Um Conto de Fadas Diferente escrita por Karina Ferreira


Capítulo 20
Capítulo 16 Vizita inesperada...Ou seria indeseja?


Notas iniciais do capítulo

mais um cap gente, so avisando quem tem menos de 18 cap um pouquinho hot, nada que ninguem nunc tenha visto na novela das oito kkk



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POV EDWARD

Que absurdo Edward Cullen, você está agindo exatamente como

um moleque que foi pego matando aula.

Eu e Jasper estávamos parados em linha reta na frente da

minha mãe sentada na poltrona atrás da mesa do escritório, estávamos agindo

exatamente como dois adolescentes pegos na mentira.

– Muito bem, quem via começar a me explicar essa confusão? –

iniciou minha mãe, ambos continuamos em silêncio.

– Estou extremamente decepcionada com vocês. Dois homens

barbados trocando farpas e socos como moleques, o que deu em vocês? Esses não

são meus filhos, meus filhos são unidos, são irmãos e não dois galos de briga

– Desculpa – eu e Jazz falamos juntos

– Vou desculpar depois que entender o motivo que levou vocês

a agirem como dois machos brigando por território. Então vamos fazer

assim, eu vou perguntar só uma vez o que aconteceu, quero uma resposta clara e

objetiva nada de enrrolação. Entendidos? – afirmamos com a cabeça – Ótimo!

Jasper você é o mais velho então começaremos por você. O que aconteceu?

Meu irmão me olhou, vi em seus olhos que ele pedia permissão

para dizer a verdade, o que eu poderia fazer? Pedir para que ele inventasse uma

mentira? Nunca mentimos para nossa mãe não seria agora que começaríamos

Com relutância eu assenti para ele, não era fácil admitir

que houvesse quebrado o nariz do meu irmão por estar com ciúmes da Bella, ainda

que fosse para minha mãe. Jasper encarou nossa mãe, pigarreou para limpar a

garganta e iniciou seu discurso.

– Bom, é uma longa historia.

– Tenho todo o tempo do mundo – incentivou nossa mãe

– Ok então, tudo começou quando eu comecei a receber

bilhetinhos românticos de uma tal admiradora secreta, nesses bilhetinhos a tal

pessoa se dizia apaixonada por mim, e ontem durante a quermesse eu recebi um

correio elegante dizendo para eu ir ate a barraca do beijo que essa tal

admiradora estaria lá, fiz o que o bilhete dizia, comprei um ticket que me dava

direito a um beijo e fui ate a barraca, chegando lá encontrei ninguém mais

ninguém menos do que Isabella distribuindo beijos, ou melhor, tentando

distribuir, por que meu irmão estava esmurrando qualquer um que se aproximasse

– minha mãe me olhou surpresa e eu abaixei a cabeça envergonhado de minhas

atitudes

– Depois de ver que eu estava com um ticket e a Bella gritar

confessando que era ela a autora dos bilhetes ele se transformou e como ele

mesmo disse eu estava na hora errada no lugar errado, mas hoje nós já conversamos

nos entendemos e depois de eu retribuir o nariz quebrado a ele, fizemos as

pazes, pronto fim da historia – minha mãe olhava de mim para o meu irmão.

– Você confirma Edward? – minha mãe olhou fundo em meus

olhos, apenas assenti com a cabeça – não quer acrescentar nada em sua defesa?

– Não senhora, Jasper falou tudo exatamente como aconteceu,

eu agredi ele sem razão alguma, ele apenas descontou o que eu fiz, a culpa é

inteiramente minha.

– Muito bem, Jasper pode ir tomar seu café – meu irmão

olhou-me com cumplicidade encorajando-me em seguida saiu do escritório.

– Sente-se – rapidamente fiz o que ela mandou – sinceramente

não sei o que esta acontecendo com você, Bella é adolescente e totalmente

aceitável que tenha atitudes infantis como ficar mandando cartinhas de amor...

– Não foi ela quem...

– Eu não terminei de falar! Como dizia, é normal que Bella

tenha essas atitudes infantis, mas você Edward, francamente, agredir seu irmão

por conta das atitudes de uma adolescente, eu esperava mais de você – abaixei a cabeça

sem saber o que falar e não aguentando a reprovação que via nos olhos de minha

mãe, a ouvi suspirar – Você se lembra de seu primeiro ano na faculdade? – sabia

exatamente do que ela estava falando

– Como eu poderia esquecer? – respondi com amargura

– Como era mesmo o nome dela?

