Bad Luck escrita por natthy


Capítulo 1
CAPÍTULO 1: Azar




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Bad Luck


 

CAPÍTULO 1
Azar

 

"A vida tem um jeito engraçado de aprontar com você..."

 

 

— Não, não, não, não, não, não... — Murmurava comigo mesma, diminuindo a velocidade do carro. — Eles irão passar direto. Não é você quem eles querem parar. Não, não é você. Eles irão passar direto, eles irão passar direto...

Não, eles não passaram direto.

Suspirei, irritada, quando o policial em sua viatura fez sinal para que eu encostasse o carro.

Enquanto esperava que ele saísse, contornasse e viesse do seu para o meu carro, bati com a testa no volante, respirando fundo para evitar um ataque de pânico.

Eu sabia que ele não me causaria muito problema, já que o meu pai, Charlie, era o chefe de polícia da cidade e ele facilmente me livraria de problemas por ter passado da velocidade limite. Provavelmente, isso só me renderia um sermão sobre a minha e, claro, as vidas alheias.

Mas não era isso o que me preocupava agora.

Como eu já disse, esse policial não me meteria em encrenca. O meu verdadeiro problema era com a escola. Lá, sim, eu estava verdadeiramente fodida.

Eu já estava no último ano e tinha de passar direto em todas as matérias para ter direito à formatura, e isso, na situação em que eu me encontrava, era praticamente impossível.

De uns tempinhos pra cá, desde que comecei a trabalhar, minhas notas deram uma certa caída – mesmo que eu tivesse prometido ao meu pai que isso nunca, jamais, de forma alguma aconteceria.

Mas aconteceu.

E Charlie não faz a menor idéia disso, o que torna tudo ainda pior.

Bem, deixe-me fazer um pequeno resumo de minha vida para você: Eu sou Isabella Swan, tenho 17 anos, estou no último ano da escola, moro com meu pai, comecei a trabalhar para poder sair com mais freqüência com me namorado Jacob Black, por quem, admito, meu pai tem uma certa quedinha.

No bom sentido, é claro.

Quero dizer, no bom sentido para Jacob – nem sempre para mim.

Eu adoro meu namorado. Só que às vezes eu fico me perguntando... sabe... se todo aquele fogo descrito nos livros realmente existe. Porque, se existe, não é possível que seja isso o que eu sinto.

Mas eu não posso reclamar. Jacob é o melhor amigo que qualquer pessoa poderia desejar.

E é aí que está o meu problema: Jacob é o meu melhor amigo.

Angela, minha única e melhor amiga, tem amigos e namorado. Será possível que uma só pessoa possa ser os dois?

Depois de um ano e meio de namoro, tudo me leva a acreditar que sim. Sem contar que meu pai tem uma afeição muito grande por ele, já que o vira crescer, então isso torna nosso relacionamento muito mais fácil.

Um fato que pode provar isso é que se fosse por qualquer outro garoto, meu pai jamais concordaria em me ver trabalhando; na verdade, ele não teria nem me deixado terminar o pedido. Ele acha que eu estou numa idade em que deveria me dedicar unicamente aos estudos; e como ele pode me bancar em tudo, ele acha que trabalho para mim é uma coisa desnecessária.

O que, em parte, eu concordo. Mas eu não queria que fosse o meu pai quem fosse ficar pagando todos os meus encontros com Jacob. Não acho justo com ele. Ele não merece passar um mês inteiro trabalhando duro para depois eu torrar tudo sozinha.

E foi por isso que eu decidi começar a trabalhar e ganhar o meu próprio dinheiro. Só que eu acabava chegando sempre muito cansada em casa, e os fins de semana eu passava com Jacob, o que me dava tempo zero para os estudos.

Coisa da qual agora eu me arrependo profundamente.

Se eu pudesse voltar atrás...

Toc, toc.

Arrancando-me de meus pensamentos, o policial deu duas batidinhas com a ponta do dedo na minha janela.

Ergui a cabeça do volante e abaixei o vidro automático.

— Sim? — Sorri docemente, com a expressão mais inocente que consegui. Na realidade, eu só pensava "vá rápido com isso, por favor, vá rápido com isso!".

Ele não me deu a mínima, abaixando o olhar para uma espécie de prancheta em sua mão.

Bufei, um pouco alto demais, e essa pareceu ser sua deixa para começar a falar.

Quase uma eternidade depois eu fui liberada do sermão com uma multa. Esperei até que a viatura sumisse de vista e então, ignorando tudo o que eu acabara de ouvir, acelerei o carro – dando graças a deus por ser o de Jacob e não a lerdeza do meu – o máximo que pude a caminho da escola.

