A Lenda da Lua escrita por Paola_B_B


Capítulo 69
SPOILER


Notas iniciais do capítulo

Oi gente, não consegui terminar o cap, então vou postar um trecho dele... Vou viajar e o lugar não tem net, eu sei, fim do mundo... Mas enfim, postarei novamente em janeiro.
Então a todos um feliz ano novo :D



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Capítulo 18. Não existe morte

POV Peter

Cada partícula do meu corpo doía imensamente, porém essa dor não chegava aos pés ao estranho sentimento que tomava conta de meu peito cada vez que se aproximava essa linda garota dos cabelos negros.

Apertei-a contra mim ignorando a dor em minhas costelas ou a estranha textura em meus dedos, tudo o que eu queria era sentir seu doce cheiro. Fechei os olhos deixando meus sentidos mais aguçados e me permiti sentir aliviado por ela estar bem. Consegui protegê-la afinal de contas.

Mas algo começa e me intrigar. Seu choro está muito forte para o pouco que sofri. Foi apenas uma mordida de uma estranha criatura, não foi?

- Não chore princesa. - pedi estranhando a fraqueza de minha voz.

Ela soluçou em meu ombro.

- Ah Pete! Me perdoe! Não queria que nada disso tivesse acontecido com você! Você está tão machucado... - murmurava com pesar e dor.

Franzi a testa, não me lembro de ter perdido tão feio a luta. As dores que sinto são meio surreais em relação as minhas lembranças.

- Não estou tão mal assim. - disse com a mesma estranha fraqueza de voz.

Ela afastou-se para fitar meu rosto. Seus lindos olhos azuis ainda mais brilhantes pelas recentes lágrimas. Uma de suas mãos permaneceu em meu peito enquanto a outra repousava delicadamente em meu rosto. Seus dedos um tanto frios me passavam um formigamento gostoso que me fez fechar meus olhos em deleite.

- Você está febril. - sussurrou escorregando seus dedos pela minha testa e voltando para a bochecha.

Abri meus olhos notando a proximidade em que estávamos. Ela estava sentada ao meu lado, sua cocha esquerda tocava a minha. A parte de cima de seu tronco estava quase colada ao meu peito. Eu podia sentir o ritmo de sua respiração contra meu tórax. Eu sentia cada partícula de sua suave pele tocando meu pescoço e rosto. Minhas células pareciam vibrar com o contato. Seu hálito fresco acariciando meu rosto me inebriava e hipnotizava.

O silêncio entre nós era pesado, mas não no sentido ruim. Seja lá o que esteja sentindo parece estar se tornando físico. Olhando seu rosto de porcelana não resisti não fitar seus lábios rosados e a lembrança de meu sonho tornou-se quase palpável com o toque de sua boca contra a minha.

Minhas mãos espalmadas em suas costas. Não resistiram ao instinto de puxá-la lentamente para mais perto colando de vez nossos corpos. Querendo que o sonho se torna-se realidade e o toque entre nossos lábios realmente acontecesse.  

Incrivelmente eu escutava o martelar de meu coração batendo junto ao dela em um ritmo estranhamente calmo. Olhando em seus olhos eu tinha a sensação daquilo estar tão certo, mas essa sensação desapareceu ao mesmo tempo em que a porta se abriu.

Então tudo se tornou errado. Muito errado.

- Er, desculpem... - disse Malaky com os olhos um tanto arregalados enquanto um sorriso malicioso formava-se em sua boca.

Ele fechou a porta sem margem para palavras.

O coração da princesa disparou enquanto ela se afastava em um pulo ficando em pé ao lado de minha cama. Droga! O que eu estava pensando?! Ela é minha princesa! Eu não posso... Droga!

- Hã... - começou ela constrangida com as bochechas extremamente coradas e merda! Eu não conseguia não achar aquilo lindo! Eu não conseguia controlar um sorriso satisfatório que instaurava em meu rosto. - Você deve estar com fome Pete, depois de todo esse tempo sem comer.

