Sugar, I Wanna Be With You escrita por bianogueira


Capítulo 2
I would make you mine, I would touch your lips


Notas iniciais do capítulo

Valeu os reviews, my "beibes"...tô postando! =P



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                                       Cap. 2 – “I would make you mine, I would touch your lips”

          Minha mãe acabara de perguntar sobre as garotas, como iam as “namoradinhas”, como elas costumam dizer.

          Ele riu. Aquela risada do tipo “eu não vou te falar, mesmo se estiver com alguma novidade sobre o assunto”. Aquela risada me dava calafrios... me atingia bem onde menos deveria...

          Não resisti. Voltei pra sala. Só para vê-lo. Só para ouvir a risada mais de perto. Só pra talvez, conseguir sentir o calor do corpo dele perto do meu.

          -Ah, Frank! – disse Donna, com um sorriso. – Estávamos falando agorinha sobre garotas! Aposto que você já tem alguma em vista no colégio, hein? – e soltou uma risada, sem sombra de dúvidas, simpática, tentando fazer eu me sentir melhor.

          É claro que ela não tinha intimidade o suficiente pra falar sobre isso comigo. E era o assunto que menos me interessava quando meus olhos só fitavam meu novo vizinho e meus pensamentos faziam um eco, gritando uma só palavra: Gerard, Gerard, Gerard.

          Eu sorri.
          -Na verdade, eu...-olhei pra minha mãe. Estava esperando uma resposta, como todos na sala. -...t-tenho! – falei sem pensar. Gerard, levantou suas sombrancelhas. Senti vontade de morrer. Ele sabia.
          -Ai que graça! – disse Donna. Minha mãe, nem ousei olhar. – E quem é ela?


          Tentei dar indiretas.


          -Eu ainda não falei com ela, é nova...
          -Mas que amorzinho! – exclamou Donna. Eu estava começando a ficar cansado daquele jeito meigo de ela falar, realmente não estava enganando nignuém, a não ser ela mesma...-Você é muito tímido?
          -U-um pouco...-olhei pra ele.Estava olhando meu corpo. Provavelmente, me julgando, dando notas. Gerard, por que você demora tanto pra entender?! Eu PRECISO DE VOCÊ, quero passar o resto da vida ao seu lado...Eu tinha vontade de gritar.


          -Mas ele tem jeito com as garotas! – disse minha mãe. Parecia que era a vez dela de disfarçar.


          Olhei surpreso pra ela.


          -Ah, eu sabia! – disse Donna, acompanhando minha mãe em uma risada alegre. – Esse seu jeitinho quieto, não engana ninguém...


          Fiquei vermelho, olhei pra ele. Agora, mantinha os olhos fixos nos meus. Mas não estava sorrindo. Estava sério, me olhando. Parecia feroz. Parecia que ia avançar em cima de mim. E QUEM ME DERA... Me senti vítima de um vampiro que me olhava da cabeça aos pés, obsceno, do jeito que eu queria...


          Comecei a suar. Sei que parece patético, mas sim, só a presença dele ali já me fazia suar frio. Minhas mãos, estavam geladas, eu engolia em seco. Eu me senti praticamente nu no reflexo dos olhos dele. Quase me jogo no chão, aos seus pés... Quase começo a implorar pra ele me tocar... Cheguei a me sentir nauseado, de vontade, de desejo... **que vontade de... agarrá-lo, fazê-lo só meu, de tocar aquela saliva, de morder aqueles lábios**...

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