Eu estava 30 minutos atrasada para a aula de matemática. Justamente a aula em que eu estava péssima. E, sabem o quê mais? Hoje era o dia da prova final. Eu precisava tirar 9,5 e, se eu não conseguiria realizar esse milagre nem com todos os 40 minutos de prova, nem digo nada de fazê-la só em 10.

Entrei no estacionamento da escola e dei umas três voltas completas nele.

— Maravilha! — reclamei entre os dentes trincados, vendo que não tinha mais vaga nenhuma.

Uma certa parte do estacionamento estava em obras e por isso tinham menos vagas disponíveis.

Reprimindo a vontade de dar um soco em alguma coisa, dei a volta e estacionei na calçada do lado de fora da escola. Isso provavelmente me renderia mais uma multa por estacionar em local proibido, mas eu não estava dando a mínima. Me acertaria com Jacob depois.

Olhei no relógio e vi que só me restavam 5 minutos. Saltei pra fora do carro e bati a porta ao mesmo tempo em que começava a correr, apertando em seguida o botão do alarme, mas sem parar para ver se realmente o tinha acionado. Disparei escada à cima, agradecendo pelas pessoas estarem saindo da minha frente, mesmo que para isso elas me direcionassem um olhar não muito amistoso.

Cheguei na sala arfando e – apesar do frio que estava lá fora – suando bastante. Entrei empurrando a porta desengonçadamente, fazendo um barulho alto ao bater com a cintura em uma mesa.

Praguejei baixinho e me joguei em cima da professora. Antes mesmo que eu pudesse começar a implorar, ela murmurou um sonoro:

— Não.

A turma, que até então estava silenciosa, apenas observando meu modo desastrado de ser, começou a soltar uns risinhos.

Senti meu rosto começar a corar. Tentando ignorá-los, voltei minha atenção para a professora.

— Mas...

— Não.

— Mas eu...

— Não.

— O estacionamento...

— Não! — falou ela, em um tom de voz que dizia que não ia mais continuar com aquilo. — Sinto muito Isabella, mas você está reprovada — falou, sem parecer sentir porcaria nenhuma.

Trinquei os dentes e pisquei com força, tentando engolir um conhecido nó em minha garganta.

Era isso, eu estava acabada.

Meu pai iria me trucidar e depois ainda mandaria meus pedacinhos para a minha mãe.

Não que eu não sentisse saudade de morar com ela, mas... E meu namorado? E meus amigos?

Que amigos?, minha consciência zombou de mim.

Recolhi os últimos restinhos de minha dignidade, me virei e saí porta a fora de cabeça erguida, nem um pouco disposta a assistir os outros tempos de aula que ainda teria.

Já do lado de fora da escola, senti a brisa fria me abraçar e agradeci por isso. Eu ainda estava suando. Só que agora era de nervoso.

O que eu diria ao meu pai?

Maquinando mil e uma desculpas, segui para o lado de fora da escola.

Uma hora e meia depois eu já estava – há um bom tempo – estacionada na frente da minha casa e ainda não tinha encontrado a desculpa perfeita. Já estava preste a desistir quando ouvi meu celular tocar.

Vasculhei os bolsinhos da minha mochila até encontrá-lo no fundo do bolso menor, e então sorri, vendo o nome no visor.

— Hey, Edward!

Edward era uma das pouquíssimas crianças – e quando eu digo pouquíssimas, é porque eram só duas – que brincava comigo quando eu passava as férias de verão na casa da minha mãe.

Há muitos anos nós não nos víamos mais, mas mesmo assim, na medida do possível, mantínhamos contato.

E aí, Bella! — Eu quase podia enxergar o seu sorriso infantil, que fazia duas covinhas em suas bochechas rechonchudas. — Que saudade! Há quanto tempo a gente não se fala! Como vão as coisas por aí?

— Bom... Depende do ponto de vista. Acaba de me ocorrer que nem tudo será ruim, afinal de contas. Quer saber uma grande novidade?

Manda!

— Acho que te verei em breve. Provavelmente em um mês... Ou menos...

Enquanto dizia minhas últimas palavras, olhei pelo vidro retrovisor e vi que Charlie havia acabado de estacionar a viatura um pouco atrás de mim.

Tomada por um desespero repentino, resolvi sair dali. Ele já havia me visto aqui dentro do carro, é claro, mas eu ainda não estava pronta para ter a conversa com ele. Isso poderia esperar.

Ainda me sentindo agitada, com uma necessidade enorme de simplesmente fugir, pisei com tudo no acelerador, mas não havia percebido que a ré estava engatada.

Só finalmente percebera isso quando a frente da viatura se transformara em um monte de ferros amassados.

— Oh, meu deus! — arfei no telefone. — Definitivamente, menos.

