My Life Upside Down escrita por GirlOfHypnos, Leneh-Jackson


Capítulo 3
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo



Nos desculpem pela demora, a Duda1212 estava em hiatus x)



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POV  Thalia.

Tirei o telefone de Luke do bolso e atendi.

"Alô?" Perguntei.

"Quem fala?" Perguntou uma voz de homem.

"Quem não é mudo." Respondi.

"Que engraçado. O Luke está aí?"

"Perai, deixa eu procurar ele no meu bolso."

"Ô garota, será que dá pra parar de fazer gracinha, sua palhaça?"

"Estava procurando seus parceiros de circo? Telefone errado."

"Posso falar com o Luke?"

"Quem está na linha?"

"Eu sou Beckendorf."

"Então sai da linha que o trem vai passar. "Falei, sorrindo." Que nome de arroto!" Pirracei, e tentei arrotar o nome dele. "Beckeeendoooorf"

Luke olhava para mim como quem diz: 'Você é normal ou o quê?'

"Argh! Me passe o Luke!" Beckendorf pediu.

"Por e-mail ou pelo correio? Porque se for pelo sedex só chega daqui a três dias."

Luke estendeu a mão gentilmente, pedindo o celular.

"Só um minuto."

Ele pegou o aparelho e levou ao ouvido. "Beckie?"

Não consegui ouvir tudo, mas consegui distinguir algo como 'Quem é essa maluca que está com você? Você foi à um hospício?' também 'Está atrasado, você sabe'. E o que se repetia com mais frequência: 'Merda'

"Eu estou chegando!" Prometei o loiro, e desligou na cara dele.

O táxi parou.

"Quanto ficou?" perguntou Luke ao motorista, enquanto eu abria a porta.

"Trinta e dois dólares." O carinha disse.

 Luke tirou a carteira do bolso e entregou o dinheiro para o cara.

"Então vamos." Ele acenou com a mão, pedindo para eu acompanha-lo.

Ele quase colocou a mão na maçaneta, mas a porta se abriu antes.

"Luke!" Um cara musculoso abriu-a. "Achei que você não viria, cara!"

"Eu também." Sussurrou ele.

"Bom, agora que estão todos aqui, vamos ensaiar." Disse o cara.

 Seus olhos pousaram em mim.

POV Luke

"Quem é essa? E a maluca do telefone?" Perguntou, enquanto entrávamos.

 "Eu já disse que não sou maluca! Vocês que são todos paranóicos!"

"Olha aqui, sua..." Começou Beckendorf
"Beck, por favor." Pedi

Nos sentamos.

"Você sabe que horas são?" Perguntou Percy

"Não" Confessei

"São seis horas. SEIS HORAS! São seis horas Luke sabe o que isso significa? Significa que..." Começou Percy

"Que vocês tem quatro horas para arrumar as coisas" Falou Thalia, com um sorriso no rosto "Não vou atrapalhar" Disse, e eu passei a mão por sua cintura, um silencioso pedido pra ela ficar mais tempo ali.

"Perai" Disse Nico "Não é a garota que bateu no seu carro, Percy?"

Os olhares se focaram no 'modo reconhecer' no rosto de Thalia. Não afrouxei meu aperto. Abri a boca para discutir, mas ela falou primeiro:
"Perai, não é aquele pentelho gótico?"

Eu e Beckendorf seguramos o riso.

Nico se levantou e apontou o dedo em direção ao nariz de Thalia.

"Olha aqui, sua estranha, você pode me chamar de idiota, criança ou qualquer outra merda, mas ninguém, NINGUÉM me chama de gótico!" Gritou

Ela olhou inexpressivamente para os olhos de Nico.

"Eu acho melhor você tirar esse dedo da minha cara e enfiar no seu..."

"ENTÃO!" Interrompi, e Percy quase caiu da cadeira. "Vamos... arrumar as caixas de som?"

"Posso ajudar?" Perguntou Thalia.

"Nã..." Começou Nico, mas Percy o interrompeu.

"Claro. Conecte os fios do palco, por favor." Ela concordou com a cabeça e com um pulo simples e ágil subiu no palco.

"Né, Luke?" Perguntou Percy.

"Hum...?" Falei, me virando, e percebi que tinha feito papel de bobo olhando pra Thalia "Er... Aham, claro."

Eles começaram a rir da minha cara.

"Que foi?" Perguntei

"Nada" Responderam entre as risadas.

"O que foi?" Insisti.

"Nada, você só falou pra gente que a mina que você pegou é enrugada" Falou Percy, e eles caíram novamente na risada

"Perseu, eu vou fazer VOCÊ criar rugas em uma cadeira de rodas" Ameaçei, indo em sua direção.

"Não, calma, perai, Luke, ela brincadeira!" Falou, desesperado, recuando três passos. Como ele caía fácil nas brincadeiras.

CREEEC.

Todos olhamos para os pés de Percy. Bom, abaixo deles... Estava a minha guitarra. Aqueles All Stars azuis idiotas massacraram minha guitarra!

"PERSEU!" Gritei

"Fuuu..." Falou, saindo de cima da minha guitarra amassada, destroçada e acabada.

Ele recuou e pegou minha guitarra destruída.

"Ahn...Desculpa?" Tentou

A única coisa que eu fiz foi pegar, mudo a guitarra nas mãos. Sei que pode parecer idiota, mas lembrei de todas as aulas, os treinos, os acordes. Lembrei de cada adesivo que colei nela, lembrei de todas as tardes que eu passava lustrando-a.

"Ah, Percy, olha o que você fez" Falei, com a voz meio manhosa

"Ei, cara... Tudo bem, a gente compra outra." Ele falou, tentando me consolar

"Outra? Que 'outra'? Não existe outra Percy. Era essa. Tipo, ela era especial." Choraminguei

Percy passou a mão na nuca.

"Foi mal, cara."

Suspirei fundo.

"Ei, Luke, eu posso consertar pra você." Ofereceu Beckendorf.

"Não, valeu, Beck, já era a hora dela." Falei, tentando disfarçar a importância da guitarra "Vou comprar outra."

"Tipo, agora?" Perguntou Nico " E o ensaio?"

"Eu vou" falou Thalia, pulando do palco.

"Você?" Percy falou.

"Sim, algum problema, ótario?"

"Não, é que..."

"Beleza" Falou ela, e pegou as chaves do bolso de Percy "Hasta La Vista Baby" Disse e piscou pra mim

"Acho que isso não vai dar certo. " Murmurou Beckie

"É capaz de ela comprar uma guitarra cor-de-rosa." Riu Nico

"Eu confio nela" Falei, somente andando pro palco pra conectar os fios.

"Tipo, como assim 'eu confio nela' se você acabou de conhecê-la?" Perguntou Percy

"Isso você vai saber quando encontrar a pessoa certa pra você. Vai ser como uma ponte de concreto para atravessar um rio feroz." Respondi

"Gente, alguém chamou William Shakspeare pro nosso show?" Perguntou, sorrindo um pouco

Sorri também e o ajudei a subir no palco. Olhamos pra baixo. As mesas arrumadas, o barman chegando de moto, as luzes de neon acesas, as cadeiras limpas, as bebidas prontas, tudo nos conformes. Observamos Nico e Beckendorf limpando o chão. A moça da limpeza acabava de chegar também pra limpar as paredes espelhadas. Tudo certo, só faltava conectar a iluminação do palco e afinar os instrumentos.

O que, pelo que me parecia, iria nos deixar com menos de uma hora para tomar banho. É, esse dia vai ser dureza.


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Notas finais do capítulo

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