Memórias Apagadas pelo Tempo escrita por Maicon Caetano
Notas iniciais do capítulo
ola pessoal, como vão todos????
desculpe a demora, é que ando sem tempo e ... infleismente ... sem inspiração pra escrever, mas farei de tudo para postar o proximo, entao, boa leitura a todos...
houve um erro no servidor e não tinha visto, mas ja arrumei.... boa leitura
Editado e arrumado Dia (26/01/2011)
Caso tenha mais erros me avisem
Depois de uma bela noite de sono, me levanto, me arrumo, escovo os dentes, como um pão bem quentinho com um leite bem quentinho, limpo tudo e vou para o trabalho
Depois de alguns minutos andando, já chegando perto do varejão, vejo meu patrão conversando com uma senhora em frente ao portão do deposito, que fica bem ao lado do varejão, e mais um detalhe, ele é bem pequeno, mas deixando isso de lado, só pude ver meu patrão conversando com uma senhora, mas não deu para escutar sobre o que era, por causa da distancia
Maicom: Bom dia Daniel- olho para ele- bom dia senhora- olho para ela
Daniel: Bom dia - fala bem desanimado
Senhora: Bom dia meu rapaz - olha para mim- E você Daniel, ande logo e assine os papeis se não quiser ficar em lençóis piores do que já esta – agora olha para ele
Daniel: Eu verei isso o quanto antes
Senhora: bom, eu tenho que ir - assim que para de falar vai em direção a um carro bem grande que estava estacionado do outro lado da rua, entra nele e em seguida vai embora
Maicom: Nossa Daniel, que cara de desanimo é essa? - pergunto a ele
Daniel: Me desculpe Maicom, mas você poderia me fazer um favor? - pergunta colocando a mão em meu ombro
Maicom: pode fala
Daniel: Avisa a todos que nenhum de você vai mais trabalhar para mim, e peça também para virem receber o pagamento deles no sábado,ok?
Maicom: Mas porque, o que aconteceu? - pergunto meio confuso e espantado ao mesmo tempo
Daniel: Só faz esse favor pra mim, depois explico tudo direitinho
Maicom: ok
Em seguida ele sai andando e some, enquanto isso eu fico esperando por todos para dar a noticia a eles, pena que seja uma noticia tão ruim...
Logo que chegam, dou a noticia a eles, todos ficam meio que tristes, depois da conversa vão todos para casa.
Depois do ocorrido, alguns conseguiu encontrar serviço em outros lugares, porem, como eu não tenho estudo, nem nada disso, não pude arrumar nenhum outro serviço para mim.
Já era sábado hoje quando saio para ir receber o dinheiro do meu serviço no varejão, de costume eu pegava todos os dias, mas de uns tempos para cá eu pedi para ele me pagar apenas nos fins de semanas, o que acho que seria melhor
Eu já estava em frente ao varejão junto com os outros quando Daniel chega e nos entrega o pagamento de cada um, perguntamos o motivo de ter fechado, e infelizmente o motivo era bem ruim....
Maicom: mas conta ai Daniel, porque fechou o varejão se tava tão feliz que estava tendo cada vez mais clientes?
Daniel: Eu tive que vende-lo, meu filho sofreu um acidente e eu preciso de dinheiro para pagar a cirurgia dele, se não ele pode ficar sem os movimentos dos braços - fala ele bem triste
Maicom: Nossa, me desculpe, eu não sabia – falo olhando para o chão
Mariane: Desculpa, eu não sabia também, tomara que ele melhore - fala ela, Mariane era uma das que trabalhava no varejão
Rafael: Foi mal... tomara que ele melhore - diz calmamente e apoiando o braço no ombro de Daniel, ele também era um dos que trabalhava no varejão
Daniel: Bom, eu tenho que ir, boa sorte para vocês e até mais - depois que fala sai andando e some de vista de todos
Maicom:ok, eu também tenho que ir... tchau a todos – falo e começo a andar
Maicom _ Eu só quero ver o que vou fazer agora _ penso enquanto andava
Depois de alguns minutos andando chego na casa do Diego, que estava com um rapaz em frente a sua casa
Espero ele ir embora e depois vou conversar com ela.
Maicom: E ai Diego, podemos conversar? – pergunto pra ele estendendo a mão a ele
Diego: claro, alguma novidade? – diz ele cumprimentado
Maicom: você já deve saber do que aconteceu com seu irmão, né?
Diego: Meu irmão? Pra falar a verdade não converso com ele já faz alguns dias
Maicom: Ele não te contou?
Diego: contou do que?