— Isabeeeeeeellaaaa! — meu pai gritou.

O que foi isso? — Edward perguntou preocupado. — Que barulho foi esse? E por que tem alguém gritando?

Mordi meu lábio inferior com força enquanto continuava a ouvir meu pai gritando por mim da entrada de casa. Graças a Deus ele não estava dentro do carro!

— Eu acabo de bater na viatura de meu pai — murmurei. As palavras se embolavam umas nas outras enquanto eu tentava colocar tudo pra fora de uma vez; antes que Charlie cometesse o meu assassinato. — Bem, vou te contar tudo o que aconteceu: acordei atrasada, peguei um mega engarrafamento da casa de Jake para a escola e quando finalmente consegui uma estrada vazia eu levei uma multa. Cheguei faltando menos de 5 minutos na sala de aula porque não tinham mais vagas disponíveis no estacionamento da escola. A minha professora me reprovou. E agora, bem, agora eu bati no carro do meu pai. Se eu vou embora não é mais a questão. A questão é quando e, claro, se eu irei viva ou morta.

Edward riu; eu grunhi.

— Isso não é engraçado!

Me desculpe — ele murmurou, mas eu ainda podia ouvir o riso em sua voz. — Bem, mas não posso me desculpar por estar gostando que você venha para cá. Faz o quê?, uns 7 anos que a gente não se vê? Sinto muito por você estar vindo pelos motivos que está, mas fico feliz que venha.

Em seu tom de voz não consegui detectar nenhum tipo de brincadeira ou gozação.

Eu ia responder, mas quando abri a boca, soltei um gritinho, assustada, ao me deparar com meu pai esmurrando o vidro do carona tão fortemente que eu não duvidava nada de que ele pudesse quebrá-lo.

Não levei nem um segundo para fazer o que tinha de fazer.

Acrescentar na minha conta – que já está negativa, por sinal – mais o valor dos vidros automáticos de Jacob? Negativo!

Rapidamente tirei o meu cinto e abri a porta do carro. Enquanto via o meu pai dar a volta e caminhar em minha direção com uma expressão assassina, despedi-me de Edward.

— Te vejo em breve... Isso é, se eu estiver viva até lá.

Ele riu, desejando-me boa sorte, e então nós desligamos.

.

Como eu já sabia que ia acontecer, meu pai decidiu que o melhor para mim era ir morar com a minha mãe.

Em nenhum momento ele chegou a acusar Jacob por meu enorme tombo na escola, mas isso estava totalmente implícito em suas palavras.

Ele não colocaria a culpa em uma pessoa que fora criado tão próximo a ele que chegava a ser quase como um filho. Ele simplesmente decidira que nos manter por algum tempo afastados faria com que nós "recolocássemos a cabeça no lugar" – suas palavras.

Argh! Como se isso não quisesse dizer a mesma coisa!

Nesse momento eu estava novamente dentro do carro de Jacob – que só recebera um minúsculo amassado e alguns esfolados e arranhões na traseira – seguindo para sua casa em Seattle, para me despedir.

Meu pai não gostou muito da idéia, mas, de qualquer maneira, eu tinha de devolver seu carro, então muuuuito relutantemente, acredite, ele concordou em me deixar sair.

Não sei o que foi pior – pedir desculpas por estraçalhar seu carro, pedir desculpas pela multa ou pedir desculpa por ter sido reprovada.

A cada "novidade" que eu lhe contava, sua raiva parecia fazê-lo alcançar uma tonalidade mais intensa de vermelho. Ao chegar em minha terceira e última notícia, ele já estava praticamente no tom de roxo.

Chateações à parte, tudo o que eu queria agora era que Jacob me fizesse esquecer de tudo. Na verdade, esse era um dos meus propósitos por vir aqui. Essa seria nossa última vez – ao menos, só até as próximas férias, quando eu voltaria para cá – mas eu não queria pensar sobre isso. Deixaria para me lamentar depois.

Chegando a esquina da rua onde ficava o prédio dele, diminuí a velocidade. Rapidamente pulei para fora do carro e corri para dentro do prédio. Acenei para o porteiro enquanto passava por ele com passos no ritmo de uma corrida lenta, e em menos de 5 minutos eu já estava no quinto andar, na frente da porta de Jacob.

Vasculhei minha mochila a procura das chaves que ele me emprestara hoje de manhã. Não encontrei.

Continuei a procurar e, quando decidi que o melhor a fazer era tocar de uma vez a campainha, a porta foi aberta.

Ao ouvir o barulho de chave girando na porta pelo lado de dentro, já abri um pequeno sorriso para saudá-lo, mas, congelando-me e me fazendo ficar ainda mais branca que o normal, não fora Jacob quem abrira a porta.