– Tânia – cuspi o nome, o amargo da memória surgindo por de

trás da minha língua

– Foi um ano muito difícil, tive tanto trabalho para convencê-lo

a voltar pra faculdade não gostei de ver meu filho naquele estado e não quero que

volte a acontecer.

– Mãe, por favor, pare de rodeios e diga logo o que quer dizer.

– Edward, você quando ama, ama intensamente e veja só Bella

esta te afetando tanto quanto a tal da Tânia um dia afetou, e nem venha me dizer que

não esta apaixonado por Bella por que eu sei que esta, eu sou sua mãe, eu sei

de tudo

– Não vou negar que estou... apaixonado por ela, mas garanto

que não tens com o que preocupar-se, desta vez é diferente

– Não vejo como possa ser diferente Edward, olhe para a

Bella, ela é exatamente como a outra era, uma menina mimada que tem tudo o que

quer na hora que quer, Bella ainda tem muito que amadurecer

– Não diga isso mãe, por favor, Bella não tem absolutamente

nada haver com Tânia, concordo que ela é fútil e mimada, isso não há como

negar, mas ela tem algo que Tânia jamais saberá o que é, ela tem um coração,

por trás de toda aquela marra existe um ser tão doce e puro que só quem

consegue ver mesmo pra saber que é verdade, ela cria tantas barreiras em torno

dessa parte dela, são raros os momentos em que ela descuida e deixa isso

transparecer, já Tânia, eu nunca consegui ver nada de bom nela, mesmo quando

estava cego pela paixão, sempre tive total convicção de que ela era um ser odioso.

Mas além de tudo isso, digo que dessa vez é diferente por que estou muito

ciente de que eu e Bella não pertencemos ao mesmo universo, jamais ficaremos

juntos, por tanto não criarei expectativas nas quais possa me decepcionar

depois. Garanto-te que não tem com o que se preocupar

– Você vai encontrar uma mulher a sua altura meu filho, uma

que seja merecedora de seu amor – pude reconhecer a pena em seus olhos.

– Espero que sim – respondi amargurado por ver minha mãe com

dó de mim, em seguida levantei-me e sai.

POV ALICE

Eu quero morrer! Minha vida esta acabada! Como que eu

poderia olhar na cara do Jasper novamente? Não. Nunca mais na minha vida eu

terei coragem de olhar para ele novamente, é vergonhoso de mais.

Comecei a repassar mentalmente todos os meus momentos com o

meu loirinho, meus primeiros dias aqui, com ele ensinando-me a fazer cálculos

de lucros e despesas da fazenda, foi nesse dia que eu soube o quanto a fortuna

Cullen era imensa, mas minha lembrança mais doce era a da festa, ele tão

protetor circulando minha cintura com os braços.

Suspirei pesadamente, nunca mais eu teria a oportunidade de

sentir os braços dele em minha volta novamente, visto que eu estava disposta ir

embora assim que todos adormecessem.

Três batidas suaves na porta fizeram meu coração acelerar, e

se fosse Jasper querendo tirar satisfações? O que eu faria? O que responderia

se ele me perguntasse se eu escrevi os bilhetes? Eu teria voz pra responder qualquer

coisa que ele me perguntasse?

Quase tive um colapso nervoso em cima da cama ate finalmente

perceber que as batidas não voltaram a acontecer como normalmente teria

acontecido diante da minha falta de resposta

Levantei-me e fui na ponta dos pés ate a porta, encostando

meu ouvido na mesma tentando ouvir se havia alguém ali atrás, mas nada, só o

silencio. Confusa tentei olhar pelo buraco da fechadura e foi nesse momento que

pisei em algo diferente, olhei para o chão e vi um envelope brando, desses bem

simples. Peguei relutante, com medo do que poderia estar ali, mas minha

curiosidade me venceu.

“Querida Alice,

Sinto-me como um bobo

fazendo isso, aliás, sinto-me como um pré-adolescente apaixonado e que não tem

coragem de dizer olho no olho pra mulher amada como se sente, mas parando para analisar

nossa situação conclui que já que foi por cartas que essa confusão toda começou

que seja por cartas que ela termine.