Maicom: Que o filho dele sofreu um acidente, e pra pagar o tratamento teve que vende o varejão
Diego: Nossa cara, eu nem tava sabendo
Maicom: graças a Deus ele ainda esta vivo e melhor agora, mas nos que trabalhava pra ele não tivemos tanta sorte assim – falo cabisbaixo
Diego: Mas porque? – pergunta ele fazendo cara de duvida
Maicom: porque todos nos fomos despedidos
Diego: nossa, até você?
Maicom: sim... – penso um pouco – todos nos, ele teve que fechar o varejão, e vender para outra pessoa para poder pagar o tratamento do filho
Diego: Que pena, e você, o que vai fazer agora?
Maicom: to atrás de algum bico por ai, mas não encontro nada
Diego: me diz ai então, você não quer trabalhar pra mim?
Maicom: até gostaria, mas não entendo nada de informática
Diego: sem problemas, eu te ensino o que for possível
Maicom: tem certeza disso?
Diego: claro que sim, bom, acho melhor eu ir visitar meu sobrinho agora, quero ver se ele esta bem
Maicom: ok, tomara que ele melhore, de lembranças a ele
Diego: vou dar – diz ele entrando pra dentro de casa – até mais, amanha passe aqui pra eu te ensina algumas coisas básicas, ok? Quero aproveitar que é domingo e não tenho nada para fazer
Maicom: obrigado, e valeu pelo apoio, tchau
Diego: tchau – fala ele fechando a porta
Depois disso saio andando em direção a casa de Luna e assim que chago perto da casa dela eu a avisto conversando com um homem alto, aparentemente uns 35 anos, cerca de 1,70 de altura, meio moreno, cabelos preto e quando já chegava mais perto deu para ver que seus olhos eram castanhos
Luna: A oi Maicom, esse aqui é um amigo meu, o nome dele é Itamar – fala ela assim que me aproximo dos dois
Itamar: Prazer em conhecê-lo – fala me cumprimentando ao pegar minha mão
Maicom: igualmente – aperto a mão dele
Itamar: Me diz uma coisa, eu já não te conheço de algum lugar? – pergunta ele com cara de duvida
Maicom: Creio que não – também facho cara de duvida
Itamar: Bom, acho que é só minha imaginação, devo ter te confundido com um velho amigo meu que morreu em um acidente, mas deixa pra La – fala olhando e me analisando – a já ia esquecendo, entregue isso a sua vó, ok Luna? – fala enquanto entrega um envelope a ela
Luna: pode deixar que eu entrego
Itamar: boa garota, agora eu tenho que ir, tchau para os dois e até mais – fala e em seguida entra em uma viatura que estava estacionado do outro lado da rua
Maicom/Luna: tchau
Maicom: quem é ele? – pergunto curioso
Luna: ele é um amigo meu que trabalha na policia.
Maicom: a ta... e você, não era pra estar trabalhando não?
Luna: Ele me deu uma folga hoje, falou que eu não preciso trabalhar todos os dias
Maicom: que bom, mas me diz ai, quer dar umas voltas?
Luna: Eba... é claro que quero, só deixa eu levar isso para minha avó, ta?
Maicom: claro
Depois de alguns minutos que entra na casa, sai vestida com um short curtinho verde, blusinha verde com alguns desenhos no peito e uns detalhes nas bordas
Maicom: nossa... você gosta mesmo de verde né? – pergunto olhando para ela
Luna: sim, e como
Maicom: vamos?
Luna: claro, mas onde vamos?
Maicom: é surpresa
Luna: aaaaa... conta vai – apóia em meu ombro e fazendo manha
Maicom: surpresa é surpresa, agora vamos, ok?
Luna: ta...
Depois de alguns minutos andando, cerca de quase 1 hora, chegamos na entrada da floresta, bem onde tem o caminho que criei e logo começamos a entrar mata a dentro
Luna: nossa Maicom... falta muito pra chegar?
Maicom: toma, tampa os olhos com isso aqui – falo entregando uma faixa preta a ela
Luna: tenho mesmo que colocar?
Maicom: sim
Luna: ta eu coloco – diz ela pegando a faixa e amarrando na cabeça tampando os olhos
Andamos só mais alguns metros, eu a guiando com cuidado para não tropeçar em nada e nem se machucar, até que
Maicom: pronto, chegamos, pode tirar a faixa
Luna: tomara que seja um lugar muito.... – ela nem termina de falar quando tira a faixa
Maicom: e ai, gosto?
Luna: nossa, é realmente lindo, como você sabia desse lugar?
Maicom: Eu encontrei enquanto andava pela mata
De fato o lugar era lindo, nos estávamos parados em frente a uma entradinha de um dos lados da margens do lago, para chegar ali era muito difícil, mas valia a pena, o lago era enorme, a água mesmo era cristalina, todo rodeado por arvores enormes, pássaros cantavam por todas as partes, o sol chegava ali de maneira intermediaria, era bem fresquinho ali, o vento era bem pouco, mas muito gostoso
Maicom: quer nadar?