Como uma previsão meu estômago roncou ruidosamente. Fiz uma careta, mas o que mais me chamou a atenção foi na frase da princesa "depois de todo esse tempo" quanto tempo fiquei desacordado? O que diabos aconteceu afinal?

Ela sorriu levemente.

- Confesso que também estou faminta... Vou buscar algo para nós! - disse rapidamente e praticamente correu para fora.

Ela estava sem graça pelo que quase aconteceu.

Suspirei jogando meu corpo para traz ficando reclinado no travesseiro. Fechei meus olhos tentando pensar em algo que não fosse a linda garota que acabara de sair deste quarto, mas estava se tornando uma missão difícil de mais para mim.

Não se passaram muitos segundos até que a porta abriu novamente, eu conhecia os passos. Uns eram de Malaky e os outros eram de Ângelo.

Abri meus olhos de maneira raivosa ao avistar primeiramente aquele sorriso convencido do babaca do Malaky, mas então me xinguei por estar sentindo raiva dele por ter atrapalhado o que poderia ter acontecido. Eu devia agradecê-lo por ter atrapalhado a loucura que eu cometeria.

Tentei suavizar meu olhar, mas estava difícil parar o turbilhão de sentimentos acumulados em meu peito. Parecia que a qualquer hora eu iria explodir sem resistir à pressão.

- Hey garoto! Como se sente? - perguntou chefe Jackson me tirando de meu inferno particular.

- O que aconteceu comigo? - perguntei sem querer responder a pergunta daquele que considerava mais que um chefe ou amigo, eu sentia extremo respeito e admiração por Ângelo.

Os dois trocaram um olhar rápido então Malaky disse seriamente.

- Você beijou a princesa Bruna. Nosso rei viu e literalmente te quebrou ao meio.

Meus olhos arregalaram e por um instante senti todo o sangue fugir de meu rosto. Gelei.

- Não foi um sonho? - perguntei-me em um sussurro que foi audível para meu parceiro que deixou de lado sua máscara de seriedade e não conseguiu prender o riso.

- Quer dizer que anda tendo sonhos eróticos com a princesa? - filho da puta!

Rosnei jogando o travesseiro nele.

- Vai se foder Malaky!

- Uau! Senhor Carter falando palavrão! O mundo está mesmo acabando. - zoou ele.

Rosnei de volta me controlando para não pular no pescoço do filho da mãe. Como ele ousa desrespeitar desta maneira minha princesa?!

- Olha o respeito babaca! - não importava do que eu o xingava, Malaky se divertia.

- Já chega garotos. - pediu Ângelo e só agora lembrei-me de sua presença.

Seus olhos pareciam mais brilhantes do que o normal e ele tentava inutilmente esconder um sorriso. Oh não! Ele também não!

Ângelo trocou um olhar com Malaky novamente que deu de ombros sorrindo.

- O que realmente aconteceu comigo? - pedi me irritando com a estranheza de minha voz.

Aguardei impaciente que me respondessem, mas as palavras não saíram de suas bocas. Bufei irritado e joguei minhas pernas para fora da cama. Me arrependi no exato momento em que o fiz. Todo meu corpo doeu e foi impossível segurar um gemido de desagrado.

- Pare quieto garoto. - os dois já me empurravam novamente para a cama.

- Não agüento ficar parado nessa cama imaginando o que diabos aconteceu! Se vocês não me respondem, a única opção que sobra é ir atrás de respostas. - rebati irritado. 

Percebi Malaky trocar um olhar com Ângelo novamente.

- Acho melhor chamar o doutor. - opinou chefe Jackson. 

- Não preciso de médico! Só preciso que me expliquem porque a princesa estava tão desesperada por eu apenas ter sido mordido por aquela criatura! E porque tenho a impressão que se passaram horas depois que apaguei! - explodi e imediatamente minha cabeça começou a doer como o inferno.

Controlei-me para não me encolher ou mostrar que estava sentindo dor. As expressões dos dois já estavam tensas de mais.