Não tenho uma excelente

caligrafia, tão pouco as belas palavras de um poeta, mas acredite na

sinceridade de minhas palavras quando digo que eu a amo. É difícil descrever

com clareza o que sinto, mas não é exatamente assim que os românticos descrevem

o amor? Algo que não tem explicação? Um sentimento avassalador que lhe consome

a alma? Que entra sem ser convidado ou pedir licença e muda toda a sua rotina,

que te faz viver única e exclusivamente para a pessoa amada?

A realidade é que sinto algo diferente quando

estou com você e quando não estou sinto uma vontade quase que incontrolável de

estar, sinto fome da sua boca e sede do seu corpo, sinto-me um perverso

imoral te dizendo essas coisas, mas é a verdade, você desperta reações em mim

que a muito eu não sabia o que era

Sinceramente eu não

sei como isso pode dar certo. Sabe, essa coisa do eu e você juntos, levando-se

em consideração que nossos pais vão se casar e seremos vistos como irmãos pela

sociedade, e também pela diferença de idade entre eu e você ser gritante, só o

que sei, é se você quiser estou mais do que disposto a mandar tudo isso pro inferno e gritar um

sonoro foda-se a sociedade e lutar para que dê certo de algum modo, só depende única

e exclusivamente de você

Se quiser conversar

sobre estou no jardim a sua espera

Beijos Jasper Cullen

Não

sou secreto, mas a admiro de mais”.

Minhas mãos tremiam, meu coração pulsava como se fosse sair

pela boca, não pensei muito no que estava fazendo, na verdade, eu não queria

pensar, ou não teria coragem, apenas sai correndo escada abaixo, tão rápido

quanto minhas pernas aguentavam as imagens a minha volta totalmente distorcidas,

borrões apenas, e de repente eu estava ali, diante dele, a personificação da

perfeição, me olhando com olhos especulativos como se tentassem ver além de mim

ou talvez esperasse para ver qual seria minha reação.

Não esperei que ele tomasse uma iniciativa ou corríamos o

risco de ficar o resto da tarde inteira ali, um olhando nos olhos do outro, me

atirei em seus braços e selei meus lábios aos dele. Sua boca macia, sua língua

quente e doce, suas mãos apertavam minha cintura, tudo era exatamente igual ao

que eu sempre imaginei que seria beijar Jasper Cullen

(De volta a realidade)

– Ah a emoção do primeiro beijo entre um casal que se ama –

zombou Emmett rindo, todos rimos ao ver Alice corar e zangada atirar uma

almofada em Emmett, a carta que Jasper a Escrevera anos antes cuidadosamente

colocada de volta em sua caixinha cor de rosa em formato de coração.

– Vocês estão rindo por que não estavam lá pra ver como foi

um momento mágico

– Olha, eu nem queria falar nada, mas eu sei exatamente como

foi, eu estava olhando tudo escondida atrás de uma moita e não vi nada de tão

mágico assim não – confessei só pra sacanear

– Eu não acredito – reclamou minha irmã me olhando com cara

de brava

– Não acredita por quê? Fui eu quem deu a ideia dele te

escrever uma carta, era mais do que justo que eu estivesse olhando tudo.

– Na verdade Bella, você não deu essa ideia sozinha não, eu

me lembro muito bem de estar bem ao seu lado e ajudar a convencer o cabeça dura

do meu irmão de que já que foi com infantilidades que começou que terminasse da

mesma forma – se intrometeu o caipira civilizado, em seguida virou-se para

Alice com um sorriso zombeteiro no rosto – Por isso eu também me vi no direito

de estar atrás da moita bem ao lado de

Bella vendo se havia dado certo – riu descaradamente sendo seguido por todos

nós

– Viu Nessie e você se sentindo mal achando que tínhamos

sido os únicos a espionar os dois – ralhou Jake gargalhando mais ainda da boca aberta

de Alice

– Eu não acredito ate você Nessie?

– Eu estava em cima da arvore minha visão foi privilegiada –

vangloriou-se Emmett – Então quer dizer que me aceita pequena? – fez uma

péssima imitação da voz de Jasper

– E você Rosalie? Vai me dizer que foi a única que não quis

espionar? – perguntou Alice aparentemente já conformada que todos tivéssemos

visto seu momento intimo com Jasper

– Não – respondeu simplesmente – eu não estava com animo

para ficar vendo demonstrações de afeto alheio, acho que todos já sabem o porquê

– ela olhou triste para Emmett que a abraçou ainda mais forte e deu um beijo no

alto da cabeça dela.

