Quase Primos escrita por pauleeth_jonas
-Oi Paulinha! – Foi o que ele disse assim que eu sai na porta, e encontrei com o meu ex.
-Oi Nate! – Respondi e fui até ele, abri o portão e dei espaço para ele entrar.
-Tudo bem com você? – Ele perguntou indo em direção a varanda da minha casa e se sentando na pilastra de lá.
-To sim e você? – Me sentei ao lado dele.
-Eu to indo! – Ele passou a mão cabelo, meio nervoso. Pigarreei e forcei um assunto.
-Então... Quanto tempo não é mesmo? – Falei a primeira coisa que veio á minha cabeça. Ele assentiu.
-É... Um pouco, eu quase não te vejo mais depois que agente...- Ele parou e me encarou. – Terminou... – Ele segurou na minha mão, e eu o olhei assustada. - Paulinha... Porque agente terminou?
-Nate, não vamos começar! – Pedi, puxando a minha mão para perto do meu corpo.
-Só me responde... O que eu te fiz? – Ele suplicou, sorri sem humor pra ele cruze os braços.
-Okay... Eu vou refrescar a sua memória! – Olhei dentro dos olhos dele. – Você não me tratava como eu merecia você sempre foi muito galinha Nate, mesmo enquanto estávamos juntos... Eu vi você dar em cima das minhas próprias amigas. – Respirei fundo. – E você não me respeitava... E você sabe que eu odeio isso!
-Ah, vamos esquecer isso... Agente pode tentar de novo. Eu prometo não fazer nada que te magoe! – Ele pediu suplicante, e eu neguei fervorosamente.
-Não, eu não vou esquecer isso... Eu não vou te dar outra chance Nate! Esquece... Você perdeu, já era! – Falei me levantando, ele fez o mesmo.
-Porque? Você ta com outro? É isso? Você tem outra pessoa? – Ele perguntou, e eu tive que morde a língua pra não falar que estava ele conhecia o Joe, e eles se odiavam desde que eu os apresentei.
-Não é questão de eu estar ou não com alguém... É a questão de eu não querer mais ficar com você Nate, coloca isso na sua cabeça... Acabou! – Andei até o portão e abri. – Agora se você me dê licença?
-Tudo bem... Eu to indo! – Ele enfiou as mãos dentro do bolso e caminhou até mim. – Desculpa, eu não queria que agente ficasse assim... Podemos ser pelo menos amigos?
-Okay... Amigos! – Sorri amarelo, ele sorriu também e me deu um beijo estalado na bochecha. – Tchau!
-Tchau, linda! – Ele disse e saiu, caminhei calmamente para o meu quarto e me joguei na cama, e fitei o teto. Fiquei minutos brisando ali, até sentir meu celular começar a tocar. Me levantei e peguei-o em cima da mesinha do computador.
-Alô? – Atendi, após ler no visor numero desconhecido.
-Oi meu amooor! – Ouvi aquela voz que me reconfortava tanto. E sorri instantaneamente.
-Oi Joe... Ué, cadê o seu celular? – Perguntei em fim.
-Ah, eu esqueci ele em casa... Esse é do Mark, ele me emprestou pra eu ligar pra você, meu anjo! – Ele falou, e eu sorri.
-Certo... Como você ta? – Perguntei, e ele sorriu animado.
-Eu to bem... E você? – Ele perguntou, suspirei.
-Eu também to bem... – Falei, e ele assentiu.
-Ah, então... Adivinha, to no shopping! – Ele riu. – E eu liguei pra saber o que você quer ganhar de dia dos namorados? – Ele perguntou todo animadinho, sorri largamente.
-Ah, Joe não precisa comprar nada! – Ele riu e soltou um ‘Paulinha!’
– Ta bom, precisa sim! – Nós rimos. – Ah, qualquer coisa que você quiser me dar!
-Certo... Então acho que já achei uma coisinha aqui! – Ele disse e eu ouvi uma voz ao fundo. – È sim, pode embrulhar! – Ele disse e eu soltei um murmuro.
-Embrulhar? O que? – Perguntei curiosa e ele riu.
-Seu presente! – Ele sorriu – Eu acabei de comprar, espero que você goste!
-Tenho certeza que sim... Mais espera, você ta comprando presente do dia dos namorados pra mim? Então... Você vai vir aqui nesse dia? – Perguntei animada com a idéia.
-Poxa, estragou minha surpresa Paulinha! – Ele fez manha e eu ri. – È vou sim, dia doze eu estarei ai... Feliz?
-Ah, muito! – Sorri sincera, eu estava feliz sim... Mais também estava um pouco apreensiva, porque eu sei o que ele espera quando ele vier, e eu não quero decepcioná-lo. – Hum, então eu tenho que comprar algo pra você! O que você quer?
-Você! – Ele disse em tom serio, e eu sorri pra descontrair. – É serio... Eu só quero você!
-Ah, Joe para né? – Pedi rindo, ele sorriu também. – Já que você não diz o que quer, eu vou escolher...E depois não venha reclamar!
-Eu adoro os seus presentes... Não vou reclamar, prometo! – Nós rimos. – Amor, tenho que desligar... Tchau!
-Tudo bem... Tchau, beijos... Te amo! – Falei e fiz barulho de beijos, ele riu e me imitou. – Isso foi gay!
-Credo, não vou ser mais romântico! – Ele riu. – Beijos, também te amo! – E ele desligou, sorri ‘bestamente’ e me joguei na cama. E depois me sentei rápido. Ele viria pra cá em menos de vinte dias, era o tempo que eu tinha para me preparar para... Ah, você sabe! É bom ter uma amiga experiente nessas horas... Peguei meu celular e disquei para um numero conhecido. E chamou...
-Alo? Vicky? Prima, preciso de conselhos seus! – Mordi o lábio inferior e ela riu e perguntou sobre o que? Respirei fundo e disse. – Sexo!
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