- Peter, está com essa sensação porque realmente se passaram horas. Na verdade faz mais de 24. - explicou meu parceiro com cuidado.

Só então percebi que eu não estava sendo eu mesmo. Meus sentimentos pareciam a flor da pele. Tudo estava muito intenso.

- O que está acontecendo comigo? - perguntei sem agüentar a dor em minha cabeça.

- Você foi mordido por um lobisomem. - quem falou foi a princesa Isabella que acabara de entrar.

Ela sorriu para Ângelo e explicou.

- Bruninha foi comprar um lanche com Edward e avisou que Peter havia acordado. Estávamos monitorando o quarto... - apontou para uma câmera instalada em um canto do teto. - Quando o doutor quase teve um colapso ao ver o garoto tentar sair da cama.

Seu tom era risonho então me olhou com doçura.

- Pelo pouco que escutei acredito que esteja confuso com o que aconteceu. - assenti sentado a cama, consegui me acomodar com a nova posição.

Porém a dor em minha cabeça continuava intensa.

- Está sentindo dor Peter? Além dos machucados. - perguntou preocupada.

Não consegui esconder a verdade.

- Minha cabeça... Parece que vai explodir. - sussurrei com um tremor.

- Não acha melhor descansar um pouco mais... Depois lhe contamos tudo o que aconteceu. - sugeriu.

- Não! - a palavra saiu mais forte do que eu desejava o que fez os dois homens pularem assustados.

POV Bella

Ergui minhas sobrancelhas admirada com o tom do garoto. Não me ofendi nem nada, mas confesso que me surpreendi. Aquele tom possuía extrema autoridade.

- Perdão princesa. - murmurou levando as mãos a cabeça e fechando os olhos com força. - Está tudo tão intenso.

Sorri compreendendo seu estado.

- Não se preocupe com isso. Malaky. Ângelo. Porque não vão avisar meu irmão e minha cunhada que o dorminhoco acordou? - pedi e eles assentiram com expressões assustadas, ainda não haviam se recuperado da voz de Carter.

Esperei que eles saíssem para iniciar nossa conversa.

- Lobisomens não estavam extintos? - perguntou encolhido.

Pobre garoto deveria esta sentindo muita dor. E o pior é que não sabíamos se podia ou não dar-lhe algum remédio.

- Era o que achávamos também. Mas parece que eles se mantiveram escondidos por todo esse tempo... - mantive minha voz suave e continuei a contar tudo o que tinha acontecido desde que ele fora mordido.

A cada palavra que eu dizia seus ombros iam caindo e seus olhos arregalando.

- Eu... Ataquei a princesa Bruna? - perguntou chocado.

- Não se sinta mal. Não era você controlando seu corpo, além do mais depois que retomou a consciência conseguiu impedir uma tragédia. Olhe suas mãos Peter, machucou-as tentando impedir que ferisse sua princesa.

- Eu sinto muito... - olhou diretamente nos meus olhos. - Nunca quis causar esses problemas, nem colocar ninguém em risco.  

Sorri.

- Não precisa se desculpar garoto. Não é preciso ler mentes para saber que seus pensamentos são nobres. Nem se sinta mal. O que aconteceu a você poderia ter acontecido a qualquer um disposto a proteger Bruninha.

Ele se encolheu ainda mais e assentiu.

- Sua cabeça ainda dói não é?

- Sim. - sussurrou fechando os olhos com força.

- Descanse mais um pouco, tente dormir. - olhei a tela do celular e vi que já passava das dez da noite. - Talvez com o fim da noite as coisas melhorem.

- Na verdade, acho que ficar sozinho é pior. - murmurou.

- Tem certeza?

- Sim... Será que eu poderia ficar com os outros?

- Não há problema garoto... Só deixe-me ajudá-lo a levantar... Até parece que você foi quebrado ao meio!

Suas bochechas coraram imensamente. Não entendi por que. Dei de ombros e estendi minha mão sorrindo.