– Ao menos uma com respeito – murmurou Alice

– Por isso eu fiquei olhando da varanda junto com o papai e

a Esme – todos caímos na gargalhada, inclusive Jasper que abraçava minha irmã

tentando reconfortá-la.

– Não tem graça, eu não bisbilhoto a intimidade de ninguém

aqui – fez um bico igual criança manhosa.

– Vamos voltar a historia – sugeriu Jasper ainda abraçado a

ela

– Vamos sim – respondeu Edward, um sorriso ainda brincando

em seu rosto – Eu me lembro, que ainda naquela semana a aparentemente tão

estável relação de nossos pais começou a se abalar.

POV EDWARD

Mais uma semana que chegava ao fim, estava sentado na cerca admirando

o por do sol.

Os dias estavam se passando tão rápidos e com eles também as

férias, logo os Swan voltariam para suas vidas e ELA iria embora, provavelmente

para nunca mais voltar. Será que eu aguentaria sua ausência? Já me era difícil

ate imaginar sua partida, não conseguia prever minha própria reação quando o

momento chegasse, seria eu capaz de deixar ela ir sem nada dizer, ou me

confessaria e revelaria tudo o que estava sentindo?

Bella, garota que me era totalmente misteriosa, sempre

que eu pensava a estar compreendendo ela me fugia à regra e vinha com algo

novo. Mudara tanto desde que chegou aqui, tudo bem, ainda continuava uma

patricinha mimada e metida a besta, mas definitivamente uma patricinha mimada e

metida a besta mais amadurecida, podia negar o quanto quisesse, mas desenvolveu

um apego pelos animais que se alguém tivesse me dito que isso aconteceria, La

no seu primeiro dia aqui quando ela estava correndo das galinhas e amaldiçoando

os porcos eu teria gargalhado ate a morte.

Quem diria que a garota que se recusava a ajudar nas tarefas

da fazenda agora estria as fazendo sem que ninguém pedisse sua ajuda, cuida do bezerro

Edizinhu com tanta dedicação, muitas vezes a surpreendo falando com ele sobra a

mãe dele e o dia de seu nascimento, da pra acreditar? Ela faz isso como se de

fato ele pudesse entender

Voltei à realidade quando ouvi um trotar de cavalo

aproximando-se, olhei para trás e vi a cena mais linda que já vira em toda a

minha vida

Isabella vinha em minha direção, montada na égua indomada de

minha fazenda, os cabelos soltos esvoaçando ao vento conforme o movimentar do

animal, parou em minha frente e tão graciosa quanto uma deusa desceu da égua,

acariciando sua cabeça em seguida.

– O que foi? – perguntou confusa, provavelmente vendo a

minha cara de paspalhão a olhando.

– Nada – respondi desviando o olhar dela – pensei que nunca

iria montar a coitadinha – mudei o assunto acariciando a cabeça de tempestade

que relinchou e começou a se agitar incomodada com a minha aproximação, só

voltando a acalmar-se quando sua dona entrou em seu campo de visão a olhando

profundamente nos olhos

– Eu estava esperando que ela confiasse em mim

– Ta ai algo que eu nunca imaginei ouvir vindo de você –

zombei, em um gesto infantil ela deu-me a língua e eu não resisti, a língua me

chamou atenção para a boca perfeitamente desenhada, sem que eu percebesse eu a

peguei pela cintura a trazendo para mim e quando notei eu já beijava sua boca

com urgência, eu a beijava com o desespero que sentia desde que a ouvi gritar

que amava meu irmão, eu sentia a necessidade de mostrar que ela pertencia a

mim, única e exclusivamente a mim, eu precisava provar ao monstro do ciúme

preso dentro de mim que era a mim que o corpo dela respondia

Ela circulou meu pescoço com os braços aprofundando o beijo,

sugando a minha língua com tanta urgência quanto a que eu sentia, gemi sentindo

meu membro pulsar dentro da calça e a virei rápido, a prensando entre a cerca e eu.

