Operação Cupido escrita por Carol Cullen


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

eii pessoas eu voltei com uma nova historia, essa não posso garantir quie irei postar todos os dias, mas aqui vai. beijoos



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Londres...

-mãe! cadê minha mala?

-embaixo da cama Renesmee.

-Obrigada.

-por nada querida, não esta esquecendo nada não é?

-não.

-Mãe, eu preciso usar camisetas lá?

-sim meu amor.

-mas vou parecer um garoto, e se usar vestidos de verão?

- qual coleção vai usar, ano passado?

-pode ser.

-mãe vou sentir tanto a sua falta e de seus conselhos, eu tenho mesmo que ir nesse estúpido acampamento?

-foi idéia do Jake, ele acha que você precisa de aventuras.

-eu mato o Jakey quando eu voltar, a se mato.

-mais animação vai.

-certo.Acampamento lá vou eu?

-é, um pouquinho melhor.

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Apple Valley, Califórnia.

- Pai! Cadê meu tênis, eu não vou com o salto que tia Alice quer, vai afundar na lama!

-Deve estar no armário Anne.

-Brigada, pai vem aqui um minuto?

-Claro meu bem.

Edward apareceu na porta com seu jeito de sempre, o cabelo cor de bronze desarrumado, a camisa para fora das calças e três botões abertos, mostrando um pouco de seu tórax e abdômen trabalhados.

-Joga isso fora, ou pelo menos esconde? – disse ela lhe estendendo os sapatos de salto baixo.

-manda aqui, e o que eu digo pra Alice.

-diz que eu levei.

-ok

-brigada.

-Anda rápido que logo seu vôo sai.

-vou sentir tanto a sua falta pai.

-eu também Anne.

-ACAMPAMENTO LÁ VOU EU.

10 anos e três meses atrás...

-Bem vindos ao navio Elizabeth primeiro, nossos acomodações são de primeira linha, terão cinco refeições por dia e vários entretenimentos durante o cruzeiro, esperamos que aproveitem o Maximo de tudo o que há por aqui.

Há algum tempo estou querendo vir nesse cruzeiro, acabei o colegial e de presente de Charlie, meu pai, recebi passagens para mim e Jake meu melhor amigo irmos aproveitar esse lindo cruzeiro, Elizabeth primeiro é realmente o sonho de consumo de qualquer um em Londres, navega por oito meses, passando pelos pontos turísticos mais lindos do mundo, peguei minha mala, conferi o cadastramento e fui em direção a minha suíte.

-quarto 1003, confere.

Entrei no quarto limpo cheirando a algum tipo de produto de limpeza, realmente era como um hotel que no caso passa por cima das águas, deitei na cama de casal que tinha programações para o dia todo, conferi algumas e como estava muito cansada iria dormir durante o dia e mais tarde iria a festa que teria no deck do navio.

Aconcheguei-me no colchão d’água esperando dormir, um barulho infernal vinha do quarto ao lado, parecia que todos os móveis do meu quarto se mexiam com a musica, se é que aquilo poderia ser considerado musica, me sentei na cama, coloquei os pés firmes no chão e me levantei.

Abri a porta do meu quarto delicadamente e a bati com força na hora de sair.

Batia com força na porta ao lado, um cara alto, musculoso com o cabelo curto, um sorriso sacana e uma cara de sono veio abrir a porta.

-huum, não sabia que o serviço de quarto incluía mulheres gostos...

- termine essa frase e você é um homem morto Emmett Cullen

- me da licença querida? – ela disse com delicadeza para mim.

- o que ele aprontou dessa vez?

- eu sou vizinha de quarto dele, a musica alta não me deixa dormir.

-Emmett, vai...

Em segundos a musica fora  substituída por o calmo silêncio que eu merecia.

- me desculpa err... Qual seu nome?

- Isabella, mas me chame de Bella.

-foi um prazer conhecê-la Bella, eu sou Rosalie, mas me chame de Rose.

- obrigado.

-vai à festa hoje à noite?

- sim, eu vou, vejo vocês dois lá?

- claro, na verdade estamos aqui eu, meu irmão e meus cunhados.

- a sim.

-mas me procure.

