Never Gonna Be Alone escrita por BLady


Capítulo 1
Never Gonna Be Alone


Notas iniciais do capítulo

LEIAM POR FAVOR:
Eu não sou boa em escrever histórias completas. Mas eu adoro o ponto alto da história: o diálogo entre os protagonistas. Mocinho e mocinha, melhores amigas, pais, família, enfim. Então eu comecei a escrever só essa parte, já que eu nunca tinha paciência para a história toda.
"Mas é totalmente inútil um diálogo sem uma história". Por isso você pode pegar esse diálogo se quiser e colocar na sua história. Fique a vontade para pegar a minha historia, e eu acho créditos uma bobagem. Se você quiser dar porque acha que eu mereço uma propaganda grátis kk, ótimo, caso contrário sem problemas. Só deixe um recado para eu ler a história! Não me importo com alterações, nem críticas.
xoxo, Lady B.



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If you ever feel like letting go, I won't let you fall.

 

 

—Pare de me dizer o quanto você esta sofrendo. Quantas noites sem dormir você passou pensando em mim? Quantas vezes você ouviu a minha voz gritando na sua mente? Quantas lágrimas você derramou por mim? Quantas meninas você deixou de beijar porque elas não seriam tão boas quanto eu de qualquer jeito? Quantas vezes uma música te fez chorar? Quantas fotos te fizeram reviver tudo aquilo que passamos? Quantas vezes sua mente ficou em silêncio tentando me tirar da sua cabeça? Quantas pessoas te consolaram até você perceber que só o meu abraço resolveria?

—Não fale como se eu não me importasse.

—Não se faça de vítima.

—Eu me importo. Eu senti sua falta. - João tremia

—E qual foi o seu jeito de esquecer? Beijando a primeira que aparecesse? Enchendo a cara todo final de semana? - As lágrimas começaram a cair enquanto Clarissa tentava mantê - las apenas dentro de seus olhos.

—O que você queria que eu fizesse? Sentasse e chorasse? Me desculpe por não ser perfeito, me desculpe por não ser como você. - Clarissa agora lembrava como João ficava irritado fácil. Mas felizmente ela sabia que essa era a melhor maneira de disfarçar tristeza.

—Não ser como eu, claro. Por que parece que isso soou como um "não sou bobo como você"?

—Eu não disse isso.

—Não precisava.

—Por favor. A unica coisa pior que ficar sem você, é ficar perto de você sem poder estar com você.

—Quando eu cheguei você não parecia muito triste. Você sobreviveu muito bem dois anos sem mim.

—O que você queria? Que eu me trancasse em casa para sofrer, esquecesse os meus amigos para curtir a nossa distancia? 

—Eu queria que você tivesse ligado. - Trêmula, Clarissa finalmente diria aquilo que sonhava em dizer a João. - Queria que você tivesse perguntado como eu estava. Mas você estava ocupado ficando bêbado para me esquecer.

—Eu não tive coragem de falar com você. Você sabe que eu não gosto de chorar, de me sentir fraco. Falar com você acabava comigo.

—E ai você simplesmente desiste de mim e esquece que você deixou alguém há quilômetros de distancia pensando em você.

—Você também não tentou esquecer?

—Porque eu pensei que você já tivesse superado!

—Pare de me culpar! - Irritado, João levantava a voz.

—Você não pode deixar o seu orgulho de lado por nós. - Clarissa gritava soluçante, buscando sua voz no meio das lágrimas.

—Você também não veio falar comigo.

 

Silêncio.

O silêncio os estava consumindo.

Pela primeira vez, uma lágrima ameaçava cair dos olhos de João. Ela caia escondida no canto de seus olhos. Era a primeira vez que ele chorava por uma menina, por qualquer pessoa. Na verdade, era a primeira vez que ele chorava com alguém para ver.

Mas ele parecia não se importar. Agora tudo que o prendia eram os olhos vermelhos de Clarissa. Quase se esquecera como era horrível vê - la chorar. Clarissa chorava como uma criança. Ela ficava quente e vermelha como seus olhos estão agora. Suas pernas tremiam. Seus braços estavam pesados, e tudo que ela conseguia fazer era soluçar e olhar para baixo. Olhar para João era ainda mais insuportável.

Não havia dúvidas que Clarissa amava João, mas o que aconteceria agora? Clarissa estava pronta para amar o que João havia se tornado, ou João é que deveria estar pronto para voltar a ser aquilo que Clarissa amava?

—Eu não posso te obrigar a ficar comigo. Mesmo sabendo que eu te faria feliz. Mesmo sabendo que eu mudaria por você. Se você não quer, tudo bem, vai. Só me diga: por que você esta chorando?

—Você não percebe? Eu senti sua falta, João. Por mais horrível que seja admitir isso, eu gosto de você. - Clarissa para e respira. As lágrimas seguiam caindo e agora ela olhava para João com a visão embassada - Mas eu tenho medo. Nós só ficamos juntos quando vivemos fora da realidade.

—Eu não posso fazer nada se você não quer ficar. Como você disse, eu sobrevivi dois anos sem você. S ó não pense que foi fácil. Agora, só me deixe eu te abraçar. Depois, se você quiser, vai embora.

Clarissa passou seus braços pelo pescoço de João enquanto ele a segurava pera cintura. No início, seus corpos apenas se encostaram. Mas então João percebeu que aquele poderia ser o último abraço que daria em Clarissa, e a segurou com mais força. Clarissa retribuiu.

Suas lágrimas secaram.
Aquele não podia ser o último.
Não era hora de partir.

—Nunca me deixe partir, ok? - Clarissa sorria enquanto sua cabeça se encostava no ombro de João.
—Eu nunca vou deixar. 


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Notas finais do capítulo

"A personalidade criadora deve pensar e julgar por si mesma, porque o progresso moral da sociedade depende exclusivamente da sua independência" - Albert Einstein.
xoxo, Lady B.



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