Em resposta ela circulou minha cintura com uma das pernas e

me puxou para mais perto de si, se é que isso era possível. Ela sugou meu lábio

inferior e saiu traçando um caminho de fogo do meu queixo ate meu pescoço onde

depositou inúmeras mordidas, lambidas e sugadas e foi ai que o resto da minha

sanidade foi pro brejo

A segurei com força, minhas mãos ganhando vida própria

entraram por dentro da regata branca dela e subiram por suas costas ate o feixe

de seu sutiã o abrindo, com uma das mãos a puxei mais para mim e com a outra

continuei a deslizar por sua pele ate encontrar seu seio esquerdo senti o bico

rígido por entre meus dedos e apertei levemente, ao que parece o áspero de

minhas mãos em contato com sua pele macia não a incomodou visto que ela gemeu e

friccionou sua entrada ainda mais em mim, mesmo com o grosso tecido de nossas

calças jeans eu pude sentir o quanto ela estava quente e imaginar o quão pronta

ela estava para mim fez a minha boca salivar e tomei novamente a sua boca, um

gemido rouco escapando de minha garganta ao sentir sua mão infiltrando-se também

por dentro de minha regata, deslizando por todo meu peitoral, arranhando

propositadamente

Sentia sua respiração assim como a minha descompassada e

rápida me deixando cada vez mais aceso, ver o tamanho de desejo que

aparentemente ela sentia por mim envaidecia o monstro ciumento dentro de mim,

eu apertava cada vez mais seu seio e em resposta ela apertava meus músculos,

cravando as unhas ali.

Retirei uma das mãos de dentro de sua regata, mantendo a

outra ainda no seio e a subi espalmada por toda silhueta, ate chegar ao pescoço

onde retirei o cabelo do caminho o puxando com força para trás fazendo com que

a cabeça dela se envergasse e deixasse exposta a pele branca para mim

Rossei meus dentes suavemente ali, em seguida suguei

apreciando todo o sabor de sua pele, não quis deixar uma marca para não vê-la

irritada novamente, se bem que no estado que me encontrava provavelmente a

irritação dela me excitaria mais.

Raspei minha barba por fazer nela e a senti arrepiar, um

sorriso escapou de meus lábios, o monstro gostava muito do modo como ela reagia

a mim.

– Gostosa – sussurrei em seu ouvido, em seguida suguei o

lóbulo de sua orelha, ela não fazia ideia da veracidade de minhas palavras, não

existia no mundo mulher mais gostosa do que aquela.

Ela puxou os cabelos de minha nuca cobrando a atenção de

minha boca de volta a sua, fiquei muito satisfeito em atender seu pedido mudo.

Senti sua mão descer timidamente ate o cós de minha calça, por mais que ansiasse

por isso tive que soltar seu seio e detê-la antes que descesse ainda mais, na

hora a sentir travar tensa em meus braços, eu tinha experiência, sabia o que

ela estava pensando, que eu a rejeitara.

Colei minha testa na sua nossas respirações irregulares, ela

me olhava timidamente, respirei fundo algumas vezes tentando controlar minha

respiração e recuperar a voz, carinhosamente coloquei minhas mãos em sua cabeça

puxando o rosto para mim e depositando dois selinhos seguidos na boca dela, a

se ela soubesse o quanto a desejava.

– Terreno muito perigoso esse que você quer explorar, eu

posso me descontrolar e fazer coisas que talvez você não queira – ela olhou se

possível ainda mais fundo em meus olhos e um sorriso de menina arteira brotou

em seus lábios.

– E quem disse que eu não quero? – tomou novamente minha

boca, recolocando a mão em minha nuca e novamente descendo com a outra, abriu

decidida meu zíper senti sua mão passar por meu pênis e acariciar as bolas com

a ponta dos dedos, provocando uma eletricidade que saiu dali e subiu por minha

coluna ate minha nuca onde a mão dela ainda estava, urrei com a sensação

prazerosa que isso me causou e ela pareceu não só notar o que tinha provocado

como gostar disso.

Segurou com firmeza meu pênis e desceu a mão por toda a sua extensão

ate a cabeça conde com o indicador e o polegar ela apertou suavemente exatamente

como eu fiz com seu mamilo, logo depois subiu a mão novamente levando junto a

pele, segurei com as duas mãos atrás dela ou cairia, sentia minhas pernas mole,

não pude continuar o beijo, não conseguia prestar atenção em mais nada a não

ser no movimento de vai e vem que ela fazia em meu membro.