-claro, mas agora eu realmente preciso dormir

-ok, até mais Bella

-Até mais Rose.

Entrei no quarto pela segunda vez, mal demorei em cair no colchão e dormir a tarde toda.

Acordei já estava escuro, olhei no relógio que estava na cômoda e vi que já passavam das seis horas, dormi a tarde toda realmente, nem desfiz minhas malas.

Abri uma delas e peguei um vestido preto, meio curto, mas que emoldurava minha silhueta, eu simplesmente era apaixonada por vestidos, meu sonho de carreira seria me formar em designer de roupas e desenhar vestidos de noivas, possivelmente ano que vem entraria na faculdade.

Fui até o banheiro, tomei um banho relaxante e me vesti, fiz uma maquiagem leve e delicada, um salto levemente alto.

Arrumei meus cabelos, prendendo um pouco no alto e outros fios caindo em cascatas nas costas...

Eu realmente havia escolhido bem minhas roupas, a festa em geral estava mais para um baile, com dança de salão.

Vi Rose acenando levemente para mim, ao seu lado estava Emmett, do outro uma baixinha com cabelos arrepiados que acompanhava um loiro, muito parecido com Rose, e por fim, virado de costas ou homem alto de cabelos cor de bronze.

-Olá Bella, esta linda, gostaria de lhe apresentar, Emmett meu noivo, você já conhece, este é meu irmão Jasper e sua esposa Alice, Emmett e Alice são irmãos e irmãos também de Edward.

O homem alto se virou com um grande sorriso no rosto, um sorriso que fazia com que minhas pernas ficassem bambas e olhos esmeralda que me hipnotizavam, era dono de uma beleza esplendida, jamais vista por mim antes, alguém puxou meu braço e me girou no salão.

-Jake, me assustou.

-Ei, você quase babou no cara, te aconselho a não chegar muito próxima dele, soube que fica com qualquer mulher, e você não merece isso Bells.

- Tudo bem Jake, não vou me aproximar dele.

(...)

-tem certeza de que aqui ninguém vai nos ver?

-huhum.

Ele espalhava beijos pelo caminho entre minha boca e meu pescoço, beijos quentes que me arrepiavam dos pés a cabeça.

Edward era um cavalheiro, dançou algumas musicas comigo, depois fomos até o lado descoberto do barco e olhamos as estrelas, seus olhos cintilavam nos meus e depois nos beijamos, e agora aqui estamos nós dois, juntos, nos amando em seu quarto.

(... dois meses depois...)

-Edward! Me solta.

-não, agora você é minha prisioneira Bella.

-Edward é sério, eu estou passando mal.

Levantei de sua cama e fui em direção ao banheiro, vomitei todo meu almoço, Edward segurava meus cabelos, escovei os dentes e fui com ele ao me sentar na cama.

-Bella, já faz algumas semanas que você esta assim, não acha que devia procurar o médico do navio?

-Não Edward, eu estou...

Sai correndo e mais uma vez ele segurou meus cabelos.

-tem razão, pode ser alguma virose, me acompanha?

-Claro meu amor.

Ele veio ao meu lado, me abraçando, mais para suportando meu peso, Edward e eu estávamos meio que namorando há dois meses, Jacob quase surtou mais aceitou dizendo que se ele me magoasse não voltaria a ver a luz do Sol, Jacob às vezes é muito dramático.

Chegamos em frente a enfermaria, me sentei na maca e Edward explicava para a mulher todos os meus sintomas, quanto mais ele falava, mais o sorriso da moça  aumentava.

- então Maria, o que acha que ela tem?

-conhece a enfermeira?

-é, vamos dizer que conheço.

-sei...

- sei sim.- disse ela rapidamente.

-é alguma coisa grave?

-não meu bem, não precisa se preocupar, apesar de que se ainda continuar com esse cara- disse ela apontando para Edward- é melhor se preocupar.

-como assim?

- você esta grávida.

Minha mente apagou naquele minuto, tudo ficou escuro, eu não ouvia mais nada.

(...)

-ai meus Deus, ela esta acordando, obrigada Maria.

-Edward eu tive um sonho estranho.

-não foi sonho.

