Monstrous World escrita por lilly_forever


Capítulo 6
Capítulo 6




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Cap. 5

Matar meu filho? Isso não era crime? Mesmo que seja para salvar o mundo, que seja! Eu não vou matar meu filho. Minha mente tava dando giros de 360º a cada instante, o que ele tava pensando? Eu não sou um monstro. Ao perceber o quanto perplexa eu fiquei ele tentou me acalmar dizendo que o guerreiro não seria totalmente humano e que era pra eu ficar calma.

- E então, vamos começar o procedimento?

- Vamos logo com isso! Quanto mais rápido melhor.

- Depois você poderá ver seus pais. Eu prometo.

Ele me levou para seu quarto, ele estava tão diferente do dia em que eu acordei... Em minha mente apareciam tantos pensamentos, eu estava tão angustiada...

- Você está bem, meu anjo?

- Sim... Ahn... Como acontecerá?

- Calma, só... Deixa que eu faço tudo, ok? - dizendo isso ele trancou a porta e me olhou com olhos bem brincalhões.

- Por que nós não fazemos isso à noite?

- Por que eu descanso à noite. Não tenho tempo pra isso, agora shhhhh! Me abraça. - disse isso sussurando, eu obedeci. Ele me pegou em seu colo e me deitou na cama, deitou-se em cima de mim e me beijou. Seu beijo tinha um gosto diferente do que eu estava acostumada, era bem preciso como se soubesse o que estava fazendo. Ele tirou sua camisa, lembrei-me da última vez que senti sua pele em contato com a minha ela estava muito fria. Ele rasgou a minha blusa e me levou a pensar se eu teria roupa depois de tudo acabar. Ao terminar de tirar nossas roupas, senti que enfim começarímos. Mas, algo me surpreendeu, ao invés de ser meio que do modo tradicional ele puxou de volta sua calça, pegou uma pastinha e pediu que eu mastigasse, quando terminei com minha maior cara de "Ahn?" ele sorriu e levantou.

- Acabou. Pode se vestir novamente.

- Minhas aulas de Biologia não eram dessa forma.

- Você se esqueceu que não se aprende a fazer um guerreiro em aulas comuns, esse é o modo menos bizarro e mais complicado, mas se você quizer eu posso terminar o serviço. O que você acha? - eu estava estática, como assim menos bizarro? Uma pastilha vai me engravidar? Acho que eu vou parar de comer chiclete. - Acho que vou ter de fazer do modo bizarro pra você enteder. Não precisa se arrumar, continue assim e daqui a pouco eu volto.

Ele pôs somente sua calça, abriu a porta saiu e trancou-a por fora. Eu estava sozinha e nua, o que fazer? Resposta: Nada!

Levantei-me e fui dar uma olhada naquele quarto estranho. Parecia uma gruta recém aberta, já que havia um nítido fedor de terra. Havia uma cama enorme e uma mesa com uma cadeira, emcima da mesa haviam várias folhas escritas em uma língua cheia de códigos e números, nada fazia sentido senão por um detalhe: Eu.

Havia um desenho meu sentada em uma pedra com meu casaco na mão, minha ficionomia parecia amedrontada. Lembrei-me instantâneamente dessa cena. Ele estava lá na vez que meu querido amigo me perseguira. Bem que eu já sabia que tinha alguém ali! Senti-me meio sonolenta e fui em direção à cama, será que naquela pastilha continha algum sonífero?

Desmaiei.

- Gabriella! Acorda, meu anjo... Vamos, acorde!

- Ahn?

- Que bom que aquilo não foi forte demais pra você, não acredito que corri esse risco, você poderia nunca mais aparecer!

- O que você tá dizendo?

- Esquece! É muito bom tê-la de volta no mundo dos vivos.

- Ahn... Obrigada. Eu acho... - eu não fazia ideia do que ele tava dizendo, mas era bom saber que ele se preocupava comigo. Vê-lo com aquela expressão de preocupação me deu uma vontade de beijá-lo! Mas óbvio que eu não fiz isso.

- Como você está se sentindo? - eu estava novamente naquele quarto branco.

- Bem, mas o que aconteceu?

- Acho que a pastilha que e te dei era muito forte, eu não sabia qual seria o efeito em uma humana. Cometi um erro imperdoável, me perdoe.

- Não precisa pedir perdão, bobinho. Eu estou bem, não estou?

- Sim, mas poderia estar morta agora, ou até pior.

- O que poderia ser pior que a morte?

- Esquece. Durma um pouco. Precisa descansar.

- Não estou com vontade.

- Eu não perguntei...

- Você é sempre assim tão... Mandão?

- Manda quem pode... - e me deixou sozinha. Agora sim ele cometeu um erro.

Levantei-me devagarinho pra não acontecer como da última vez, abri a porta do quarto e fui caminhando pelo corredor. Era engraçado andar por uma casa desconhecida, sem ninguém perceber sua presença. Percebi que estava em uma torre, por causa da forma da escada. Fui descendo, haviam quadros essquisitos em todos os cantos da parede, o que dava um aspecto mal-assombrado. Ao terminar de descer as escadas, haviam 5 portas uma em frente à outra e uma no fundo da sala. Abrindo uma por uma descobri que eu já havia estado em todos auqles quartos e nem havia percebido, cada um tinha uma coisa que diferenciava do outro e por isso reconheci a todos.

O último quarto, como era de se esperar, era o maior e mais sinistro de todos, era o quarto de Said. Entrei para encontrar aquele desenho que eu havia visto. Fui de mansinho até a mesinha e peguei o desenho, fiquei me perguntando onde ele deveria estar e por quanto tempo ficara só pra poder me desenhar, fiquei imaginando também o que o levou a querer me desenhar naquele momento.

- Gostou? - senti Said atrás de mim, observando-me. Virei-me também, afinal, pra que esconder? Já havia sido pega de surpresa mesmo.

- Sim. - ele veio se aproximando como quem não quer nada.

- Você estava tão indefesa. - ele deu um sorriso malisioso - Tão nas minhas mãos. - agora ele estava muito próximo a mim. - Até aquele idiota aparecer. Eu a teria pego naquele mesmo dia se não fosse por ele. - eu não sabia se agradecia ao Jasper ou não. - Mas ele não conseguiu evitar. - ele deu uma risada sinistra. - Você é minha agora! - e me agarrou.

Foi tudo muito rápido, ele me desejava, eu o desejava, ambos só queriam demonstrar o que sentíamos. Ele: controle, poder. Eu: Desejo, paixão. Nós nos damos um ao outro de uma só vez, pra quê deixar pra depois? Foi muito rápido, mas foi preciso, eu o queria tanto quanto ele me queria. Foi muito intenso. Cada carinho, cada mão, cada beijo, tudo marcado pelo desejo e assim tudo foi enfim voltando ao normal.

Quando acabou estávamos exaustos, deitei-me ao seu lado, seu braço protetoramente ao redor de meu corpo. Eu sabia que ele não queria parar, mas meu corpo não aguentava mais, beijei-o intensamente e descansei enfim em seus braços.


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Notas finais do capítulo

Com o escassos número de reviews, estou prarndo essa história por tempo indeterminado, volto a escrever assim que eu terminá-la, ou quando eu terminar o concurso.

Arigato.



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