“O que eu faço?!” eu estava completamente perdido, deveria ir atrás de Jane ou não?

Voltei para a casa de Olívia, ela estava á porta com um olhar preocupado.

“O que aconteceu?” disse ela, com uma voz neutra.

“Alec levou Jane?”

“Alec? Tem certeza?”

“Sim.”

“Então acho que não deve ir atrás deles. Alec não faria mal a ela, eles são irmãos.”

“Irmãos?” ‘Desculpe-me irmã.’ Foi o que ele disse antes de leva-la “mas se eles eram irmãos ele deveria tê-la deixado fugir!”

“Fred conheço muita coisa sobre os Volturi, o que passou para cada mulher dessa familia, e uma delas é que eles não aceitam traição, mas não amtam quem lhes é de boa serventia, quem sabe era melhor Jane voltar com Alec do que os próprios Volturi virem buscá-la.”

“Você pode ter razão...Mas eu prometi...”

“Jane sabe lidar com as coisas, confie em mim, nada acontecerá com ela.”

Olivia me encarava com um olhar tão meigo que me lembrava uma mãe, ou uma avó.

“Você pode ficar aqui até decidir o que irá fazer.” Disse Olivia.

“Agradeço muito mesmo.”

Ela deu uma leve piscada para mim e foi para a cozinha, eu não havia reparado, o tempo havia mudado, estava bem nublado, então resolvi sair para pensar um pouco.

Ao lado da casa de Olivia havia uma ruazinha estreita, os muros eram cobertos por trepadeiras e o chão era coberto por pedras...

Estava distraído quando ouvi gritos, eram gritos de uma mulher, fechei os olhos tentando discernir de onde vinham os gritos. Eles vinham do outro lado do mudo, com facilidade eu pulei o muro, um homem esfaqueava uma mulher, esta completamente nua, o cheiro do sangue da moça invadiu minhas narinas, era tão tentador... Mas eu tinha que ajudá-la, rapidamente segurei o homem pelo braço e joguei-o contra o muro, o baque e o barulho de seus ossos se quebrando fez com que a mulher tremesse mais ainda, ela estava coberta de sangue e com vários cortes em sua barriga, ela era muito bela, seus cabelos negros e seus olhos de um azul vívido contrastavam com a pele muito branca, rapidamente tirei meu sobretudo, cobri seu corpo e corri para a casa de Olívia.

Quando ela viu a moça naquele estado, arregalou os olhos e gritou.

“Margareth!”

Coloquei-a no sofá da sala e pedi para Olivia cuidar dela, ainda tinha que cuidar do homem.

Quando cheguei, o home estava imóvel, ainda respirava, mas com dificuldade, ele iria morrer de qualquer jeito então com total facilidade suguei até a ultima gota de seu sangue.

Joguei o corpo na poça de sangue que a moça, Margareth, havia deixado e fiz um corte com uma pedra em seu peito, assim pareceria que ele teria pulado o muro e caído.

Corri de volta para a casa de Olívia, havia enrolado a moça num lençol para cobrir seu corpo nu e agora tentava estancar o sangue.

“Você tem que ajudá-la! Ela não pode morrer!” Dizia Olivia aos prantos.

Ajoelhei ao seu lado, a moça me olhou bem no fundo dos olhos e disse com a voz muito fraca.

“nã... me deixe... morreeer. Eu sei... o que você... é... por favor... me transforme se for preciso.... mas não me deixe.... morer...” Ela tentava dizer aos soluços.

“Não tem outro jeito, Fred transforme-a!” Olívia me implorava.

“Mas eu não sei fazer isso!”

“Ao menos tente Fred! Ela não pode morrer!”

Olhei para a moça, lavada em sangue, senti algo em meu coração, algo que não me lembrava de ter sentido alguma outra vez, era uma ternura imensa, como se ela fosse o mais importante para mim.

Então sua mão que agora me segurava, estremeceu e caiu, sua cabeça tombou para o lado e uma única lágrima caiu de seus olhos...

“Faça agora.” Disse Olívia.

Eu levei meu rosto até seu pescoço e mordi.