Os dias passaram rápidos de mais e quando percebi já estava com as malas prontas para voltar á Inglaterra. Despedi-me de Bill e os meninos no hotel e Tom me levou até o aeroporto. A gente esperou em uma sala separada, pois com toda a garantia teria fãs lá e o Tom não estava com cabeça para isso. Tom sentou em um sofá e eu sentei em seu colo, encostei a minha cabeça em seu ombro e lembrando do sofrimento que me esperava nos próximos dias comecei a chorar sem querer. Eu realmente não queria ter derramado aquelas lágrimas pois eu sabia exatamente que elas era como facas no coração do Tom. Ele percebeu que eu chorava, e começou a afagar meus cabelos.

- não devia sair lágrimas desses olhos tão lindos.

- não consigo ás controlar.

- eu sei.

Olhei para ele, Tom também estava derramando uma lágrima. Me levantei e sentei de novo em seu colo mas agora de frente para ele, dei-lhe um selinho e sorri.

- Tom só mais um mês vai passar rápido, eu sei que vai.

-  Eu preciso de você comigo.

- Tom, eu sei disso, mas a gente precisa se acostumar com isso.

- eu nunca vou me acostumar com a sua ausência Renata.

Encostei a minha testa na dele e soltei um suspiro profundo, então um dos seguranças avisou que o avião iria partir. Tom me levou até o portão de embarque. Nos abraçamos, e ele nunca tinha me abraçado daquele jeito. Eu senti tanta dor em meu coração, foi como se a gente nunca mais nos víssemos.

- Tenho que ir Tom. Disse dando-lhe um beijo.

- Nunca se esqueça que eu te amo, e que o meu coração é seu.

- Tom eu te amo.

Simplesmente sai correndo antes de sumir completamente olhei para trás ele me abanou sorrindo, mas pude perceber as lágrimas em seu rosto. Entrei no avião e com muita sorte não tinha praticamente ninguém na classe A apenas eu e uns jovens estrangeiros. A viagem foi cansativa eu dormi bastante durante o vôo, mas assim que cheguei em casa fui me deitar.

Acordei me arrumei e fui dar aulas, em meu coração estava aquele vazio de sempre mas também estava feliz logo nos veríamos isso me fazia sorrir. Cheguei na sala de aula e todos os meus alunos que tinham mais ou menos 15, 16 anos começaram a dizer que esse tempo fora tinham me feito muito bem. No final da aula em quanto ajeitava algumas coisas para a aula de amanhã a diretora me chamou.

- Tudo bem Renata?

- tudo sim e a senhora?

- tudo bem também. Mas bem Renata eu vou ser bem direta. Eu sei que você quer voltar á Alemanha. E eu quero abrir uma filial da escola lá, então eu queria lhe fazer uma proposta. Respirou. – quero ter você como sócia e diretora.

- Sério?! Sorri muito.

- Sério sim, você tem muita competência, e alem do mais eu vou mandar mais uma professora daqui para lá que tenho certeza que você vai gostar e ela vai lhe ajudar muito lá.

- Ai que bom, mas que é?

- é a Lola.

- Ah nossa agora sim a senhora me deixou feliz, será um prazer.

- ótimo então essa semana você continua aqui então na sexta á tarde você pode ir ate a Alemanha ainda é preciso mais uma semana para terminar as reformas mas nesse tempo você pode organizar a inauguração. E quanto os aluno, as matricula e os professores, fique tranqüila que a Lola já organizou tudo.

- Tudo bem então. Muito obrigada, muito obrigada mesmo.

Fui correndo para casa resolvi ligar para o Tom. Logo que chamou ele atendeu alegre.

- Oi Renata, tudo bem meu amor?

- Todo ótimo e você amor?

- Tudo bem também, mas é só você sair daqui que fica tudo ótimo é?

- Ai Tom seu bobão, eu te amo.

- Amor eu também te amo.

- Tom é o seguinte, semana que vem to voltando para a Alemanha. A diretora da escola pré propôs sociedade em uma escola q ela esta abrindo lá e eu sou a nova diretora. Não é o Maximo amor. Eu só ouvi ele aos berros com o Bill.

- Bill me belisca!

- Aiiiiiiii.

Eu sou ouvi uma gargalhada do Bill e o mesmo dizendo que foi o Tom quem pediu então...

- Tom para de sena e me diz alguma coisa!

- Eu te amo, amor da minha vida.

- AAAAAAAi. Senti minhs bochechas corarem.

- sabe re eu também tenho uma novidade. Ele riu safado.

- ih Tom fiquei com medo de ti agora.

- ai sua boba. É que a gente vai voltar mais cedo conseguimos antecipar uns quantos shows e voltamos daqui duas semanas ou seja essa semana semana que vem e aí “Deutschland”. Ele gritou.

- MEEEEEEEEEEEEEEEEU DEUS AMOR!

- sim não é de mais?

- sim amor isso é perfeito.

- ain amor desculpa, mas tenho que desligar daqui um minutos vamos entrar no palco. Tem show.

- Tudo bem amor, eu te amo e bom show.

- com essas suas palavras será impossível não fazer um bom show, eu te amo e a gente se fala amor.

Ele desligou, me fazendo cair na cama com um sorriso de orelha á orelha. Resolvi começar a arrumar algumas coisas, pois na sexta eu já voltaria. Arrumei muita coisa e quando não agüentava mais de cansaço tomei um banho e fui dormir.

TOM POV

- Tom porque você falou para ela que a gente só iria voltar daqui duas semana se a gente chaga no sábado?

- porque quero fazer surpresa Bill. Sou Du mal.

- Oh mein Gott! Tom tu és um retardado mesmo.

- sou retardado de tanto amor que tenho por essa guria Bill. É coisa de outro mundo mas sem deixar de ser o Tom safadão de sempre.

- Tom, olha o respeito com a guria não vai trair ela.

- nunca teria coragem de fazer isso.

- ainda bem, por que se não eu quebrava a tua cara!

- vem então vem. Mostrei os pulsos fechados.

Fomos interrompidos por Gustav e Georg .

- Mas vocês dois não se cansam de ser tão iguais.

- Ah Georg como ousa dizer que sou igual á essa aberração chamada Tom?

- Heeeey mana, se eu sou aberração você é o que então seu gay.

- TOOOM! Bill falou meu nome como se estivesse me xingando.

- Ta bom já vi que vou apanhar aqui então vou para o meu quarto e aproposito, gostei do show de hoje.

Fui para o meu quarto me troquei e fique deitado na cama olhando para o retrato da Renata. Acabei adormecendo.