Que poder era esse que essa mulher tinha sobre mim? Eu

estava agindo exatamente como um adolescente virgem e inexperiente, segurei com

força sua nuca e prensei minha cabeça na clavícula de seu pescoço me embriagando

com o aroma dela ali naquele ponto.

– Você quer me enlouquecer? – ela deu uma gargalhada gostosa

de criança arteira descobrindo algo novo e intensificou os movimentos ao mesmo

tempo em que sugava meu pescoço. Essa cachorra estava adorando descobrir como

brincar comigo, mas o que ela não sabia é que eu também sei brincar mordi com

força o pescoço dela e desci minha mão para o cós da calça dela abrindo o zíper

e já infiltrando minha mão em sua entrada, passando meus dedos pela pele lisinha e

sem pelos ate o ponto mais úmido, ela já estava toda melada, coloquei meus

dedos anelar e indicador ali aprofundando tanto quanto pode, ela praticamente

gritou em minha boca se esfregando em mim, movimentei mais meus dedos ali tendo

o cuidado de massagear com a palma da mão seu clitóris inchado.

– Edward? – ambos paramos o que estávamos fazendo, levantei

lentamente minha cabeça me controlando ao máximo para não xingar Victoria que

nos olhava de longe com olhos arregalados

– Oi Vick – respondi a contra gosto. Ouvi Isabella bufar

irritada e colocar meu pênis ainda pulsante de volta no lugar fechando minha

calça em seguida a sua própria

– Atrapalho alguma coisa? – perguntou com uma falsa inocência

– Não – claro que ela atrapalhava e claro que ela percebeu

isso, mas como eu poderia responder de outra forma? Como eu iria dizer que sim,

que ela estava atrapalhando a minha foda com a filha do noivo de minha mãe?

Ao que parece minha resposta a agradou muito já que um

sorriso se formou em seu rosto e ela veio alegre em nossa direção, por outro

lado pareceu irritar Bella que começou a se debater em meus braços irritada

tentando fugir de meu aperto, a segurei parada no lugar a abraçando ainda mais

apertado tentando acalmá-la

– Calma anjo, eu não tenho culpa dela ter chegado aqui agora

– sussurrei em seu ouvido, o que a fez ficar estática no lugar. Subi minhas

mãos por suas costas fechando seu sutiã, a ouvi suspirar insatisfeita,

provavelmente dando-se conta de que a brincadeira tinha mesmo terminado

Arrumei sua regata de volta ao lugar e a olhei no rosto, o

enorme bico que ela sempre fazia quando era contrariada estava lá, fui obrigado

a rir de sua expressão carrancuda, ela revirou os olhos e fez menção de sair,

mas a segurei de novo no lugar a abraçando e beijando o alto de sua cabeça o

que a fez relaxar e circular minha cintura me abraçando e repousando a cabeça

em meu peito.

– E então, sobre o que estavam conversando? – perguntou

Victoria sentando-se na cerca e ainda fingindo não ter visto nada

– Anatomia humana – respondeu Bella azeda, eu sempre tive a impressão

de que a Bella não gostava da Vick, mas naquele momento eu tive a certeza de

que ela a odiava.

– Que assunto interessante – zombou ela. Inverti a minha

posição com a de Bella, me encostando na cerca sem permitir que ela desgrudasse

de mim

– Muito, muito interessante – respondeu Bella com desdém.

– Eu diria prazeroso – me intrometi na brincadeira das duas,

tentando ganhar um ponto com a minha mimada. Provavelmente consegui, já que ela

me olhou com um sorriso brincando nos lábios, não resisti e dei um selinho nela.

– Eca Edward vocês são irmãos

– Não somos irmãos – respondemos ao mesmo tempo

– E são o que então? – perguntou Vick carrancuda

– Nossos pais vão se casar só isso – respondi

– E vocês estão pensando em seguir o exemplo deles por

acaso? – eu e Bella nos olhamos ambos procurando por uma resposta

Graças a tudo o que é sagrado Emmett o salvador da pátria

chegou na hora certa, montado em um cavalo ele vinha em nossa direção, quando

chegou nem desceu do cavalo nos cumprimentou com um aceno de cabeça e já se pôs

a falar.

