

“O quê?” disse Kabale

“Não ouviste? Eu disse vai buscar a Raf!” repetiu a demónio

“Mas para quê, pode-se saber?” perguntou Cabiria

“Oiçam, ele está mal e está sempre a chamar por ela, de certeza que só vai voltar a dormir se a sentir ao pé dele, por isso faz o que te digo, vai busca-la e arranja maneira que ninguém a veja a entrar aqui” explicou a demónio, um pouco relutante mas sabendo que provavelmente era a única maneira do amigo repousar, Kabale saiu do quarto a correr.

~*.*~*.*~

“Mas ele está pior?!” exclamou Raf preocupada após Kabale ter entrado no seu quarto e de Urie e dizer-lhe que Sulfus precisava dela

“Espero que não mas ele não pára de chamar por ti, há pouco acordou mas não quer voltar a dormir, a Misha acha que se tu estiveres ao pé dele, que ele volta a adormecer num instante”

Desta vez o anjo nem pensou nas consequências que podia vir a ter ao entrar no Incubatório, esqueceu-se das regras por completo por uma vez, só queria estar ao lado dele e garantir que ele dormiria bem naquela noite. Por isso assentiu e as duas, manejando para que não fossem vistas nem por um anjo nem por um demónio, esgueiraram-se de novo para o Incubatório.

Entraram e o anjo loiro rapidamente se dirigiu para a cabeceira do amado, sentou-se sobre o colchão perto do corpo deste, estava ainda muito suado e vermelho mas ao menos a sua respiração parecia mas calma, hesitando um pouco a rapariga estendeu a mão e acariciou os cabelos negros do demónio. Este abriu logo os olhos, vendo-se logo que não estava de todo a dormir, olhou para ela apesar de apenas conseguir ver um vulto amarelo e azul.

“Raf…” murmurou ele

“Sim, estou aqui…” disse ela, tomando a mão dele na sua, os quatro demónios então decidiram sair deixando os dois a sós, Sulfus tentou levantar-se mas Raf obrigou-o a deitar-se de novo “Não…não te mexas por favor…”

“Sinto-me…tão fraco…” murmurou

“Eu sei…por isso mesmo é que não te podes mexer ou o veneno vai alastrar-se ainda mais depressa…”

“Que veneno…? A Kabale há pouco também falou disso mas não entendo…”

Raf suspirou “Provavelmente o Pai ter-te-á envenenado durante a batalha que tivemos com ele, ontem”

“C-Como…?”

“A mordidela que tens no braço do Chimera que te atacou ontem…terá sido esse que te envenenou…” explicou ela, acariciando-lhe o cabelo negro

“Estou a ver…” respondeu…foi então que num movimento rápido e de certa maneira brusco que Sulfus puxou Raf para si, obrigando-a assim a enfiar-se dentro dos lençóis da sua cama, ele então deitou a cabeça sobre as pernas dela, relaxando, esta ainda estava surpreendida com o movimento repentino

“S-Sulfus! Eu disse-te para não te mexeres!”

“Fica aqui…” murmurou

“O quê…?”

“Fica aqui…comigo…” disse ele, fechando os olhos de novo, aconchegando-se ainda mais no colo da rapariga, esta acabou por relaxar e continuou a acariciar os cabelos rebeldes do rapaz, nem parecia ele a agir assim, parecia uma criança que se aconchegava no colo da mãe à procura de carinho…ela até gostava deste seu lado…mas queria tanto voltar a ver aquele seu lado respondão e brincalhão, aquele seu lado demoníaco que ela tanto amava. Suspirou preocupada, então olhou para ele, apercebendo-se que tinha adormecido com as suas carícias…

“Eu sabia que ele só voltaria a adormecer se estivesse contigo” disse Misha ao reentrar no quarto, não tinha intenções de lá ficar, só tinha vindo ver como é que as coisas estavam.

O anjo olhou para ela mas nem sorriu, estava demasiado preocupada para o fazer “Sim…acabou de adormecer agora mesmo…” retirou um pouco do cabelo do rosto do amado, observando este ainda vermelho, suado mas agora um pouco mais relaxado…

“Suponho que vás passar aqui a noite?” disse a demónio mais velha

“Eu bem…”

Esta riu-se um pouco “Se o problema é seres descoberta por não estares no teu dormitório, não te preocupes com isso. Falei com as tuas amigas e consegui convencer a Kabale a fazer uma cópia tua com o seu Voo Duplo. Por isso, podes ficar descansada.” E com isso abandonou o quarto sem esperar uma resposta da jovem. Esta não demorou muito a adormecer.

~*.*~*.*~

Sulfus olhou em roda de si, não conseguia perceber onde estava, apenas sabia que estava rodeado de neve, no meio de uma tempestade. Era tudo o que via à sua frente, neve e mais neve mas o mais estranho era que o vento que provocava toda esta tempestade nem sequer o estava a tocar, não roçava na sua pele, não roçava com os seus cabelos nem com as suas roupas mais o mais estranho era que nem frio ele sentia, no meio de toda aquela tempestade, nem frio sentia!

“Mãe!!” ouviu então ele, uma voz que ecoava por toda aquela zona, daí não conseguir deduzir de onde vinha “Mamã!!”