-ai meu Deus, Charlie vai me matar, e o que eu vou fazer? Não trabalho, acabei de sair da escola.

-ei Bella, nós vamos ficar bem, eu prometo.

-Você vai ficar comigo?

- é claro meu amor, eu nunca deixaria você.

Ele me beijou nos lábios e sorria o tempo todo.

- eu vou ser pai.

- e eu mãe.

-Bella, quer se casar comigo?

- o que? Mas acabamos de nos conhecer.

- eu te amo você me ama e vamos ter uma filha, isso é prova o suficiente.

- ou filho.

- eu tenho certeza que é menina.

- tudo bem, mas tem que parecer com você, eu amo essa cor do seu cabelo.

-e têm que ter seus olhos, esses chocolates me hipnotizam.

-o casal fofura, tem gente que eu preciso atender.

Só naquele momento eu tinha percebido um homem parado na porta, com um rosto torcido e a mão na barriga.

- ele vai...

Edward mal completou a frase e o homem vomitou tudo o que devia.

(...)

-Edward...

- hum?

-acorda...

-são três da manhã.

-pode pedir ao chefe melancia com chocolate?

-o que?

- eu quero Edward- disse rapidamente com um olhar de suplica que ele logo entendeu.

-isso é um desejo?

-é sim e aproveita e traz frango assado com mel.

-bella... – ele entortou o rosto em negação, mas se levantou naquele minuto, algum tempo depois empurrou a porta com o pé e me deu os pratos que pedi.

-aqui esta.

Comi tudo sem pressa, Edward às vezes fazia uma cara enojada e virava o rosto, quando acabei, levantei, escovei os dentes e por fim voltei ao quarto e acabei dormindo, minha barriga estava enorme, meu bebê parecia enorme demais para cinco meses.

Alice tinha organizado todo o casamento no navio, fizemos a cerimônia toda, meu vestido se acomodava bem a barriga gigante, e não tivemos pausa alguma na hora do eu aceito.

Edward me beijou apaixonadamente, seu beijo era minha cura, tinha a impressão de que ficaria com ele para sempre, eu o amava.

(...)

Finalmente chegou o dia da volta, paramos na minha adorada Londres para uma passada, estava com saudade dali, só não sabia que ficaria tão pouco tempo na Califórnia, estava com oito meses de gravidez, eu fiz o ultrassom,fiquei com os olhos fechados, disse a médica que não gostaria de saber o sexo do bebê, agora me arrependia, logo estaria chegando a hora certa.

-ai meus Deus – eu disse assim que entramos na casa do meu pai, ele já sabia de tudo, do casamento, do bebê e quantos meses eu estava, só  no inicio brigou, mas depois queria saber o que era.

Senti minhas pernas molhadas, olhei minha calça e estava do mesmo modo encharcada.

-Edward – eu disse num sussurro enquanto as dores no abdômen eram fortes, -Edward- já estava quase caindo no chão quando senti braços fortes me segurando- a bolsa estourou.

-Charlie!

Meu pai chegou correndo a sala de estar e pegou a chave do carro, o caminho inteiro até o hospital foi bem rápido, o silencio era interrompido a cada cinco segundos o silêncio era interrompido por meus gritos, as dores eram muito fortes, eu colocava frequentemente as mãos no abdômen.

Edward me tirou do carro e me levou para dentro do hospital, uma mulher trouxe rapidamente uma maca e me colocaram nela já me direcionando a sala de cirurgia.

Uma medica alta e jovem colocou rapidamente a roupa hospitalar em mim e me deitou na cama, ela aplicou uma anestesia em minha pele que logo parou de doer, consegui ouvir vagamente um “agüente, você consegue”.

-empurre, estou vendo a cabeça.

Usei toda a minha força e logo ouvi um choro de bebê que foi como um canto para meus ouvidos.

-faça mais um pouco de força Isabella.

Eu não entendia o sentido, meu filho ou filha já havia nascido depois mais um chorinho de bebê.

-parabéns Isabella, suas filhas são lindas.

Então a escuridão veio em mim e eu dormi.

(...)

Senti caricias no meu cabelo, ouvia uma voz baixa.

-Bella, você acordou.