– Temos mais visitas Edward, vocês estão transformando isso

aqui em um hotel fazenda e esqueceram de me avisar? – perguntou indignado

– Como assim mais visitas? – não estávamos esperando

visita nenhuma

– A tia veio passar o natal. E é melhor você já ir se

preparando, tem mais uma fresca na área. Você acredita que a filha da mãe

tentou me fazer de garoto da bagagem? Desse jeito eu não vou aguentar Edward,

não vou mesmo serei obrigado a te pedir um aumento.

– Emmett pelo amor de Deus desenrola que tia é essa afinal?

– Eu não sei Edward ela já chegou com a filha botando a

banca, dizendo que se recusava a passar o natal longe das sobrinhas e foi

entrando, provavelmente é parente do Carlisle.

– E ela disse o nome? – perguntou Bella ainda em meus braços

– O da velha é Jane, o da filha nem fiz questão de ficar lá

pra descobrir.

– Droga! O que essas vadias vieram cheirar aqui? – Bella

montou na tempestade com agilidade e saiu disparada em direção a casa

– Vick, depois nos falamos melhor – fui ate uma arvore onde

havia deixado trovão, montei e sai ao lado de Emmett

– Então cara, me explica melhor essa historia de tia.

– Não tem o que explicar a mulher simplesmente desceu do

taxi com umas quinhentas malas, quero dizer quintas e uma se for contar com a

filha, mas em fim, ela perguntou por Carlisle, quando eu o chamei ela já foi

disparando que se recusava a passar o natal longe das sobrinhas, fez o maior

escândalo ai a sua mãe disse que ela era bem vinda a ficar da pra acreditar?

– Esme e seu coração mole – murmurei – mais será que é tão

terrível assim Emmett? Ou será que é mais um dos seus exageros?

– Eu exagerei quando descrevi Bella? – perguntou em desafio

– se bem que eu já acostumei com aquela louca, o que me faz lembrar que eu

passei por aqui há uns quinze minutos – disse ele com um sorriso malicioso

– E a tal filha? – mudei o assunto

– Meu caro amigo, essa eu acho que você não encara não. Não

pela aparência, ela é tão linda quanto qualquer outra Swan, mas sei lá, tem

alguma coisa nela que eu não gostei. No primeiro dia da Bella aqui você lembra

que eu disse que ela tinha um olhar frio? – assenti com a cabeça – pois então,

essa além do olhar frio tem algo mais que eu não consigo identificar, mas

parece que ela esta pronta pra dar o bote a qualquer momento

– Credo – murmurei

Chegando ao seleiro vi tempestade amarrada de qualquer jeito

na porta, coloquei trovão em sua coxia e tirando sua cela, depois precisei da

ajuda de Emmett para colocar tempestade em sua própria coxia e retirar a cela,

ainda me pergunto como foi que Bella conseguiu amansa-la.

– Pronto para conhecer Lúcifer Edward? – brincou Emmett

– Pensei que a Bella é quem fosse o diabo em pessoa –

respondi no mesmo tom de deboche

– É eu também pensei, mas descobri hoje que não, a Bella é

só a prima dele – os dois rimos

Entrei em casa e me deparei com uma loira aparentemente a

mesma idade de minha mãe, usando roupas que gritavam caras, o cabelo preso em

um coque grosso e alto na cabeça e na boca um vermelho berrante, mais ainda

assim um ar de sofisticação parecia tão errado aquela mulher exalando luxo

sentada no sofá antigo e simples de minha casa

– Boa noite – cumprimentei educadamente enquanto varria a

sala com os olhos a procura não do diabo, mas sim de Bella, ela parecia não

estar feliz com a visita da tia, a encontrei carrancuda em um canto encostada

na parede os braços cruzados em frente aos seios

– Edward, esta é Jane, irmã da falecida esposa de Carlisle,

Jane este é meu filho mais novo Edward.

– É um prazer imensurável conhecê-lo. Nossa Esme ele é

lindo, você estava realmente inspirada quando fez hem – brincou ela vindo em

minha direção sorridente e dando-me um beijo no rosto – você precisa conhecer a

minha filha, ela é tão linda quanto você, dariam um casal perfeito, espere só

um minuto, ela foi ao banheiro, tenho certeza que quando a vir vai cair de

amores, todos caem – gargalhou de uma piada de péssimo gosto na minha opinião

Eu estava muito consciente de Bella do outro lado da sala, avaliando

cada atitude minha, vi quando ela revirou os olhos de uma maneira tão dela de

fazer, bufou e saiu a passos duros em direção a cozinha, sai atrás dela sem nem

me dar ao trabalho de pedir licença, ao que dependesse de mim aquela mulher não

ficaria nem mais um minuto em minha casa, Carlisle que me perdoasse, mas eu não

tinha gostado do jeito dela e pude perceber que ela também incomodava Bella e

eu não queria minha mimada de mau humor.

