Quase Primos escrita por pauleeth_jonas


Capítulo 14
Capítulo 14 - Ex vs Actual




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-Oi Paulinha! – Foi o que ele disse assim que eu sai na porta, e encontrei com o meu ex.

-Oi Nate! – Respondi e fui até ele, abri o portão e dei espaço para ele entrar.

-Tudo bem com você? – Ele perguntou indo em direção a varanda da minha casa e se sentando na pilastra de lá.

-To sim e você? – Me sentei ao lado dele.

-Eu to indo! – Ele passou a mão cabelo, meio nervoso. Pigarreei e forcei um assunto.

-Então... Quanto tempo não é mesmo? – Falei a primeira coisa que veio á minha cabeça. Ele assentiu.

-É... Um pouco, eu quase não te vejo mais depois que agente...- Ele parou e me encarou. – Terminou... – Ele segurou na minha mão, e eu o olhei assustada. - Paulinha... Porque agente terminou?

-Nate, não vamos começar! – Pedi, puxando a minha mão para perto do meu corpo.

-Só me responde... O que eu te fiz? – Ele suplicou, sorri sem humor pra ele cruze os braços.

-Okay... Eu vou refrescar a sua memória! – Olhei dentro dos olhos dele. – Você não me tratava como eu merecia você sempre foi muito galinha Nate, mesmo enquanto estávamos juntos... Eu vi você dar em cima das minhas próprias amigas. – Respirei fundo. – E você não me respeitava... E você sabe que eu odeio isso!

-Ah, vamos esquecer isso... Agente pode tentar de novo. Eu prometo não fazer nada que te magoe! – Ele pediu suplicante, e eu neguei fervorosamente.

-Não, eu não vou esquecer isso... Eu não vou te dar outra chance Nate! Esquece... Você perdeu, já era! – Falei me levantando, ele fez o mesmo.

-Porque? Você ta com outro? É isso? Você tem outra pessoa? – Ele perguntou, e eu tive que morde a língua pra não falar que estava ele conhecia o Joe, e eles se odiavam desde que eu os apresentei. 

-Não é questão de eu estar ou não com alguém... É a questão de eu não querer mais ficar com você Nate, coloca isso na sua cabeça... Acabou! – Andei até o portão e abri. – Agora se você me dê licença?

-Tudo bem... Eu to indo! – Ele enfiou as mãos dentro do bolso e caminhou até mim. – Desculpa, eu não queria que agente ficasse assim... Podemos ser pelo menos amigos?

-Okay... Amigos! – Sorri amarelo, ele sorriu também e me deu um beijo estalado na bochecha. – Tchau!

-Tchau, linda! – Ele disse e saiu, caminhei calmamente para o meu quarto e me joguei na cama, e fitei o teto. Fiquei minutos brisando ali, até sentir meu celular começar a tocar. Me levantei e peguei-o em cima da mesinha do computador.

-Alô? – Atendi, após ler no visor numero desconhecido.

-Oi meu amooor! – Ouvi aquela voz que me reconfortava tanto. E sorri instantaneamente.

-Oi Joe... Ué, cadê o seu celular? – Perguntei em fim.

-Ah, eu esqueci ele em casa... Esse é do Mark, ele me emprestou pra eu ligar pra você, meu anjo! – Ele falou, e eu sorri.

-Certo... Como você ta? – Perguntei, e ele sorriu animado.

-Eu to bem... E você? – Ele perguntou, suspirei.

-Eu também to bem... – Falei, e ele assentiu.

-Ah, então... Adivinha, to no shopping! – Ele riu. – E eu liguei pra saber o que você quer ganhar de dia dos namorados? – Ele perguntou todo animadinho, sorri largamente. 

-Ah, Joe não precisa comprar nada! – Ele riu e soltou um ‘Paulinha!’

– Ta bom, precisa sim! – Nós rimos. – Ah, qualquer coisa que você quiser me dar!

-Certo... Então acho que já achei uma coisinha aqui! – Ele disse e eu ouvi uma voz ao fundo. – È sim, pode embrulhar! – Ele disse e eu soltei um murmuro.

-Embrulhar? O que? – Perguntei curiosa e ele riu.

-Seu presente! – Ele sorriu – Eu acabei de comprar, espero que você goste!

-Tenho certeza que sim... Mais espera, você ta comprando presente do dia dos namorados pra mim? Então... Você vai vir aqui nesse dia? – Perguntei animada com a idéia.

-Poxa, estragou minha surpresa Paulinha! – Ele fez manha e eu ri. – È vou sim, dia doze eu estarei ai... Feliz?

-Ah, muito! – Sorri sincera, eu estava feliz sim... Mais também estava um pouco apreensiva, porque eu sei o que ele espera quando ele vier, e eu não quero decepcioná-lo. – Hum, então eu tenho que comprar algo pra você! O que você quer?

-Você! – Ele disse em tom serio, e eu sorri pra descontrair. – É serio... Eu só quero você!

-Ah, Joe para né? – Pedi rindo, ele sorriu também. – Já que você não diz o que quer, eu vou escolher...E depois não venha reclamar!

-Eu adoro os seus presentes... Não vou reclamar, prometo! – Nós rimos. – Amor, tenho que desligar... Tchau!

-Tudo bem... Tchau, beijos... Te amo! – Falei e fiz barulho de beijos, ele riu e me imitou. – Isso foi gay!

-Credo, não vou ser mais romântico! – Ele riu. – Beijos, também te amo! – E ele desligou, sorri ‘bestamente’ e me joguei na cama. E depois me sentei rápido. Ele viria pra cá em menos de vinte dias, era o tempo que eu tinha para me preparar para... Ah, você sabe! É bom ter uma amiga experiente nessas horas... Peguei meu celular e disquei para um numero conhecido. E chamou...

-Alo? Vicky? Prima, preciso de conselhos seus! – Mordi o lábio inferior e ela riu e perguntou sobre o que? Respirei fundo e disse. – Sexo!


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