Aquela voz parecia desesperada…e apesar de a voz estar a chamar pela progenitora, parecia que também o estava a chamar…por isso fechou os olhos e concentrou-se…e depois ainda de olhos fechados começou a caminhar por onde ele sentia que a voz provinha…

Quando deu conta a voz estava cada vez mais perto e então conseguiu deduzir que era a voz de uma criança…abriu os olhos, ainda estava um pouco longe mas já conseguia ver com melhor claridade as duas figuras…correu até eles, se estava imune ao frio e à tempestade, provavelmente aquelas pessoas não seriam capazes de o ver.

“Mamã levanta-te, por favor!” continuava a suplicar a criança, empurrando o corpo da progenitora que se encontrava naquele momento deitada sobre a neve fria, a criança estava lavada em lágrimas, há horas que tentava despertar a sua mãe mas esta não reagia…não se mexia…

Sulfus aproximou-se dos dois…a criança estava de costas para ele, os seus olhos âmbar então moveram-se na direcção da progenitora…não sabia porquê mas ver aquele corpo sobre a neve, sem se mexer, e a criança a suplicar entre lágrimas para que esta se levantasse…ele sabia…que ela já não se levantaria mais…

Então a criança virou-se na sua direcção e os olhos de Sulfus arregalaram-se em choque quando se apercebeu de quem a criança se tratava…

~*.*~*.*~

Sulfus levantou-se subitamente da sua cama, suava e não era apenas por causa da febre alta que ainda tinha…mas sim pelo sonho…aquela criança era…a mãe morta à sua frente e ninguém ali…suspirou e esfregou a vista tentando afastar aquela visão da sua mente…mas era difícil…mas foi aí que se apercebeu…olhou para trás e não viu Raf…e ele sabia que não tinha sonhado que ela tinha estado ali, que ele tinha adormecido sobre as suas pernas…

Mas então onde estava ela? Olhou por todo o quarto à procura dela ou de algum sinal dela…mas a única coisa que encontrou foi um bilhete sobre a sua mesa-de-cabeceira, curioso, apanhou-a e começou a lê-la visto que a sua visão estava agora um pouco melhor, já não estava tão turva…

‘Se despertares e não me encontrares, não te preocupes, fui ao café com os outros. Recebemos uma chamada do Ryou e do Keiichiro que em breve teriam os resultados da tua amostra de sangue com a possível cura, mas por favor não venhas atrás de nós, não te mexas e pelas Altas Esferas

NÃO SAIS DA CAMA! Ou quando estiveres melhor, garanto-te que terás grandes problemas comigo!

Amo-te,

Raf’

Não conseguiu evitar rir-se um pouco e revirar os olhos ao ler a última parte do bilhete mas pela primeira vez decidiu seguir as ordens desta, colocou o bilhete de novo sobre a mesa-de-cabeceira e voltou a deitar-se sobre o colchão…mas de repente agarrou-se à cabeça como se esta lhe estivesse a doer, e de facto estava, tentou evitar gritar…

~*.*~*.*~

 “Mas será que ainda demoram muito?” murmurou Raf andando de um lado para o outro, do lado de fora do café, no parque, ela, os eternos e as Mews tinham sido ditos para esperarem um pouco lá fora pelos resultados do teste que Ryou e Keiichiro estavam a fazer com o sangue de Sulfus e a tão misteriosa cura…

“Raf…vá lá, relaxa” disse Urie ao ver a agitação da amiga

“Não consigo!” disse o anjo loiro, as mews olharam entre si confusas…porque estava ela assim tão nervosa e preocupada? Pelo que sabiam…anjos e demónios eram eternos rivais, normalmente não havia conexões de amizade ou algo mais entre eles…

“Raf…porque razão estás tão ansiosa?” decidiu então perguntar Ichigo, demasiado curiosa para não perguntar, isto fez o anjo parar de andar de um lado para o outro, tinha-se lembrado que nenhuma delas sabia do seu amor por Sulfus…só mesmo os amigos de ambos sabiam, mesmo que alguns deles não concordassem com isso…

“Eu bem…” foi interrompida quando de repente uma bola de fogo foi atirada na direcção do grupo que mal tempo tivera de se desviar do ataque repentino. Apenas aqueles com reflexos mais rápidos como Raf, Ichigo, Zakuro e Pudding é que se conseguiram desviar a tempo, os outros simplesmente conseguiram atirar-se para o chão.

Uns assustados, outros surpreendidos, o grupo olhou em roda para ver quem tinha lançado tal ataque mas não viam nada…”Os aliens?!” exclamou Minto

Zakuro franziu a testa “Não…”

“Como não?” disse Cabiria

“Nenhum deles tem o poder do fogo…lembram-se? Três deles possuem as técnicas do trovão enquanto a outra apenas possuiu a técnica do beijo mortal e o jogo da sedução…”

“Então quem mais poderia…?” murmurou Raf

Zakuro moveu os seus olhos azuis para cima, na direcção do céu…”Vocês apenas irão acreditar quando virem com os vossos próprios olhos….”

O grupo olhou para cima, seguindo a direcção da Mew Lobo, os seus olhos arregalaram-se quando viram aqueles olhos…frios, sem expressão e especialmente sem brilho ou vida…ninguém queria acreditar que o seu ataque era nada mais, nada menos do que….

….

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…Sulfus…

TBC…


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Notas finais do capítulo

não me matem por deixar o capítulo assim XDD!! *desvia-se dos livros e tudo mais que lhe é atirado* d-deixem reviews ao menos!!!



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