— Hmm, posso ajudá-la? — Uma mulher morena com fortes traços indígenas perguntou.

Mil perguntas bombardearam minha mente, mas nenhuma conseguiu ultrapassar meus lábios.

Uns segundos se passaram e eu permaneci como uma estátua.

Vendo que eu não diria nada, ela virou-se para dentro, ainda segurando a porta.

— Jake? Você pode chegar aqui um instantinho?

Jake? Quem era ela e por que ela tinha tanta intimidade com ele? Só quem o chamava pelo apelido eram seus familiares e eu.

— Espere aí — gritou ele de volta —, ainda não encontrei.

Ele não especificou o quê ele não encontrara, mas pelo tom avermelhado que a pele da mulher ficara, eu já podia ter uma vaga idéia do que podia ser.

Ele sempre espalhava minhas roupas pelo quarto. Isso, quando não era pelo apartamento. Na hora de encontrá-las, elas apareciam nos lugares mais inusitados, arrancando gargalhadas nossas.

Agora eu não estava achando a menor graça.

Ainda vermelha, ela voltou-se para mim soltando uma risadinha.

— Tive sorte de conseguir encontrar meu sutiã, sabe como é — sussurrou ela de volta pra mim, em um tom brincalhão.

Aquela foi a gota d'água.

Rapidamente saí de meu estado de torpor e me virei, andando em direção ao elevador. Eu apertava o botão furiosamente.

— Ei, garota! O que foi? Você não estava procurando alguma coisa? Ou alguém? Não quer deixar reca...

Entrei no elevador e deixei que as portas se fechassem, deixando-a falar sozinha.

Enquanto o elevador chegava no térreo, comecei a dar voltas nele, de um lado para o outro.

Eu não sabia o que fazer. E como sempre fora uma covarde, fugir me parecera ser a melhor solução. Mas... uma explicação era o mínimo que Jacob me devia, certo?

Virei-me de costas para as portas do elevador e encarei meu reflexo no espelho.

Nenhuma lágrima, nada de maxilar trincado tentando empurrar um nó na garganta ou até mesmo olhos marejados.

Enruguei a testa, ainda me observando. Quando as portas se abriram, tentei sair de dentro do prédio o mais rápido possível.

Ao chegar do lado de fora, enfiei a mão no bolso de minha calça jeans para pegar a chave do carro.

Eu havia contado com Jacob para me levar de volta, e como eu estava sem dinheiro para o táxi, não levei muito tempo para decidir que seria com o carro dele que eu voltaria para casa.

Se ele o quisesse de volta, ele que fosse buscar!

Tirei minha mão do bolso de trás da calça e enfiei no da frente. Nada. Enfiei no do lado esquerdo. Nada. Enfiei novamente nos bolsos de trás.

Nada.

— Oh, meu deus! — arfei.

Não era possível! Eu não podia ter esquecido as chaves na ignição! Pelo amor de Deus, que tipo de estúpida eu era? Esquecer das coisas dessa maneira simplesmente não faziam o meu perfil. O que estava acontecendo comigo hoje? O mundo inteiro parecia estar contra mim!

Fechei meus olhos com força, mordendo o lábio inferior.

Se eu olhasse ao redor, eu sabia muito bem o que encontraria na calçada – o vazio –, então, com medo, preferi deixar que minha mente vagasse, tentando deixá-la acreditar que isso era um sonho.

— Senhorita? — Ouvi alguém me chamar.

Amaldiçoei o infeliz que havia me tirado do meu faz-de-conta. Abrir os olhos agora era inevitável.

— Algum problema? Posso ajudar em alguma coisa? — perguntou.

Um velhinho bondoso estava com sua mão apoiada em meu ombro, encarando-me preocupado.

Lancei-lhe um sorriso encorajador, tentando mostrar-lhe dessa maneira que estava tudo bem. Mas, preocupada com o carro de Jacob do jeito que eu estava, tudo o que saiu foi uma careta estranha, e isso só pareceu deixá-lo ainda mais preocupado.

Ele começou a dar pequenas e ritmadas palmadinhas em minhas costas, murmurando coisas como "vai ficar tudo bem" ou "tudo vai dar certo".

Trinquei os dentes.

Agora sim as malditas lágrimas resolviam aparecer!

Repetindo como um mantra que ele não era ninguém a não ser somente um velho bisbilhoteiro, que não estava nem um pouco preocupado comigo, e, sim, com a fofoca que estaria por trás de minhas humilhantes feições, tomei coragem e dei uma olhada ao redor.

O extremamente caro, maravilhoso e nada chamativo carro de Jacob não estava em lugar nenhum.

Puta que pariu! — gritei, assustando o velhinho.


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