Cheguei na cozinha e fui lentamente na direção dela tentando

avaliar o clima em torno dela, os braços separados do corpo as mãos apoiadas na

pia, a cabeça baixa, ela estava tensa, inacreditável como eu já conhecia cada

pequena expressão dela

– A senhorita esta muito nervosinha hoje – colei meu corpo

ao dela e circulei-a com meus braços protetoramente, meu queixo relaxado no

alto da cabeça dela, a senti relaxar ao meu toque, os braços enroscando-se nos

meus, as pontas dos dedos brincando de ir e vir em meu braço

– Algumas pessoas tem o dom de me tirar do serio

– Algumas? Não seja tão modesta, ate um mosquito consegue te

tirar do serio, agora a questão é, algumas pessoas tem o dom, ou é você que se

irrita com qualquer coisa?

– Quer mesmo testar a minha paciência agora Cullen caipira?

– Não, quero apenas que você tire essa carranca do rosto,

seu sorriso é lindo de mais para ficar escondido – Sussurrei no ouvido dela, a

abraçando mais forte enquanto cheirava o perfume do cabelo dela, depois dei um

beijo estalado dentro de seu ouvido

– Ai seu infeliz – gritou tentando me bater, a segurei, mas

ela conseguiu escapar de meu aperto, comecei a correr em tono da mesa com ela

logo atrás de mim eu ria a provocando, ela se jogou em cima de mim e precisei

parar para segurá-la ou ela despencaria no chão. Levei vários tapas, mas não

importava, ela estava sorrindo e isso era o que importava

Passei meus braços por trás de seus joelhos e a joguei em

minhas costas fazendo com que ficasse de ponta cabeça e então comecei a rodopiar

a provocando enquanto ela gritava para que eu a colocasse no chão

– Ah mãe, cheguei tarde, minha prima já enlaçou o cowboy –

fiquei estático, senti todos os pelos do meu corpo se eriçarem em resposta

aquela voz levemente anasalada que eu seria capaz de reconhecer em qualquer

lugar não importasse quanto tempo passasse

– Não diga besteiras filha, eles serão irmãos – Coloquei

cuidadosamente Bella no chão e me virei de vagar, todos os músculos de meu

corpo rígidos em reconhecimento, subi meu olhar pelas botas de montaria pretas,

a calça de nylon agarrada as pernas bem torneadas a regata cor de rosa também

colada ao corpo demarcando as curvas que eu já conhecia de cor e salteado,

curvas que por muitas vezes eu deslizei minhas mãos, o volumoso cabelo dourado

extremamente cacheado jogado para o lado direito como lembrava-me que ela gostava

de usar e finalmente o rosto, um rosto que deixaria Afrodite com inveja, o

rosto que por tantas vezes eu sonhei. Estava tudo exatamente como eu me

lembrava que era

Um sorriso perverso iluminou sua face, os olhos cheios de reconhecimento.

– Ou melhor dizendo. Como sempre priminha querida eu cheguei

primeiro. – seu sorriso aumentou ainda mais – como vai Edward?

Emmett não exagerara em nada, de fato era o Lúcifer quem

estava em minha frente, mas atendendo por outro nome.

Tânia Denalli


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Notas finais do capítulo

meninas cap super dedicado as lindas Is_Cullen31 e Samira Winn, meninas vcs pediram esse reencontro e ele esta ai, e ai o que acharam do primeiro amor do Ed ser prima da Bella? to curiosa pra saber rsrs bom, o Ed ja deixou claro que foi humilhado por ela certo? só que quando isso aconteceu ele estava no territorio dela agora as coisas mudaram de cenario né rsrs (peninha dela SQN kkk)agora ele não só esta no habitati natural dele como tbm tem Bella e companhia pra apoia-lo vamos ver o que vem por ai, proximo cap domingo ok bjinhus