POV Bruna

Eu ainda me sentia tonta com o que acontecera naquele quarto... Na verdade não conseguia entender o que aconteceu.

Tio Ed permanecia em silêncio ao meu lado.

- Se quiser conversar é só avisar... Você está tão confusa em seus pensamentos que pensei que preferia o silêncio.

Fiz uma careta enquanto caminhávamos lado a lado até um McDonalds ali perto.

- Não é que eu prefira o silêncio... É só que...

- Não sabe o que sente. - completou tio Ed sorrindo.

Senti minhas bochechas corarem... Na verdade acho que sei o que estou sentindo.

Ele ergueu uma sobrancelha enquanto abria a porta da lanchonete. O local estava lotado e a fila para comprar extensa. Fomos em direção a ela. Observando o local notei um casal brincando, o garoto colocava ketchup no nariz da namorada que brigava com ele, mas não conseguia esconder sua diversão. Sorri tristemente.

- Por que essa carinha pequena? - perguntou tio Ed batendo levemente em meu nariz.

- Porque estou com medo...

- Ainda não entendi... Está com medo do que está sentindo? É isso?

- Na verdade tenho medo de estar confundindo o que estou sentindo... De estar viajando... De não ser...

- Correspondida. - completou sorrindo divertido.

Fiz uma careta em resposta.

- Ah pequena! Essa época é tão boa! - disse ele sorrindo largamente, acho que uma mulher desmaiou atrás de mim.

Finalmente chegamos ao caixa.

- Aproveite.

Sorri matreira e ele fez uma careta.

- Está andando demais com Alice. Não abuse do meu cartão.

Foi impossível não rir. Fiz um pedido imenso... Não sabia do que Peter gostava e nem o quanto ele estava com fome. Tio Ed fez cara feia, mas não reclamou. Acho que ele não se importava realmente, só estava pegando no pé.

Enquanto esperávamos ignorando os olhares sobre nós sentamos em uma mesa. Queria retornar o assunto, mas não sabia como. A lembrança do ocorrido a pouco no quarto veio a mente. Porque Malaky tinha que entrar naquele momento?!

- Tio! - reclamei quando ele começou a rir. - Não tem graça! - cruzei os braços no peito sentindo minhas bochechas queimando e virei o rosto.

- Não seja boba pequena! Como pode ter dúvidas depois destas lembranças em sua mente? - retornei meu olhar para ele.

Tio Ed tinha um sorriso calmo, mas não era zombador.

- Quando disse que a época era boa pequena, me referia a essas inseguranças e descobertas. Todos esses sentimentos preliminares. - seu olhar era distante e feliz.

- Não está falando de mim...

- Falo de todos Bruninha. Se apaixonar é igual e diferente ao mesmo tempo para cada um. E aí está a beleza da vida.

Tive que rir com suas palavras.

- Você é um romântico nato tio!

- Foi desta maneira que conquistei sua tia. - mandou-me uma piscadela fazendo-me rir mais ainda - Além do mais eu nasci no século XVIII.

Tio Ed se levantou para buscar nossos pedidos que estavam prontos. Sorri o seguindo.

- O importante pequena, não é ter ausência de medo e sim não deixar que ele te impeça de seguir em frente. Você sabe que está apaixonada pelo garoto Carter, mas não pode deixar que o medo de não ser correspondida te deixe infeliz.

Assenti. Mas foi quase impossível não lembrar de tantos relacionamentos que não deram certo entre meus amigos. Em tantas lágrimas que eu via escorrer nos rostos de garotas e garotos com corações partidos...

- Bruna. - chamou meu tio.

Olhei para ele com meu coração apertado, essa montanha russa de sentimentos em meu peito estava mexendo de mais comigo.

- Você e Peter nasceram na Terra, mas não pode esquecer que o sangue que corre nas veias de vocês é lunar. Não compare os sentimentos que sente com os sentimentos que suas amigas humanas tem por um garoto qualquer. Humanos se apaixonam várias vezes, para os lunares a paixão é única e completamente avassaladora.  