-Olá Edward.

-Como foi o parto, o medico não me deixou entrar, disse que era de risco já que tinha somente oito meses de gravidez.

-eu mal senti nada, só ouvi os choros e quem diria, gêmeas.

-Você tem que ver nossas meninas, são tão lindas.

- isso não vale, eu as carreguei por todo esse tempo e você vê primeiro.

-Daqui a pouco a enfermeira vem trazê-las para a amamentação.

- são gêmeas idênticas, ou fraternas?

- idênticas, eu mal sei quem é quem.

- como vão ser os nomes?

- eu quero algo diferente, que tal? Huum, Renesmee?- disse rapidamente.

-porque esse nome?- ele olhava em minha direção com a expressão curiosa no rosto.

-Renné é o nome de minha falecida mãe, e certa vez você me disse que a sua se chamava Esme.

- eu quero algo mais delicado como, Anne, eu adoro esse nome.

- então estas bem serão Renesmee Carlie e Anne? Marie?

- eu gostei. - disse sorrindo, olhando no corredor pude ver um carrinho branco empurrado pela mesma medica que me atendeu, ela sorria em direção as menininhas que estavam de olhos bem abertos.

-Bella- disse Edward sorrindo em minha direção.

- o que?

- eu tive uma idéia, mas primeiro preciso ligar para a Alice.

-Mas a Alice não foi pra Califórnia?

-sim, mas ela voltou ontem.

-por quanto tempo eu apaguei?

-dois dias.

-Isabella precisa amamentar as meninas.

-uma de cada vez ou as duas?

- pode ser as duas se desejar.

Ela me estendeu as duas garotinhas tão pequeninas, os olhos revelavam lindas orbes verdes e o pouco cabelo ralo cor de bronze, a pele alva, bem clara feito a minha e as bochechas frequentemente rosadas, elas eram tão lindas, as segurei uma em cada mão sem dificuldade alguma, as vezes parecia que eu conseguia vê-las sorrindo, eu as amava, muito.E era exatamente isso que não entendia, como posso amar tanto assim duas criaturinhas tão fofas que acabei de conhecer?

(...)

O choro de Bebê estava por toda a casa, havia me mudado para a Califórnia, meu único conforto ali eram minhas pequenas, Edward as vezes me parecia um imprestável, só agora me arrependia de ter casado com ele.

-Edward!

-O que!

-Venha cuidar de Renesmee que eu vou trocar a fralda de Anne.

-Não dá agora.

-Edward eu preciso de ajuda.

Renesmee chorava tudo que podia Edward eu sabia que não era fiel a mim, já havia encontrado marcas de batom em sua camisa, chegava tarde todas as noites, aquilo me consumia dia a dia.

(...)

-Edward.

-diga – dizia ele com os olhos mergulhados no travesseiro macio tentando me esconder as olheiras.

-eu quero o Divórcio.

-o que?

-Edward olhe bem, nós não somos mais marido de mulher, você não para em casa, não me ajuda com as meninas, eu já decidi, vou levá-las junto comigo.

-Você não vai levar minhas filhas.

-elas são mais minhas do que suas.

-Vamos fazer um acordo, você leva Renesmee, Anne fica comigo.

-eu não vou abandoná-la.

-É isso ou eu entro na justiça pelo meu direito de pai.

-Você não pode tirá-las de mim.

-é isso que vamos ver.

-Tudo bem, Anne fica com você, mas fique sabendo que só consegue meu ódio e nojo por você com isso.

-Não me importo.

-eu te odeio Edward Cullen.

Peguei a primeira coisa que vi na frente e joguei em seu rosto, depois tirei a aliança do dedo e deixei cair no chão fazendo um barulho agudo, sai correndo daquele quarto, abracei minha Anne bem forte, como sentiria sua falta, peguei Renesmee, olhei em seu medalhão com um R gravado que havia sido idéia da Alice, as minhas malas estavam no chão do quarto, chamei um taxi e as coloquei no porta malas, olhei aquela casa enorme e deixei minhas lagrimas caírem.


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Notas finais do capítulo

o que acharam, se não gostaram comentem, se gostaram, comentem
beijooos e obrigada