Speak Now escrita por mialler


Capítulo 5
Capítulo O5


Notas iniciais do capítulo

não terá partes hentais, só pra esclarecer.



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Riu da careta que fiz, que estava indicando que não estava entendendo as coisas.

— Hinata ficou de pegar nossas malas no seu hotel — Ela sorriu. — Eu e Misa iremos pro hotel onde estamos hospedadas.

— Esta bem, então — Naruto riu, abrindo a porta para eu entrar.

Sakura me deu um abraço de despedida e sussurrou no meu ouvido algo parecido com “Aproveite e esclareça algumas dúvidas! Liga pra nós depois.” Assenti com a cabeça, afirmando. Entrei no carro e Naruto fez o mesmo, sentado ao meu lado. O motorista ligou o carro e lá fomos nós.

— Naruto — Chamei quebrando o silêncio.

Ele olhou pra mim e eu olhei para o chão. Bom, primeiramente eu iria perguntar tudo o que eu tinha vontade de saber sobre ele. Não tinha cara pra fazer aquela pergunta que rodeava minha cabeça. Ouvi um “que foi, Hina?” baixinho, então decidi falar.

— Por que depois de sair de Konoha, você nunca mais ligou pra gente, os seus amigos? Esqueceu da gente? — Senti minhas bochechas queimarem ao perceber que ele me fitava.

— Bom — ele olhou pra janela. — depois que eu vim pra cá, pra Tóquio, minha vida ficou agitada demais, sabe? Meu otousan me jogou num colégio interno. Lá eu não podia fazer nada, era acordar, aula, almoço, aula, janta e cama. Era assim todo o dia, sem contar as aulas extras, os trabalhos intermináveis, e sem contar que não podia usar celular ou computador lá dentro. Na formatura, eu conheci a Yugito, que é prima de um amigo meu dos tempos do internato. Aí ela mudou minha vida de cabeça pra baixo, saíamos todos os dias, conversávamos sempre e o tempo passou. Pensei que vocês tinham me esquecido e não me dei ao trabalho de procurá-los.

— O que? — perguntei incrédula. — Como você pensou uma coisa dessas? Éramos todos amigos, por que você achou que tínhamos te esquecido assim, depois de cinco longos anos achando que você voltaria? — eu me segurei pra não gritar e para não chorar. Ele me olhou surpreso. — Você não sabe por quanto tempo a gente tentou achar o seu número. Eu fiquei indo na sua casa antiga todos os dias até ser vendida! Eu chorei por semanas, todos nós choramos, porque, de todos ali, você foi sempre o mais animado, e aquela sua animação toda fez muita falta! E sua vida ficou agitada demais? Agitada demais pros seus amigos? Pros seus verdadeiros amigos? Trocou-nos pela aquela mulher que visivelmente nos odeia, e provavelmente só está com você por causa de todo esse dinheiro que você tem!? — Gritei, já não contendo as lágrimas.

— NÃO FALA ASSIM DELA! — Ele gritou e me fez congelar.

— Está bem, é bom saber que aquele Naruto de treze anos ainda permanece aí, nada mais que uma criança protegida pelo corpo de um adulto, e que mesmo sabendo que essa mulher não presta, ainda quer ficar com ela — Abri a porta do carro naquele momento e saltei.

Sorte que o carro estava parado no sinal, senão era uma vez uma Hyuuga. Minha visão estava turva, por causa das lágrimas que rolavam pelo meu rosto. Péssima ideia vir até aqui para descobrir que ele a preferia mesmo. Na minha cabeça, ele iria me ver, descobrir que tinha uma paixão por mim e terminaria o noivado com aquela loira ridícula, se casando comigo.

Deitei num banco de uma praça deserta e fiquei olhando as poucas estrelas que eram possíveis de serem vistas pelas luzes de Tóquio. Já havia parado de chorar, mas ainda estava triste e meu coração partido em vários pedacinhos. Mas se pensam que eu vou desistir do Naruto só por causa disso, estão enganados! Só prova que aquela Yugito não presta mesmo. E eu não vou deixar o meu Uzumaki nas mãos dessa vadia desmiolada. Não mesmo.

Passou um tempo. Olhei meu relógio e me surpreendi com a hora. Suspirei e, ainda deitada naquele banco, procurei minha bolsa. Ah, merda, tinha deixado no carro quando sai correndo! Como eu iria ligar pra Misa e pra Sakura pra elas virem me buscar?

— Como eu volto pra casa agora? — Botei as mãos nos olhos, mostrando cansaço.

— Quer carona? — Uma voz familiar me perguntou.

— O que você está fazendo aqui? — Perguntei franzindo o cenho.

— Vim passear, ué! Não pode mais não? — Ele perguntou, ficando em pé do lado esquerdo do banco. 

— Claro que pode — Suspirei o fitando.

— Então, quer a carona? — Insistiu.

— Claro — Sorri me levantando do banco e o seguindo.


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Notas finais do capítulo

bom, eu achei que ficou melhor a briga do que uma parte hentai (eu não sei escrever hentai, gente, gomen G_G).
obrigada por lerem e por mandarem reviews :D