A luz do sol atravessava as cortinas claras, piscou os olhos algumas vezes e abriu os olhos para logo depois espreguiçar os braços, sentiu algo ao seu lado, um corpo.

Levantou-se apressadamente, mais uma, mais uma mulher... Tinha noites de prazer com as mulheres que caiam aos seus pés, ao acordar as expulsava de sua cama, era uma rotina, rotina costumeira. Com essa também não seria diferente,cutucou-a e ela murmurou algo que não prestou atenção,parecia que ela não estava querendo se retirar de seu recinto.

-Acorda.

-Hummmmm. Só mais uuum pooouco.

A mulher disse manhosa, revirou os olhos perdendo paciência.

-Anda!Sai logo da aqui!

Gritou irritado a mulher se levantou assustada, jogou as roupas para ela e a empurrou da cama para logo depois fechar a porta em sua cara.

Sua vida era recheada de mulheres, indo, vindo,saindo,entrando, mas nunca uma prestava o bastante para si. Todas o enjoavam nojentas, algumas cobravam outras davam de graça, todas iguais. Nenhuma o encantava como ela o encantou...

Suspirou pesadamente e se levantou se vestido rapidamente com uma calça preta folgada, andou até o espelho e retirou a mascara.

Encarou o rosto a sua frente, olhos vermelhos cabelos loiros, pele levemente bronzeada, caninos a mostra. Esse era ele, um demônio, demônio sem sentimentos, nojento.

Não mostrava seu rosto a ninguém sempre usando uma mascara negra, nem as mulheres em sua cama tinham esse privilegio. Elas também não tinham o privilegio de saber seu nome, não tinha um nunca teve. Era uma pessoa,sem nome,sem identidade,não,era um demônio ninguém se importaria com sua real suposta identidade.

Era isso que pensava uma vez sua mente o enganou pensando que podia amar que podia sentir que podia ter nome. Um grande engano, uma farsa das sujas, fedidas, nojentas.

Recolocou a mascara que escondia sua face e cabelos, escondia algo que não queria conhecer. Trocou-se de roupa, mascara negra, roupas negras, ele era negro, ele era obscuro.

Andou devagar em direção a porta, tocou na maçaneta e alguém bateu rapidamente na porta, abriu-a se deparando-se com o dono do hotel.

-Senhor, foi lhe enviado uma carta diretamente do rei de Luna.

O homem estendeu a mão lhe mostrando um papel amarelo com o selo do próprio rei.

?Lua... Reino da Lua... Ela...?

Pegou o papel exitante e o homem fez uma reverencia e se retirou a passos pequenos e rápidos rebolando a bunda extremamente chamativa.

Trancou a porta e se sentou na cama, será que abria a carta?O que o rei queria com ele?Depois de tantos anos... Justamente o rei,em pessoa aparentemente lhe enviava uma carta.O que ele queria?

...