Suas palavras foram tão fortes que meu coração se apertou, mesmo que eu não tenha entendido completamente o significado delas.

POV Jasper

Acompanhávamos as notícias pela televisão. O clima em casa era tenso, ninguém imaginava que lobisomens ainda existiam e ainda mantinham-se escondidos do mundo. Carlisle já havia ligado do hospital querendo saber notícias, disse que Charlie não estava conseguindo falar nem com Daniel nem com Bella, parece que seu celular estava com problemas.

Rose estava prestes a ligar para Bella quando Alice ficou muito tensa. Até a pouco ela estava chateada já que não conseguira ver absolutamente nada do que aconteceu em LA. Nem o ataque a Bruninha, nem os lobisomens, nem nada. A todo o momento grunhia um “Malditos cachorros!”. Mas agora ela via algo.

Ajoelhei-me em sua frente e segurei suas pequenas mãos.

- O que está vendo Alice? – perguntei.

Senti os sentimentos de minha fada mudarem de tensão para tristeza e então pena. Seus olhos focaram-se em mim de maneira pesarosa.

- Katharine... Ela vai falecer nessa madrugada. – murmurou.

- Podemos salvá-la? – perguntei em um salto.

Ali me olhou tristemente.

- Não se pode lutar contra a natureza Jazz... Chegou sua hora.

Suspirei sentando-me ao seu lado e a puxando para um abraço.

- Edward e Bernardo ficarão arrasados. – disse Rose com o celular na orelha. – Bella!

- Oi Rose. – respondeu a princesa do outro lado da linha.

Rosálie perguntou como as coisas estavam e então lançou a bomba da morte de Katharine. Bella lamentou e disse que contaria a Edward e que provavelmente amanhã antes da hora do almoço chegavam por aqui para auxiliar Bernardo.

- E Emmett Ali? Vai demorar muito para voltar? – perguntou Rose sentando-se a poltrona enquanto olhava suas unhas vermelhas.

- Meia hora Rose. – ela bufou impaciente e seguiu para fora de casa pegando seu celular para ligar para Carlisle.

Emmett foi acompanhar Joseph até a saída do estado. O recém criado decidiu viajar sozinho para exercitar seu alto controle. Ficava apavorado apenas em pensar um deslize perto de seu filho. O garoto ficou arrasado quando o pai lhe contou que ele continuaria morando com a tia por mais um tempo. Mas no fim acabou por entender o medo do pai.

Alice aconchegou-se melhor em meus braços e olhou em meu rosto, pude sentir todo o sentimento que ela tinha por mim e não consegui evitar sorrir.

- Eu às vezes gostaria de ficar velhinha assim que nem a Kathy sabe? – falou ela e eu franzi a testa. – Eu admiro a fé que ela possuí, o amor que ela sente. Mesmo depois da morte do marido que ela tanto amava ela continuou vivendo com alegria com o pensamento de que quando chegasse sua hora ele estaria a esperando do outro lado. – sorriu docemente. – Eu acredito que se nós envelhecêssemos, eu também teria a mesma fé que ela, mas quando eu penso em nossa imortalidade é difícil ter um tempo certo de reencontro, 80 anos não é nada comparado a eternidade. Acho que não agüentaria de saudades para te reencontrar, não importa se eu estivesse viva esperando a morte ou morta esperando a sua hora.

- Isso é meio sádico minha fadinha. – disse sorrindo e batendo levemente em seu nariz.

Ela riu percebendo minha brincadeira.

- Você entendeu o que eu quis dizer Jazz.  – me mandou a língua.

Sorri.

- Eu entendo Ali, acho que eu também não agüentaria seguir em frente como Katharine fez.

Apertei-a em meus braços e continuamos assistindo os noticiários da madrugada.

CONTINUAAAA....


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Notas finais do capítulo

Esse foi só o começo do capítulo, Mas acho que já deu para perceber que ele estará voltado para o lado do romance e do drama, espero que gostem ^^
Beijos e até ano que vem!



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