Luna: o ultimo a chegar é mulher do padre – fala ela saindo correndo em direção ao lago
Maicom: Ei... Assim não vale – começo a correr atrás dela
Ficamos um bom tempo ali... pulamos, corremos um atrás do outro, em fim, nos divertimos muito.
Na delegacia
Itamar: Silmara me traga o caso 14563 de 10 anos atrás, quero que me passe todos os detalhes assim que possível – fala enquanto entrava na delegacia e em seguida vai para sua sala
Silmara: sim senhor – responde antes que ele entra na sala
Itamar_ mas será possível, tomara que eu esteja enganado_ pensa ele apoiando as mãos encima da mesa
Silmara: Com licença senhor, aqui esta os documentos que me pediu – fala ela entrando com uma pasta e entregando a ele.
Itamar: obrigado, dispensada
Silmara: sim senhor – fala ela saindo
Itamar: caso 14563.... família sofre acidente.... – começa a ler em voz baixa – filho desaparece do hospital sem que ninguém percebesse – continua lendo – depois de 5 meses as busca são cancelas por não encontrarem nenhuma pista sobre ... enquanto isso a irmã mais nova fica sobre os cuidados da senhora.... –não termina de ler
Rafael: Com licença senhor, vim ver se tem algum noticiário que gostaria de postar no jornal de amanha – pergunta ele ao entrar
Rafael era um jovem jornaleiro dono da gráfica da cidade, ele faz e vende os jornais publicados, ele é um jovem rapas de 32 anos, cerca de 1,89 de altura, pele bem clarinha, olhos azuis, cerca de 82 quilos
Itamar: A é você Rafael, pensando bem, tem sim, sente-se ai, quero falar com você antes
Rafael: Claro – fala ao sentar – mas sobre o que se trata? – pergunta ele calmamente
Itamar: Lembra do caso 14563 que ocorreu a alguns anos atrás?
Rafael: claro que lembro, foi uma tragédia e tanto, mas porque pergunta
Itamar: Será que é possível o menino ainda estar vivo?
Rafael: Não vai me dizer que encontrou ele?
Itamar: Não
Rafael: Pensei que tinha encontrado
Itamar: faz um favor a mim, pegue todas as informações que vocês tiverem sobre este assunto e traga para mim, tem como?
Rafael: Sim, claro que tem, mas porque isso agora, depois de tanto tempo?
Itamar: Só quero tirar umas dividas
Rafael: OK, farei o possível
Itamar: ok, enquanto isso, coloque isso no noticiário de amanha
Rafael: sim, tem mais algo?
Itamar: não
Rafael: então esta feito, se precisar de mais alguma coisa é só pedir, agora tenho que ir, se cuida em, até mais... – fala saindo da sala
Itamar: até...
Depois disso continua lendo e tratando dos assuntos da delegacia
Na floresta
Luna: nossa... to exausta – fala deitando no chão
Maicom: Eu também – falo deitando do lado dela
Luna: nossa... eu to toda molhada, minha avó vai me matar
Maicom: eu também to todo ensopado
Luna: Eu quero vir aqui de novo
Maicom: se preocupa não, eu te trago
Luna: eu posso convidar uma amiga minha?
Maicom: você quem sabe
Luna: que bom – fala se levantando – acho melhor a gente ir, ta ficando tarde
Maicom: Boa idéia
Luna: porque não passamos na sua casa?
Maicom: acho melhor não, melhor você ir na sua pra se troca
Luna: do jeito que andamos até chegar aqui vamos estar todo seco ao chegar em casa
Maicom: Vamos vai, outro dia te levo em casa
Luna: ta bem, mas me promete que amanha você me leva?
Maicom: eu tenho escolha?
Luna: não
Maicom: ta bem... vamos?
Luna: vamos
Depois de alguns minutos andando e conversando muito, dando risadas, o tempo começa a armar para chuva, e nos já estávamos até sequinhos, e infelizmente muito longe da casa de Luna
Luna: Vai Maicom, vamos pra sua casa, estamos muito longe da minha, você me disse que sua casa era aqui perto
Maicom: ta bem.... só não reclame da bagunça
Luna: e você já viu algum homem deixar uma casa arrumadinha?
Maicom: não precisa humilhar
Luna: to brincando
Maicom: ta bem é por aqui
Luna: então vamos logo
Maicom: calma ai apressadinha
Andamos por mais uns 10 minutos até que começou a chuviscar e saímos correndo pra chegar mais rápido, e logo chegamos na minha casa, abro a porta e entramos correndo
Maicom: Que foi Luna? – pergunto a ela ao ver sua cara de espanto
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algum revien?